quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Novas formas de inteligência: A evolução da mente humana


Tudo o que tem vida evolui, seguindo na direção do progresso, podemos dizer que é a lei da vida. Todos os organismos vivos tem como base o crescimento, o desenvolvimento e a multiplicação, ou seja, a geração de novos exemplares, novas vidas.Com o ser humano não seria diferente: estamos em constante evolução. Mas o que vem a ser essa evolução?
A evolução se refere a toda modificação para melhor que o ser passou, passa e passará em sua existência num sistema, sendo que dependendo do organismo pode passar a não mais existir da forma conhecida, passando assim a ser substituído por outro. O termo evolução vem do Latim evolutio que significa “desabrochamento” e até o século XVII foi utilizada para referir ao desenvolvimento embriológico. Desde o século XIX, o termo evolução foi utilizado como referência a evolução biológica e as mudanças nas características de vida.
Para a evolução do ser humano temos desde o homem-de-neandertal a cerca de 300.000 anos atrás chegando aos homo sapiens (homem racional), que para os antropólogos, chegou a conviver com o homem de neandertal por volta de 200.000 anos atrás como o homo erectus, seus antecessores.Com o advento do raciocínio é que o Homem passou a colonizar o planeta, começando pelo que hoje conhecemos como Europa e Oceania, há 40.000 anos atrás. O ser humano está em evolução há pelo menos 300.000 anos e isso engloba vários aspectos, desde os físicos até os espirituais.
Hoje estamos no ano de 2008 d.C., contamos com muita tecnologia que nos ajuda em vários pontos da vida, como nos aparelhos para detecção de doenças graves, como nos meios de transportes onde podemos ir de um continente a outro em horas. E tudo o que temos se deve ao fato do ser humano ter evoluído mentalmente; ter posto a sua inteligência a prova.Pensamos, fazemos e temos.Não precisamos ir muito atrás pra notar como evoluímos em termos sociais e culturais, hoje não precisamos de grandes rituais ou templos cheios de ouro para ‘louvar’ a Deus, não precisamos de sacrifícios…
Hoje estamos aprendendo que necessitamos buscar a paz e o amor de Deus em nós mesmos, e para isso precisamos de concentração, boa auto-estima, disciplina e boa vontade. Estamos aprendendo que somos responsáveis por nossa própria vida, por nossas alegrias e tristezas, por nossas vitórias e derrotas.Aos 8 anos da era 2000, estamos vivenciando uma grande transformação humana, onde percebemos com a própria vida que somos muito mais do que simples matéria, que somos o potencial da divindade em forma humana, que podemos criar o que quisermos, basta usarmos nossa tão preciosa mente. Temos tudo ao nosso alcance, sempre tivemos, mas sempre demos o valor de nossas conquistas a outros, como deuses, santos, etc… Chegou o tempo de termos o que quisermos ter, de sermos quem viemos pra ser… É o tempo de ter CONSCIÊNCIA!
Para ter devemos ser. Tudo volta ao ponto de origem. Sempre existe dois lados e ao escolher um, não importando o qual você terá que ter contato com o outro. Portanto saiba que antes de escolher é necessário pensar nas conseqüências.
É hora de mudar a forma de educar nossos filhos, o mundo não dá espaço para birras, choros e manhas, é um novo momento, estamos evoluindo muito rapidamente e se você quer o melhor para seu filho é chegado o momento de ensiná-lo a ter responsabilidade por seus atos, aprender a fazer suas próprias escolhas. É hora de ensinar os nossos filhos a pensar melhor, ou seja, a ter bons pensamentos visto que tudo o que pensamos atraímos e realizamos.É realmente uma nova era.E eu, que estou no mesmo barco que você, estou aqui torcendo para que a humanidade perceba que no futuro não caberá mais o egoísmo e o apego excêntrico. Enfim… Tudo muda tudo está mudando… Eu e você também estamos.
Em breve veremos que o ser humano é dotado de outras características e capacidades que até então eram consideradas de ‘anormais’, como a capacidade de comunicação mente-a-mente (telepatia), poder de realizar curas, capacidade de mover objetos, dentre tantas outras; essas capacidades serão normais daqui a alguns anos, poucos serão os que não se comunicarão por telepatia. Essa é uma evolução da capacidade mental do ser e uma evolução da inteligência humana.Com certeza o que você está lendo aqui já não parece coisa de ficção científica, mas sim algo tão possível como a construção de algum novo aparelho tecnológico.
Vamos pensar no nosso amanhã, mas antes vamos aprender a fazer as melhores escolhas hoje.


Ótimas escolhas e pensamentos maravilhosos é o que desejo a vocês.

FORMIGAS


Observe como os adultos matam as formigas, enquanto as crianças param para observá-las. E quanta coisa as crianças fazem que nos lembra a filosofia da formiga de Jim Rohn. Todos nós deveríamos observar um pouco mais como elas se comportam. Essa filosofia é dividida em quatro partes.
Primeira parte: FORMIGAS NUNCA DESISTEM (as crianças também não desistem. Elas persistem, e ao esgotarem todas as alternativas, criam novas. É só observá-las no supermercado com os pais). Essa é uma incrível forma de encarar a vida. Sempre que uma formiga tem um objetivo, veja como ela procede. Ao encontrar um obstáculo irá dar a volta, passar por baixo, subir por ele, se for preciso irá contornar o aposento inteiro para ultrapassá-lo. Mas não voltará atrás. Que filosofia essa de nunca desistir, de buscar a maneira de chegar até onde se propôs para atingir o seu objetivo.
Segunda parte: FORMIGAS PENSAM NO INVERNO DURANTE TODO O VERÃO(as crianças também. Todas querem ter o seu porquinho de guardar moedas para comprar alguma coisa no futuro). Essa é outra perspectiva interessante. Não que tenhamos de ficar preocupados com o futuro, por tempos ruins que poderão vir. Só não devemos ser ingênuos de achar que o verão irá durar para sempre. Para isso até existem os planos de previdência privada e formas de poupança. As formigas trabalham, colhem e guardam durante o verão para ter o suprimento quando o inverno chegar. Pense além do verão, pois com certeza uma hora ele acaba.
Terceira parte: FORMIGAS PENSAM NO VERÃO DURANTE TODO O INVERNO (quando está frio e chovendo, as crianças já estão planejando para quando o sol sair). E como isso também é importante. Durante o inverno as formigas lembram para elas mesmas que esse frio, chuva e céu escuro não irá durar para sempre; logo estaremos na grama verde novamente. E no primeiro dia de calor elas já aparecem em todos os lugares. Se entrar uma frente fria nos primeiros dias da primavera, elas se recolhem mais um pouco, mas logo voltam com tudo.
Quarta parte: quanto uma formiga deverá juntar durante o verão para passar o inverno? Resposta. TUDO QUANTO ELA PUDER (novamente observe as crianças com os pais no supermercado). Que filosofia incrível essa de tudo quanto eu puder fazer, enquanto puder fazer. Tudo isso nos remete a um outro conceito que é inerente aos bons resultados em todos os sentidos: Ação Positiva. UAU!!! Que seminário ou palestra fabulosa isso daria. O SEMINÁRIO DA FORMIGA E DAS CRIANÇAS. Nunca desista, pense à frente, mantenha-se positivo, junte tudo o que puder. À filosofia da formiga

Somos o que decidirmos ser.

A vida é cheia de opções que nos levam a decisões que por fim nos levam a ter consequências… Boas ou ruins…
Isso só depende do que decidirmos fazer, as vezes parece que estamos num caminho maravilhoso, aí começam as consequências e a vida pira, bem… Essa é a hora de parar tudo e analisar o que fizemos, o que nos fez chegar até ali, ou seja, como foi que essa história começou, quais opções haviam e qual a decisão tomada.
O nosso hoje é exclusivamente fruto do nosso ontem e o nosso amanhã será o fruto do nosso hoje.
Parece coisa de avó, rs, pode até ser, mas a verdade é que essa é a fórmula da vida: ação e reação, fazer e acontecer.
Só não se movimenta o que está morto.
Eu estou viva e com certeza se você está lendo essas palavras também está vivo. Geramos e consumimos energia, pura consequência da vida.
Pra que tudo isso?
Pra deixar fluir, pra acontecer o inevitável, pra comunicação fazer o seu papel, pra mostrar que o ser humano precisa entender o seu papel na evolução do universo que por sinal continua em crescimento, logo é vivo.
Será que é saudável que nos prendamos a padrões de beleza e estética?
Será que é no mínimo bom termos tanta besteira em nossas televisões? Será que isso é lazer?
Como será o amanhã?
O que estamos fazendo hoje é o que nossas crianças, já não mais crianças, irão colher amanhã.
Creio que é hora de mudarmos nosso comportamento e abrir nossas mentes quanto ao futuro, justamente para que haja um futuro.
Desejo de coração que a consciência dos seres humanos se abra para os resultados de suas próprias ações.
Tenha um bom presente para garantir um bom futuro, faça escolhas ruins e terá um resultado ruim.
Se não fez boas escolhas no passado, tome isso como lição, aprenda! Tome consciência de seus atos e faça melhor na próxima vez, o futuro serve para isso; é a revisão do que se fez comparado com o resultado, é o aprender na prática.As opções sempre existirão, depende de nós fazermos uma boa avaliação delas antes de decidir. Tudo o que fazemos hoje volta para nós amanhã.
Se quisermos amor, sim, é nossa obrigação e dever ser amor HOJE.Se quisermos respeito, devemos começar a respeitar TUDO já.Se quisermos compreensão, devemos começar a compreender, pois somos únicos e temos nossas próprias formas: de agir, pensar, sentir, etc.
A vida sempre irá devolver no futuro o que dermos hoje a ela.
SEJA HOJE O QUE VOCÊ QUISER TER AMANHÃ.
Compreenda essa questão e terá o domínio na prática da lei da ação e reação. É real e cientificamente comprovada. A compreensão do momento atual de sua vida é a garantia de um futuro consciente e talvez muito melhor, pois isso só vai depender do que você vai fazer com essas informações.
Não queira TER sem antes SER, você ficará apenas com vontade de ter e se sentirá frustrado, pois é fisicamente impossível a reação chegar antes da ação.Tudo começa no ser, ou seja, de dentro de você mesmo para o meio ambiente.Queira, sinta e faça: os resultados só dependem de você. Se você compreender o que acabou de ler, aja e mude a sua vida, reclamar que não tem não faz acontecer.
Desejamos que essas palavras abram novos horizontes em suas mentes e vidas.
Nosso abraço fraternal a todos.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

LIBERTE-SE


O passado é passado. Não podemos mudá-lo no presente. Todavia, podemos modificar nossos pensamentos sobre o passado. Como é tolo nos punir no presente porque alguém nos magoou no passado distante...
Muitas vezes digo as pessoas que possuem profundos padrões de ressentimento: "Por favor, comece a dissolver o ressentimento agora, enquanto é relativamente fácil. Não espere até estar sob a ameaça do bisturi de um cirurgião ou no seu leito de morte, quando terá de lidar também com o pânico". Quando estamos em pânico, é muito difícil focalizarmos nossas mentes no trabalho de cura. Precisaremos de mais tempo para primeiro dissolver nossos medos.
Se escolhermos acreditar que somos vítimas indefesas e que tudo é inútil, o Universo nos apoiará nessa crença e cairemos ainda mais fundo.
É vital que nos liberemos dessas idéias e crenças tolas, fora de moda, negativas, que não nos apóiam e não nos nutrem. Até mesmo nosso conceito de Deus precisa ser modificado para que tenhamos um Deus por nós, não contra nós.
Para nos libertarmos do passado, devemos estar dispostos a perdoar...Precisamos escolher nos libertar do passado e perdoar a todos, inclusive a nós mesmos. Talvez não saibamos como perdoar e talvez não queiramos perdoar. Porém, o simples fato de dizermos que estamos dispostos a perdoar dá início ao processo.
Para nosso próprio bem é imperativo que "nós" nos libertemos do passado e perdoemos a todos.
"Eu o perdôo por não ser como eu queria que você fosse. Eu o perdôo e liberto."Essa afirmação nos liberta.
Todas as doenças têm origem num estado de não-perdãoSempre que estamos doentes, necessitamos procurar dentro de nossos corações para descobrirmos quem precisamos perdoar.
O conhecido livro Course in Miracles (Um curso em milagres) diz: "Toda doença tem origem num estado de não-perdão" e "Sempre que ficamos doentes, precisamos olhar à nossa volta para vermos a quem precisamos perdoar".
Eu acrescentaria a isso que a pessoa a quem você achará mais difícil perdoar é a DA QUAL VOCÊ MAIS PRECISA SE LIBERTAR. Perdoar significa soltar, desistir. Não tem nada a ver com desculpar um determinado comportamento. É só deixar toda a coisa ir embora. Não precisamos saber como perdoar. Tudo o que necessitamos fazer é estarmos dispostos a perdoar. O Universo cuidará dos "como".
Compreendemos bem demais nossa própria dor. Como é difícil para a maioria de nós compreendemos que eles, sejam lá quem forem, que mais precisam de nosso perdão, também estão sofrendo dor. Precisamos entender que eles estavam fazendo o melhor que podiam com a compreensão, a consciência e o conhecimento que tinham na época.
Quando alguém vem a mim com um problema, não importa qual seja - má saúde, falta de dinheiro, relacionamentos insatisfatórios, criatividade sufocada -, trabalho unicamente numa só coisa, ou seja, em amar o eu.
Aprendi que, quando realmente amamos, aceitamos e aprovamos a nós mesmos exatamente como somos, tudo na vida funciona.
É como se pequenos milagres estivessem em todos os cantos. Nossa saúde melhora, atraímos mais dinheiro, nossos relacionamentos tornam-se mais satisfatórios e começamos a nos expressar de forma plena e criativa. Tudo parece acontecer sem nem mesmo tentarmos.Amar e aprovar a si mesmo, criar um espaço de segurança, confiança, merecimento e aceitação resultará na criação da organização da sua mente, criar relacionamentos mais amorosos em sua vida, atrair um novo emprego e um novo e melhor lugar para viver, e até permitir que seu peso corporal se equilibre. Pessoas que amam a si mesmas e aos seus corpos não se prejudicam nem prejudicam os outros.
A auto-aprovação e a auto-aceitação no aqui e agora são as principais chaves para mudanças positivas em todas as áreas de nossas vidas.
O amar a si mesmo, amar o eu, começa com jamais nos criticarmos por nada. A crítica nos tranca dentro do padrão que estamos tentando modificar. A compreensão e os sermos gentis conosco mesmos nos ajudam a sair dele. Lembre-se, você esteve se criticando por anos e não deu certo. Tente se aprovar e veja o que acontece.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Era uma vez um velho carpinteiro que trabalhava em uma empresa construindo casas. Após muitos anos de trabalho, pois havia iniciado na empresa ainda criança, chegou o momento da aposentadoria. O carpinteiro anunciou ao seu chefe que estava pronto para parar de trabalhar, ainda que isso representasse uma perda financeira, pois o seu salário seria reduzido em relação ao que ganhava. Essa perda seria compensada pelas horas de descanso que passaria junto à sua querida esposa, seus filhos e netos.
O chefe, embora triste por perder um funcionário tão exemplar, compreendeu o desejo do velho carpinteiro e pediu-lhe que trabalhasse na construção de uma última casa como um favor para a empresa. O carpinteiro, já cansado, começou a construção de forma desleixada. Na falta de materiais de qualidade usou materiais inadequados; os acabamentos foram feitos de qualquer maneira; por fim, terminou a construção apenas para dar cabo da sua última tarefa. Ao despedir-se do chefe, este lhe coloca uma chave na mão e lhe diz: tome a chave. Esta casa é o presente da empresa para você, como reconhecimento pelo bom trabalho que desempenhou toda a vida na empresa.
Que lição o velho carpinteiro pode ter aprendido em sua última tarefa. E que lições essa história nos ensina! A lição da persistência; a lição da consistência em nossas ações; a lição da qualidade de vida que construímos em todos os aspectos. Com a lição da persistência, aprendemos que sempre podemos ir mais longe por mais cansados que estejamos. Muitas vezes estamos a um passo do sucesso, ou talvez a algumas braçadas da praia. Bastando saber qual é o limite entre persistência e teimosia, nunca é o momento para esmorecer. Com a lição da consistência, aprendemos que ela se aplica não apenas aos aspectos de trabalho, mas a todos os aspectos da vida, inclusive (e principalmente) na vida pessoal. De nada adianta o esforço de trabalho apenas momentâneo. De nada adianta um pai carinhoso por alguns minutos. De nada adianta uma esposa amorosa por alguns momentos. Os momentos de ira e discussão que sobrevêm, por menores que sejam, terminam por se sobrepor e destruir todos os momentos agradáveis construídos antes. Um trabalho bem feito durante tanto tempo, poderá ser demolido por apenas algumas poucas ações de baixa qualidade. Feliz ou infelizmente, armazenamos na memória muito mais as coisas negativas e ruins do que as coisas positivas. E a lição da qualidade da vida que construímos, dia após dia, ano após ano? Será que se o carpinteiro soubesse que estava construindo a sua própria casa, teria desleixado em sua construção? E a sua vida, como vem sendo construída? Você tem aplicado toda a qualidade nesse trabalho de construção utilizando sempre os melhores materiais? Essa qualidade implica desde os alimentos que ingere, a ginástica que pratica e os livros que lê, até os pensamentos que tem, as pessoas com quem se relaciona e as escolhas que faz na vida. É bom ter em mente que nossa vida hoje é o resultado das escolhas que fizemos ontem e nossa vida amanhã será o resultado das escolhas que fizermos hoje. Que suas escolhas sejam sempre as melhores!

Tudo o que tem vida evolui, seguindo na direção do progresso, podemos dizer que é a lei da vida.


Tudo o que tem vida evolui, seguindo na direção do progresso, podemos dizer que é a lei da vida. Todos os organismos vivos tem como base o crescimento, o desenvolvimento e a multiplicação, ou seja, a geração de novos exemplares, novas vidas.Com o ser humano não seria diferente: estamos em constante evolução. Mas o que vem a ser essa evolução?
A evolução se refere a toda modificação para melhor que o ser passou, passa e passará em sua existência num sistema, sendo que dependendo do organismo pode passar a não mais existir da forma conhecida, passando assim a ser substituído por outro. O termo evolução vem do Latim evolutio que significa “desabrochamento” e até o século XVII foi utilizada para referir ao desenvolvimento embriológico. Desde o século XIX, o termo evolução foi utilizado como referência a evolução biológica e as mudanças nas características de vida.
Para a evolução do ser humano temos desde o homem-de-neandertal a cerca de 300.000 anos atrás chegando aos homo sapiens (homem racional), que para os antropólogos, chegou a conviver com o homem de neandertal por volta de 200.000 anos atrás como o homo erectus, seus antecessores.Com o advento do raciocínio é que o Homem passou a colonizar o planeta, começando pelo que hoje conhecemos como Europa e Oceania, há 40.000 anos atrás. O ser humano está em evolução há pelo menos 300.000 anos e isso engloba vários aspectos, desde os físicos até os espirituais.
Hoje estamos no ano de 2008 d.C., contamos com muita tecnologia que nos ajuda em vários pontos da vida, como nos aparelhos para detecção de doenças graves, como nos meios de transportes onde podemos ir de um continente a outro em horas. E tudo o que temos se deve ao fato do ser humano ter evoluído mentalmente; ter posto a sua inteligência a prova.Pensamos, fazemos e temos.Não precisamos ir muito atrás pra notar como evoluímos em termos sociais e culturais, hoje não precisamos de grandes rituais ou templos cheios de ouro para ‘louvar’ a Deus, não precisamos de sacrifícios…
Hoje estamos aprendendo que necessitamos buscar a paz e o amor de Deus em nós mesmos, e para isso precisamos de concentração, boa auto-estima, disciplina e boa vontade. Estamos aprendendo que somos responsáveis por nossa própria vida, por nossas alegrias e tristezas, por nossas vitórias e derrotas.Aos 8 anos da era 2000, estamos vivenciando uma grande transformação humana, onde percebemos com a própria vida que somos muito mais do que simples matéria, que somos o potencial da divindade em forma humana, que podemos criar o que quisermos, basta usarmos nossa tão preciosa mente. Temos tudo ao nosso alcance, sempre tivemos, mas sempre demos o valor de nossas conquistas a outros, como deuses, santos, etc… Chegou o tempo de termos o que quisermos ter, de sermos quem viemos pra ser… É o tempo de ter CONSCIÊNCIA!
Para ter devemos ser. Tudo volta ao ponto de origem. Sempre existe dois lados e ao escolher um, não importando o qual você terá que ter contato com o outro. Portanto saiba que antes de escolher é necessário pensar nas conseqüências.
É hora de mudar a forma de educar nossos filhos, o mundo não dá espaço para birras, choros e manhas, é um novo momento, estamos evoluindo muito rapidamente e se você quer o melhor para seu filho é chegado o momento de ensiná-lo a ter responsabilidade por seus atos, aprender a fazer suas próprias escolhas. É hora de ensinar os nossos filhos a pensar melhor, ou seja, a ter bons pensamentos visto que tudo o que pensamos atraímos e realizamos.É realmente uma nova era.E eu, que estou no mesmo barco que você, estou aqui torcendo para que a humanidade perceba que no futuro não caberá mais o egoísmo e o apego excêntrico. Enfim… Tudo muda tudo está mudando… Eu e você também estamos.
Em breve veremos que o ser humano é dotado de outras características e capacidades que até então eram consideradas de ‘anormais’, como a capacidade de comunicação mente-a-mente (telepatia), poder de realizar curas, capacidade de mover objetos, dentre tantas outras; essas capacidades serão normais daqui a alguns anos, poucos serão os que não se comunicarão por telepatia. Essa é uma evolução da capacidade mental do ser e uma evolução da inteligência humana.Com certeza o que você está lendo aqui já não parece coisa de ficção científica, mas sim algo tão possível como a construção de algum novo aparelho tecnológico.
Vamos pensar no nosso amanhã, mas antes vamos aprender a fazer as melhores escolhas hoje.


Ótimas escolhas e pensamentos maravilhosos é o que desejo a vocês

A DÚVIDA é um dos sentimentos que mais perturba a mente do ser humano



HUMOR











quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Por que é tão difícil ‘desinstalar’ Deus e Religião do subsconsciente das pessoas?

Para quem estranhou o uso do termo “desinstalar” no título, que poderia facilmente ser substituído por qualquer outro sinônimo mais adequado ao ser humano, informo que o uso foi intencional para que pudesse se adequar à seguinte analogia da era da informática: “Deus e as religiões são vírus residentes na memória, instalados junto com a bios e que têm proteção contra a desinstalação. Por isso a sua remoção é difícil pois, se mal feita, poderá ocasionar defeitos de funcionamento ou o travamento do PC“. Isto não lhes parece familiar?
Pois é mais ou menos assim que funciona a idéia de Deus e a do seguimento de uma religião. Essas necessidades são implantadas na memória das pessoas, desde a mais tenra idade, de tal forma que, ao chegarem à idade adulta, equiparam-se ao funcionamento de um vírus, de difícil remoção. Para desinstalá-lo, só existe um caminho: determinação, perseverança e conhecimento. Se estes três requisitos não estiverem presentes como antivírus, é melhor não arriscar e deixar o vírus dentro da bios. Pelo menos assim o seu PC vai funcionar. Controlado e sem autonomia, mas funcionando, limitadamente. E entre não funcionar e funcionar com limitações, as pessoas, por covardia ou comodismo, escolhem sempre a segunda opção, se é que se pode chamar isso de “opção”. Para os que querem libertar-se, mesmo possuindo os pré-requisitos determinação e perseverança, nada conseguirão se não tiverem o terceiro e mais difícil requisito: o conhecimento.
Onde começa e quando se detecta o problema?
Onde começa, já foi explicado. E quando se toma conhecimento de que já se está contaminado… Bem, sobre isso, cito como exemplo, de acordo com o artigo da Isto É - Independente, a matéria “A virada para a vida adulta“.
A matéria mostra que ao chegar aos 13 anos, bem no início da adolescência, os jovens, na sua esmagadora maioria, já têm o seu “Deus” e a sua opção religiosa escolhida. A pergunta que faço é: “um jovem de 13 anos ou menos possui maturidade suficiente para entender o que seja ‘Deus’ e poder definir-se por uma religião?” Se não, como parece óbvio, por que isso ocorre? Será que aqueles conceitos que estão implantados na cabeça dos jovens, como um vírus, não os levaram para esse caminho, sem que disso se dessem conta? E se mais tarde eles quiserem se libertar ou simplesmente mudar as suas convicções religiosas, conseguirão fazê-lo sem sofrimento?
No judaísmo, os meninos aos 13 anos, e as meninas aos 12, nas cerimônias “Bar-Mitsvá “(meninos) e “Bat-Mitsvá” (meninas) são obrigados a confessar sua conversão à religião judaica, demonstrando conhecer a Torá e lendo seus textos em cerimônias especiais para estas datas. Para isto, são preparados nos anos precedentes, aprendendo e decorando, obrigatoriamente, os preceitos e mandamentos da Torá. No catolicismo, existe o batismo (geralmente feito em recém-nascidos, mas que pode ser realizado em qualquer idade), o catecismo e outras práticas que induzem filhos de católicos a também se tornarem católicos.
Quase todas as religiões têm o condão de preparar as mentes dos jovens, antes da adolescência, para fazerem suas conversões religiosas, de tal sorte que, entrados nessa fase , já tenham o vírus da religião implantado nas suas cabeças. E os maiores cúmplices dessa sandice são os próprios pais, que fazem isso por pura ignorância, acreditando estar fazendo o bem para os seus filhos. Nisto, têm a cumplicidade da escola, dos parentes e até dos amigos mais íntimos.
Resultados da pesquisa:
De acordo com a matéria citada, foi feita uma pesquisa com 100 alunos , em três escolas de São Paulo, Recife e Curitiba. A pesquisa abrangeu itens como “relacionamento com os pais”, “sexo”, “meio ambiente” e outros, dentre os quais, o quesito “religião e espiritualidade”, aplicado aos jovens na faixa etária 12-13 anos. Vejam as 4 perguntas eformuladas e os resultados, que confirmam a nossa assertiva:
1 - Você acredita em Deus?
Sim - 87%; Não - 13%
2 - Você tem religião?
Sim - 95%; Não - 5%
3 - A religião que segue é a mesma de sua família?
Sim - 79%; Não - 21%
4 - Acha necessário ter uma religião para acreditar em Deus?
Sim - 88%; Não - 12%
A argumentação, os fatos e os números da pesquisa, embora numa pequena amostragem, foram expostos. Agora cabe aos leitores tirarem suas conclusões. Antes, porém, pensem nos seus filhos menores de 12 anos, caso possuam. Se vocês não os influenciarem, quem sabe um dia eles ainda vão lhes agradecer por isso? Já na hipótese contrária…

Ainda que permaneça calado, seus olhos podem dizer muito de você, inclusive podem dizer se mente ou diz a verdade. Na seqüência você vê, segundo o o blifaloo.com, o significado das diferentes formas de olhar e verá que os olhos podem, sim, te denunciar



Olhar acima e à esquerda: imagens construídas visualmente. Se alguém te diz "imagine um cão verde", normalmente você olhará nessa direção.
Olhar acima e à direita: imagens recordadas visualmente. Lembra de seu primeiro carro, seu primeiro brinquedo?
Olhar à esquerda: criadas pelo ouvido. Imagine o som de um cristal caindo no chão? (ou algo mais singelo, que não conheça).
Olhar à direita: lembradas com o ouvido. Lembra do som que o seu PC faz quando liga?
Olhar abaixo à esquerda: ligado aos sentimentos. Recorda o cheiro do campo na primavera?
Olhar abaixo à direita: diálogo interno, você está pensando consigo mesmo.
Olhar abaixo: vergonha. Alguma você andou aprontando.
E como saber se alguém diz ou não a verdade? É bastante simples: se alguém olhar à esquerda enquanto fala estará mentindo, já que está criando imagens ou sons.Então, da próxima vez que responder a alguém, cuidado com o que seus olhos podem dizer

terça-feira, 17 de novembro de 2009












A alma infantil, nos diz Cecília Meirelles, como aliás, a alma humana, não se revela jamais completa e subitamente, como uma janela que se abre deixando ver todo um cenário.


É necessário ter cuidado para entendê-la, e sensibilidade no coração para admirá-la.

A autora nos narra que, certa vez, ouviu o comentário de uma professora que, admirada, contava sobre alguns presentes recebidos de alunos seus:


Os presentes mais engraçados que eu já recebi de alunos, foram, certa vez, na zona rural:

Um, levou-me uma pena de pavão incompleta: só com aquela parte colorida na ponta.

Outro, uma pena de escrever, dourada, novinha.

Outro, um pedaço de vidro vermelho...

Cecília afirma que seus olhos se alargaram de curiosidade, esperando a resposta da professora sobre sua compreensão a respeito de cada um dos presentes.

A amiga, então, seguiu dizendo:

O caco de vidro foi o que mais me surpreendeu. Não sabia o que fazer com ele.

Pus-me a revirá-lo nas mãos, dizendo à criança: "Mas que bonito, hein? Muito bonitinho, esse vidro..."

E procurava, assim, provar-lhe o agrado que me causava a oferta.

Ela, porém, ficou meio decepcionada, e, por fim, disse: "Mas esse vidro não é para se pegar, Não... Sabe para que é?

Olhe: a senhora põe ele assim, num olho, e fecha o outro, e vai ver só: fica tudo vermelho... Bonito, mesmo!"

A professora finalizou dizendo que esses presentes são, em geral, os mais sinceros. Têm uma significação muito maior que os presentes comprados.


Cecília Meirelles vai além, e busca ainda fazer uma análise de caráter psicológico:

O que me interessou, no caso relatado, foram os indícios da alma infantil que se encontraram nos três presentes.

E os três parecem ter trazido a mesma revelação íntima:

Uma pena de pavão incompleta º reparem bem -, só com aquele pedacinho "colorido" na ponta, uma pena de escrever "dourada" novinha, e um caco de vidro "vermelho" são, para a criança, três representações de beleza.

Três representações de beleza concentradas no prestígio da cor e desdobradas até o infinito, pelo milagre da sua imaginação.

Essas três ofertas, portanto, da mais humilde aparência (para um adulto desprevenido), não devem ser julgadas como esforço entristecido da criança querendo dar um presente, sem ter recursos para comprar.


A significação de dinheiro, mesmo nas crianças de hoje, ainda é das mais vagas e confusas. E sua relação de valor para com os objetos que a atraem é quase sempre absolutamente inesperada.


Eu tenho certeza - diz a autora ainda º de que uma criança que dá a alguém uma pena dourada, uma pena de pavão e um caco de vidro vermelho, os dá com certo triunfo. Dá com certa convicção de que se está despojando de uma riqueza dos seus domínios, de que está sendo voluntariamente grande, poderosa, superior.


* * * A infância não é somente útil, necessária, indispensável, mas é, ainda, a conseqüência natural das leis que Deus estabeleceu, e que regem o Universo. Com ela, aprendem os Espíritos que reencarnam º mais dóceis e influenciáveis quando no estado infantil. Aprendem também as almas que as cercam, colhendo desse período de inocência e magia o exemplo da pureza e da simplicidade de vida, que devemos todos encontrar em nosso íntimo

A arte do matrimônio




Qual será o segredo dos casamentos duradouros?

Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão.

Em verdade, cada um tem sua fórmula especial.

Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes.

Ele afirma que um bom casamento deve ser criado.

No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas.

É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele.

É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia.

É nunca ir dormir zangado.

É ter valores e objetivos comuns.

É estar unidos ao enfrentar o Mundo.

É formar um círculo de amor que una toda a família.

É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer.

É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo.

É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito.

E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo.

Ser natural e saber agir com tato.

É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante.

É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido.

É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos.

É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia.

É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro.

Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois.

É ser o apoio diante dos demais.

É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal.

É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro.

Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente.

Detalhes pequenos, mas importantes.

É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade.

É cultivar o desejo constante de superação.

É responder dignamente e de forma justa por todos os atos.

É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro.


* * * O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita. O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes um do outro. O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever...

Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneirochega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposapara ver o lindo caminhão que compraradepois de longos e árduos 20 anos de trabalho.

Era o primeiro que conseguia comprar depois de tantos anos de sufoco e estrada.A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.

Ao chegar à porta de casa, encontra seu filhinho de seis anos, martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.

Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, sem hesitar, completamente fora de si, martela impiedosamente as mãos do garoto, que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.

A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, mas pouco pôde fazer.

Chorando junto ao filho, consegue trazer o marido à realidade, e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.

Passadas várias horas de cirurgia, o médico desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão, que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.

Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.Ao acordar, o menino ainda sonolento esboçou um sorriso e disse ao pai:-Papai, me desculpe.

Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia.

Não fique bravo comigo.

O pai, enternecido e profundamente arrependido, deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância.

Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele e que a lataria do caminhão não tinha estragado.

Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:- Quer dizer que não está mais bravo comigo?

- É claro que não! – respondeu o pai.

Ao que o menino pergunta:- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?


Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.

Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.

Pense nisto!

Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.

Trouxe tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.

Enquanto pintava, notou que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Procurou e descobriu que a causa do vazamento era um buraco e o consertou. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.

No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e lhe entregou um cheque de grande valor.

O pintor ficou surpreso e falou:- O senhor já me pagou pela pintura do barco.

- Mas isto não é pelo trabalho de pintura - falou o homem.

É por ter consertado o vazamento do barco.

- Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar, acrescentou o pintor.

Certamente o senhor não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!

- Meu caro amigo, você não compreendeu - disse o proprietário do barco

- Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o vazamento.

Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento.

Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei que o barco tinha um furo.

Grande foi meu alívio e minha alegria quando os vi retornando, sãos e salvos.

Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado.

Percebe, agora, o que fez?

Salvou a vida de meus filhos!

Não tenho dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua "pequena" boa ação, mas isso é apenas a prova da minha gratidão.

Se em nossa ação diária todos nós fizéssemos como aquele pintor, certamente o mundo seria diferente.

Mas, o que geralmente acontece é que fazemos apenas a nossa obrigação, quando a fazemos.

Fazer o que nos compete, com disposição e zelo, é apenas cumprir um dever. ]

Todavia, se, além do dever, buscássemos fazer o que precisa ser feito, sem que ninguém nos peça, então poderíamos dizer que estamos investindo numa sociedade melhor.

Quem trabalha apenas para receber seu salário, demonstra que vale quanto ganha.

Mas, quem executa suas obrigações e vai além, sem esperar recompensa alguma, está investindo na própria felicidade.

O trabalho dignifica o ser, mas o trabalho feito com amor e dedicação, enobrece a alma.

Trabalhar por convicção e prazer, e não por obrigação, é a melhor maneira de se sentir bem.

Isso porque, se ninguém elogiar nosso trabalho nem reconhecer nosso esforço, para nós não fará diferença alguma.

A grande satisfação estará calcada unicamente em fazer com excelência o que fazemos.

E o salário, nesse caso, será apenas uma conseqüência

A mais bela flor



O bosque estava quase deserto quando o homem sentou-se para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.

Estava desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando afundá-lo. E como se já não tivesse razões suficientes para arruinar o seu dia, um garoto chegou, ofegante, cansado de brincar.

Parou na sua frente, de cabeça baixa e disse, cheio de alegria:

- Veja o que encontrei!O homem olhou desanimado e percebeu que na sua mão havia uma flor. Que visão lamentável! Pensou consigo mesmo.

A flor tinha as pétalas caídas, folhas murchas, e certamente nenhum perfume.

Querendo ver-se livre do garoto e de sua flor, o homem desiludido fingiu pálido sorriso e se virou para o outro lado.

Mas ao invés de recuar, o garoto sentou-se ao seu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:

- O cheiro é ótimo, e é bonita também...

- Por isso a peguei. Tome! É sua.


A flor estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas ele sabia que tinha que pegá-la, ou o menino jamais sairia dali. Então estendeu a mão para pegá-la e disse, um tanto contrafeito:

- Era o que eu precisava.

Mas, ao invés de colocá-la na mão do homem, ele a segurou no ar, sem qualquer razão.

E naquela hora o homem notou, pela primeira vez, que o garoto era cego e que não podia ver o que tinha nas mãos.

A voz lhe sumiu na garganta por alguns instantes.

Lágrimas quentes rolaram do seu rosto enquanto ele agradecia, emocionado, por receber a melhor flor daquele jardim.

O garoto saiu saltitando, feliz, cheirando outra flor que tinha na mão, e sumiu no amplo jardim, em meio ao arvoredo.

Certamente iria consolar outros corações, que embora tenham a visão física, estão cegos para os verdadeiros valores da vida.

Agora o homem já não se sentia mais desanimado e os pensamentos lhe passavam na mente com serenidade.

Perguntava-se a si mesmo como é que aquele garoto cego poderia ter percebido sua tristeza a ponto de aproximar-se com uma flor para lhe oferecer.

Concluiu que talvez a sua auto-piedade o tivesse impedido de ver a natureza que cantava ao seu redor, dando notícias de esperança e paz, alegria e perfume.

E como as Leis da Vida são misericordiosas, permitiram que um garoto privado da visão física o despertasse daquele estado depressivo.

E o homem, finalmente, conseguira ver, através dos olhos de uma criança cega, que o problema não era o mundo, mas ele mesmo.

E ainda mergulhado em profundas reflexões, levou aquela feia flor ao nariz e sentiu a fragrância de uma rosa...

Verdadeiramente cego é todo aquele que não quer ver a realidade que o cerca.

Tantas vezes, pessoas que não percebem o mundo com os olhos físicos, penetram as maravilhas que os rodeiam e se extasiam com tanta beleza.

Talvez tenha sido por essa razão que um pensador afirmou que "o essencial é invisível aos olhos

Muita gente deseja viver em paz convivendo, paradoxalmente, com situações que a tornam impossível.

Ninguém consegue viver em paz, desrespeitando os direitos alheios. Não se vive em paz cultivando na alma os corrosivos da mágoa, da inveja, da prepotência, da ingratidão, do desrespeito.

A paz consciente é incompatível com a ignorância e com o descaso. Não se pode construir a paz nas bases da indiferença moral, nem nos alicerces da violência íntima disfarçada de autenticidade.

A paz que não está sedimentada na razão e no mais profundo sentimento de amor ao próximo, não é paz, é ilusão.

Quem observa a superfície calma das águas de um charco, por exemplo, pode ter a ilusão de vislumbrar a mansuetude, mas se sondar as profundezas, encontrará miasmas pestilentos e odor fétido de podridão.

Para que a nossa paz não passe de mera ilusão, nossas atitudes precisam ser iluminadas pela luz da razão e aquecidas pelo sol do sentimento.

Certa vez alguém escreveu sobre a paz, o seguinte: Paz é suave melodia, extraída da alma pelos dedos invisíveis da consciência tranqüila. É canção que cala a voz da violência, que desperta consciências e dulcifica quem a possui. A paz tem a singeleza e o perfume de flores silvestres, cultivadas no solo fértil da lucidez, pelas mãos habilidosas da razão e do sentimento. E é nesse jardim da alma que brotam as sementes da ternura e da compaixão, do afeto e da mansuetude.Um coração sem paz é como uma orquestra sem tons nem sons, sem flores nem perfumes, sem leveza e sem harmonia. A vida sem paz é como embarcação que navega sem luz, que desconhece o caminho e se perde na imensidão de breu. A paz, ao contrário, enobrece os dons da alma e acarinha a vida. Tem a suavidade da brisa, ao amanhecer, e os vários tons multicores que despertam a aurora. Possui o vigor da mais pujante sinfonia e a sutileza entre tons e semitons.

Paz: a sinfonia perfeita cuja maior nota é o amor. Quando essa sinfonia ecoa nos corações, produz tons e sons na mais perfeita harmonia.

Para extrair da alma a melodia da paz, é preciso afinar os acordes da razão e do sentimento, as duas asas que nos guindarão para a luz inapagável, que a todos nos aguarda no limiar do infinito

Mudando os dias restantes


Certo dia uma senhora chegava em casa de uma das consultas médicas e disse aos familiares:
- Pedi franqueza ao meu médico, pedi que não me poupasse de saber a verdade sobremeu estado de saúde
.Diante dos olhares ansiosos, ela continuou:
- Eles me revelaram que sou portadora de uma moléstia incurável e que tenho poucos dias de vida.
- E a senhora nos conta isso com essa naturalidade? perguntou uma das filhas, emprantos.
Continuou a senhora, com muita serenidade:
- Ora, eu tenho um bom tempo para fazer tudo que já devia ter feito há muito tempo atrás. Vou arrumar toda a minha casa, colocarei belas cortinas em todas as janelas, assim, elas me impedirão de ficar olhando a vida alheia. Todos os dias tirarei o pó da casa e durante esse trabalho pensarei: "Estou me livrando das sujeiras que guardei do passado"
E continuou:
- Vou deixar todos os meus armários organizados, guardarei o que realmente uso e o resto jogarei fora ou doarei a quem precisa. Evitarei assistir ou escutar más notícias. Vou alimentar o meu espírito com leituras saudáveis, conversas amigáveis, dispensarei fofocas e não criticarei mais ninguém.Pensarei naqueles que já me magoaram e, com sinceridade, os perdoarei.
Fez uma pausa e continuou:
- Todas as noites agradecerei a Deus por tudo que estarei conseguindo fazer nestes dias que me restam. Todas as manhãs, ao acordar, perguntarei a mim mesma: "O que posso fazer para tornar o dia de hoje um dia melhor?" Farei de tudo para transmitir felicidade àqueles que de mim se aproximarem. E a cada dia que passar farei ao menos uma boa ação, portanto, quando eu fechar os olhos para nunca mais abri-los, eu terei feito inúmeras boas ações.
Todos que a ouviam, pouco a pouco se retiraram dali, indo cada um para um canto,chorar sozinho. A mulher ali ficou e nos seus olhos havia um brilho de alegria.
Dizia ela a si mesma:
- Não posso curar meu corpo, mas posso mudar a vida que me resta. A minha tarefa de casa é grande, porém vale a pena todo e qualquer esforço.Vou conseguir realizar. Quero transformar meu mundo interior. Vou me tornar umapessoa totalmente diferente do que fui até ontem.
O mais curioso e extraordinário dessa história foi o que aconteceu... Ela conseguiu cumprir plenamente todos os compromissos que tinha assumido consigo mesma.Dos poucos dias de vida que restava a ela, viveu por mais longos e saborosos 23 anos.Ela curou a sua própria alma. A sua moléstia desapareceu.Ela morreu de velhice...
A história é verídica. Será que em pleno século XXl não está na hora de você repensar os nossos conceitos?Quem sabe a partir de agora você começa a colocar metas em sua vida; metas desafiadoras mas, que sejam possíveis de atingir. Tudo é muito simples, perceba que muitas vezes é você mesmo quem complicaas coisas

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Lições de uma montanha



A situação era peculiar: do lado de fora de um parque de diversões, eu olhava a montanha-russa: um carrinho estava subindo, lentamente. Ele fez a curva ao final da subida e, ainda bem lentamente, foi se movendo em direção à próxima curva. Ao fazer esta, o carrinho despencou, as pessoas gritaram e foi então que senti o maior frio na barriga. Estranhei, porque eu estava com os pés firmes no chão, como é que podia estar reagindo ao que estava acontecendo a 50 metros com outras pessoas? Investigando meus processos mentais e minha percepção, achei uma possibilidade de explicação para o fato, bolei uma solução, testei-a e na mesma hora passou o efeito. Essa solução, que testei em outras situações semelhantes, é o que descrevo aqui.
Fundamentos
Entender o que fiz requer saber duas coisas sobre o funcionamento da nossa inteligência: os modelos mentais e a dinãmica da atenção.
O primeiro fato é que não operamos diretamente no mundo, e sim a partir das percepções que temos do mundo e o que fazemos com essas percepções, que compõem os nossos modelos mentais. Sem modelos mentais não poderíamos fazer nada; tente por exemplo tomar uma decisão qualquer só com o que você percebe no presente. Mesmo se for saciar uma simples sede, você precisa ter um modelo mental da sua casa ou do ambiente em que está e das opções potáveis que existem. Quando não tem, sai procurando (talvez e somente se a sede for suficientemente intensa!). Se é uma decisão de maior impacto, como casar-se, você precisa ter um modelo mental atraente da futura vida, ou certamente não se casará, a menos que obrigado, seja por si mesmo ou por outras pessoas.
O outro aspecto da inteligência é a dinâmica da atenção e da percepção. Agora o foco de sua atenção está neste escrito, mais especificamente nesta palavra, agora nesta, agora nesta, e neste exato momento nesta... Ou seja, sua atenção segue um fluxo no tempo. Esse fluxo pode ser mais ou menos estruturado. Quando lê, por exemplo, sua atenção é conduzida pelo nosso padrão de escrever de cima para baixo e da esquerda para a direita e é estruturada. Quem está dirigindo um automóvel pode ter a atenção estruturada ou reativa. Se o motorista segue um padrão de olhar para a frente e de vez em quando olhar os retrovisores, seu fluxo de atenção é estruturado. Quando vê um pedestre em situação perigosa, a tendência é concentrar a atenção nele e esquecê-lo assim que não for mais importante, o que caracteriza direcionamento reativo da atenção. Dirigir é uma combinação de direcionamento estruturado e reativo, como você pode notar. Outra possibilidade para o direcionamento da atenção é a escolha pura e simples. Por exemplo, você pode prestar atenção em qualquer parte deste texto, a qualquer momento, nada lhe prende ou limita exceto sua decisão de fazê-lo ou não.
A realidade via de regra proporciona muitos estímulos visíveis, audíveis e sensíveis, alguns dos quais podemos ignorar e outros não. A percepção de um ser inteligente, portanto, deve se alternar um bocado no dia-a-dia. Se você ao ler isto ouvir um barulho, sua atenção naturalmente vai se desviar por um momento para interpretar o estímulo e avaliá-lo, porque pode ser uma explosão ou outra ameaça ou simplesmente por curiosidade. O processamento dos estímulos que nos chegam pode ser inconsciente, isto é, nossa mente pode filtrar os estímulos que chegam ao consciente, só deixando chegar a nós os importantes. Isso tem características de habilidade, é aprendida e amadurecida, podendo ser treinada intencionalmente.
A característica dinâmica da atenção tem várias implicações. Por exemplo, pessoas que reagem a qualquer estímulo em geral, sem filtros de importância treinados, podem ter dificuldades de concentração em ambientes ruidosos. Já fiz e já vi outras pessoas saírem do foco e não perceberem: você está falando com ela e de repente ela vê algo e faz um comentário estranho à conversa, como se nada mais estivesse acontecendo. O nosso próprio nome é um estímulo ao qual dificilmente deixamos de responder desviando a atenção; também já vi um educador usar o nome da pessoa com freqüência ao falar com ela, o que suponho que seja uma forma de prender a atenção da pessoa.
O fluxo de atenção por si também é muito, muito importante, porque há um bocado de coisas que acontecem no nível inconsciente, como por exemplo sentir os pés no chão e perceber tensões no corpo, entre outras. Para verificar isso, dê uma geral no seu corpo procurando por alguma parte tensa. Muitas pessoas não incluem, por exemplo, a testa no seu fluxo de atenção, e nem percebem que a franzem quando falam ou cantam. Esse fluxo da atenção é extremamente rápido, e às vezes só notamos quando ele não acontece, como quando estamos tão ligados em algo interessante que esquecemos todo o resto.
Ambos, modelos mentais e atenção são processos, e por isso não são ruins, bons nem algo entre esses extremos; são como ferramentas cuja utilidade depende da forma como são usadas. Os dois trabalham juntos para formar nossa percepção, como os pólos de um imâ, e isso tem várias utilidades. É por meio deles que conseguimos, por exemplo, nos colocar no lugar do outro e ver do ponto de vista dele, o que é chamado na PNL de posição perceptiva. Note a combinação desses dois recursos ao assistirmos um bom filme. “Entramos” no filme e passamos a viver dentro do modelo mental do filme. Para conseguirmos isso, temos que deixar de prestar atenção no nosso próprio corpo e no ambiente. Experimente assistir a um filme notando de vez em quando onde está. Acredito que foi por isso que um filme do Arnold Schwarzenegger fracassou, um que seu personagem saía de uma tela de cinema e ia para a “realidade”: os espectadores eram lembrados de que estavam em um cinema, “desligando” o modelo mental do filme.
O problema compreendido e solucionado
Foi com base nessas compreensões que eu pude entender como conseguia sentir frio na barriga apenas olhando a montanha-russa, e o sucesso da minha intervenção sustenta sua validade. Descrevendo passo a passo, eu percebi que tinha feito o seguinte:
- Olhei a montanha-russa, com foco no carrinho.
- Quando ele começou a descida, eu me coloquei na posição perceptiva de estar dentro do carrinho. Ao fazer isso, mesmo que por um segundo, o fluxo de minha atenção deixou de passar pelo meu corpo e qualquer outra coisa, e o modelo mental pareceu real naquele momento
- Reagi à "realidade" do meu cenário interno do momento com uma reação semelhante à que teria se estivesse realmente acontecendo.
Devo fazer isso muito bem, porque comecei a ver o que eu veria, ouvir o que ouviria e sentir o que eu realmente sentiria se estivesse lá, apenas com menor intensidade. Uma habilidade desenvolvida, creio eu, daquelas que não se sabe quando foi aprendida.
Pensei então: se enquanto eu olho o carrinho eu mantiver minha referência de realidade direcionando a atenção para o contato dos pés com o chão, o frio não vai acontecer. Fiz isso e foi um sucesso imediato, não tive mais qualquer sensação incômoda.
Posteriormente teste novamente essa estratégia em um lugar alto, com o mesmo bom resultados. Para mim foi muito útil: imagine o que senti, com essa habilidade antes inconsciente de entrar em uma posição perceptiva, ao assistir um documentário de meia hora sobre escaladores de prédios!
Caminhos
Caso você tenha medos e frios na barriga ou em outros lugares e quiser experimentar o que fiz, há pelo menos dois caminhos. Um é esperar acontecer e conscientemente direcionar a atenção de vez em quando para as sensações nos pés ou alguma outra do momento presente. Outra é praticar essa estratégia em um contexto de treinamento e transformá-la em habilidade ou até reflexo. Para isso basta você simular situações variadas. Como você viu, com a nossa capacidade de simular realidades alternativas, você pode fazer de conta que está no Everest e treinar lá – sem sair de casa.
Eu só não recomendo você transformar isso em reflexo condicionado, porque vai ter momentos em que você talvez queira ter a opção de poder entrar em uma realidade paralela, como ao assistir um filme ou ler um bom romance. Afinal, queremos não reduzir nossas possibilidades, e sim expandi-las.

SER ÁGUIA OU GALINHA - A ESCOLHA É SUA



A águia e a galinha é um dos livros mais interessantes que já li. Seu autor é o nosso grande mestre de filosofia, teologia, espiritualidade e ecologia, Leonardo Boff.
Nele o mestre faz uma metáfora da condição humana, buscando inspiração numa velha história vinda da África. Seu autor é James Aggrey, um educador e político de Gana, pequeno país da África Ocidental, situado no Golfo da Guiné, entre a Costa do Marfim e Togo.
Leonardo Boff inicia a história dizendo, com sua grande sabedoria, que a libertação começa na consciência, no resgate da dignidade e da auto-estima, se efetivando na prática histórica. Fala da consciência da ancestralidade e do orgulho que o povo ganense tem de sua história e da nobreza de suas tradições. Termina dizendo que toda a colonização - seja ela antiga, pela invasão de territórios, seja ela pela integração forçada no mercado mundial - significa sempre um ato de grandíssima violência. A imposição de uma nova cultura invasora que subjuga e destroi importantes culturas tradicionais, sua memória, suas tradições, seus valores, suas instituições e suas religiões.
A história que James Aggrey, político e educador, contou ao seu povo numa reunião de lideranças populares em 1925 é a seguinte:
"Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros.
Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista: - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
-De fato - disse o camponês. É águia, mas eu criei como galinha. Ela não é mais uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extenção.
- Não - retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.
- Não, não - insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como uma águia.
Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que de fato você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, então abra as suas asas e voe!
A águia pousou sobre o braço entendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá em baixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.
O camponês comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
- Não - tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia. E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.
No dia seguinte o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurou-lhe: Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi junto delas.
O camponês sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
- Não - respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico Kau-kau das águias e ergueu-se, soberana, sobre si mesma. E comessou a voar para o alto, voar cada vez mais alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento..."
E Aggrey terminou conclamando:
"- Irmãos e irmãs, meus compatriotas! Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos. Voemos como águias. Jamais nos contentaremos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar."
Com esta história o grande mestre basileiro nos ensina também que a vida é feita de escolhas; que o interior de cada um de nós nunca muda; que sempre estaremos prontos para encontrar nossos verdadeiros ideais. Depende de nós.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A MENTE HUMANA


A pessoa comum acha difícil controlar o que nunca foi capaz de entender, os trabalhos da sua própria mente. Se Você se põe a meditar no que é o ambiente, bom ou mau, senão uma conse­qüência de reflexo do pensamento do homem e que a criação do Céu ou do inferno em que está vivendo não é senão também fruto da ação da sua própria mente


- Você poderá perguntar a si mesmo: se os males da Civilização foram causados pela ina­bilidade do homem em compreender os motivos que jazem atrás do seu comportamento destruidor, por que durante todos estes anos não fizeram alguma coisa?


A resposta será então que temos feito, sim, alguma coisa, mas que nossa tarefa se encontra apenas na metade .


A Influência da Religião

A perpetuação das diversas religiões, em todo o mundo, é prova suficiente da tentativa do homem para influenciar o comportamento social a caminhar na direção certa.

A Religião constitui uma forma de disciplina social. Contudo o homem, para obedecer aos 10 mandamentos, necessita mais do que a promessa da imortalidade. A despeito da sua fé na Divina Providência, ele continua cometendo crimes contra a Humanidade. Constatamos a evidência destes fatos todos os dias.


Os psiquiatras acreditam ter encontrado a razão da importância da Religião que, por si só, não pode impedir as guerras e muito menos curar as perturbações mentais do indivíduo.


A Necessidade de Entender o Inconsciente

Até 50 anos atrás, pouco se sabia a respeito da parte negativa da natureza do homem. A Psicanálise descobriu que a solução do enigma do comportamento humano não reside no estudo que o homem executa e nem na tentativa de convencê-la de que é compensador ser bom. Reside apenas no desejo de fazê-lo entender o porquê do seu comportamento.


Hoje em dia, a grande maioria está convencida de que o comportamento anormal é uma doença da mente - uma doença da personalidade. Tanto é assim que a Religião se está voltando para a Psiquiatria em busca de auxílio.


Os sucessos dos livros "The Power of the Positive Thinking" (O Poder do Pensamento Positivo), de Norman Vicent Peale e "Peace of Mind" (Paz de Espírito), de Joshua Liebman, são provas de um desejo do público para entender mais profunda e psicologicamente nossos conflitos emocionais, além de uma necessidade que tem este mesmo público de sentir• um conforto espiritual através do perdão.


As Três Partes da Mente

Precisamos avaliar corretamente a natureza dos nossos instintos e apetites básicos, a fim de que, melhor equipados, possamos controlá-los.

O mundo, neste particular, está em débito para com Sigmund Freud, o descobridor da Psicanálise, em virtude de ter sido ele o primeiro homem a passar a mente humana pelos raios-X com êxito, descrevendo seus complicados trabalhos.


De acordo com sua teoria a mente está dividida em três partes;

1. O inconsciente

2. O Consciente

3. A Consciência


Freud deu a estas três partes da mente nomes técnicos específicos, chamando o Inconsciente de Id; o Consciente de Ego e a Consciência de Superego.


A Casa Construída por Freud

Se fizermos idéia de que a mente é uma pequena casa, poderíamos chamar o Inconsciente de porão - andar subterrâneo; o Consciente de andar principal, parte da casa onde realmente vivemos e nos entretemos, e a Consciência - O censor moral, a polícia - seria o sótão.


É lógico presumirmos que o porão não é tão limpo ou não está tão em ordem como a parte de cima. Na maioria das casas o porão torna-se um lugar para despejo, onde se armazena quantidade de velharias e, ao mesmo tempo, se localiza o sistema de abastecimento para toda a casa.


O Que você Necessita Saber a Respeito do Inconsciente

O Inconsciente é o armazém dos nossos impulsos primitivos. Às vezes admitimos simplesmente uma desculpa para justificar perante. nós mesmos as atitudes provocadas por esses impulsos, usando de verdadeiros álibis, tais como: mal hereditário, pobreza, obstáculos físicos, frustrações conjugais e assim por diante.


A maior parte das nossas tendências destruidoras está tranca da no "porão" da nossa mente. Quando, porém, abrimos a sua porta e deixamos um destes encarcerados impulsos em liberdade, a sociedade sofre as conseqüências: alguém é assassinado, um banco é roubado ou alguma inocente moça é violentada.


Mas, não é assim tão sério. Nós, em geral, não somos também prudentes a ponto de concedermos deliberadamente tal expressão de liberdade a esses impulsos; muito ao contrário, reprimimos esses desejos, socialmente censuráveis.


Quando a luta para contê-las, contudo, se toma por demais renhida, a ponto de estes impulsos ameaçarem quebrar os elos que os prendem, nós nos tomamos emocionalmente doentes. Os sintomas neuróticos (dores de cabeça, indigestão nervosa, insônia etc.) vêm em nosso socorro, atuando como uma defesa contra a prática de alguma coisa errônea. Pude verificar que entre alguns dos meus ATENTIDOS o medo da loucura era na realidade um disfarce do medo de cometer algum ato anti-social.