segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Cognição elementar e epistemologia


Qual a relevância para uma epistemologia darwinista destas pes­quisas sobre neurologia e cognição animal? Primeiro, ao examinar diferen­tes níveis de cognição e as suas interrelações com o meio ambiente, refor­çamos a importância de encarar a cognição como um fenômeno adaptativo.


Um animal pode ter algumas capacidades "desnecessárias" (como capaci­dades sociais entre orangotangos), e pode lhe faltar alguma capacidade que seria útil (como a capacidade para reconhecer o engano no grito de alarme de um macaco vervet), mas em geral as formas de percepção, rea­ção, e construção de imagens mentais têm um valor adaptativo. Também ao relatar as diferentes capacidades cognitivas de diversos animais, refor­çamos a idéia de que a mente humana evoluiu de formas de cognição comuns em outros animais, e que não devemos esperar encontrar um grande "divisor de águas" ou "ponto crítico" entre o nosso pensamento e aquele de diferentes animais.


Podemos também observar o uso que diferentes animais fazem das suas capacidades cognitivas e talvez aproveitar isto para refletir sobre o uso que nós fazemos das nossas capacidades. Observamos animais com reflexos automáticos, mas também com capacidades para simular todo um processo de "tentativa e erro cognitivo" para escolher alternativas de ação.
Observamos animais aprendendo rotinas via observação ou ensino, mas também raciocinando via analogias. Observamos animais solucionando problemas tecnológicos, mas também manipulando os seus pares. Observamos diferentes metaníveis de "consciência". Em todas estas diferentes formas de cognição é possível ver também as limitações - os vieses e as incapacidades de abstração.


Estas limitações podem nos alertar para algumas de nossas limitações. Vimos que os animais aprendem algumas coisas com mais facilidade do que outras. Ao observar a reação de outros, macacos aprendem a ficar com medo de cobras, mas não aprendem a ficar com medo de flores. Ratos associam as formas dos alimentos com choques elétricos, mas não os cheiros. Abelhas aprendem o local das flores na saída, mas não na che­gada. Ratos aprendem mais facilmente a associar eventos súbitos com outros eventos súbitos, e eventos prolongados a outros eventos prolongados.

Macacos aprendem a reagir com mais atenção a gritos de alarme feitos por adultos "confiantes" do que a gritos feitos por jovens ou adultos baixos na escala de dominância. O papel da seleção natural em facilitar ou não estas formas de aprendizagem é claro. Uma vez que compartilhamos todo um passado evolucionário com outros animais, seria muito arriscado imaginar que nós não possuímos vieses parecidos.


A nossa capacidade lingüística nos deu ferramentas novas. Talvez isto nos permita controlar alguns destes vieses. Mas devemos reconhecer que existem formas de raciocínio independentes da linguagem, e que o nosso cérebro trabalha também com imagens e conceitos não-lingüísticos. Se eliminamos o critério de uma linguagem simbólica, é até possível falar em "culturas" não-humanas no sentido de comportamentos e hábitos mentais aprendidos e compartilhados por um grupo, e transmitidos de uma geração para outra.


Quanto do nosso raciocínio e das nossas culturas baseia-se nestas formas de pensar não-lingüísticas? E até que ponto somos suscetíveis aos vieses de aprendizagem e raciocínio de outros animais?

A palavra MENTE (vem do latim MENTE). A mente significa o intelecto, o pensamento, um entendimento, o espírito, a imaginação, uma vontade, uma disposição, uma intenção, um desígnio (por exemplo: a mente de um artista, acolher de má mente um projeto, era sua mente não ceder...).


A palavra mente de origem latina, é usada nos dia de hoje em substituição à psique, que é de origem grega, porém muitos profissionais ainda a utilizam como sinônimo de mente.


No campo da psicologia, mente vem a ser um sistema total dos processos mentais ou atividades psíquicas de um indivíduo, e não acarreta implicações de ordem metafísica sobre a essência ou natureza do sistema, e limita-se a destacar as relações entre os fenômenos, tal como se definem através de certos atos e certos comportamentos, porém com qualidades particulares. Ou seja, mentais, que os distinguem, de certo modo, dos outros processos notadamente fisiológicos.


Mente nada mais é do que, pois, a soma total das estruturas mentais (permanentes e hipotéticas) às quais se atribuiu algumas propriedades que explicam, ou pelo menos tentam explicar os fenômenos e processos do comportamento humano do indivíduo; e quer tais processos estejam ou não relacionados a determinantes somáticas.


Podemos afirmar que a mente é esse notável e sofisticado equipamento denominado cérebro, que possibilita ao ser humano todas as aptidões que lhe são próprias.


Segundo um sábio oriental (Rishi Râmana) a mente é apenas um conjunto de pensamentos, se cessarem este pensamento, onde estará a mente?


Para Mouni Sadhu, mente é nada mais do que a reunião, ou seja, a soma total dos pensamentos. Pensamentos já tidos e pensamentos que temos e os que virão, e os que continuarão a existir mesmo após a morte.


É interessante notar que a maioria dos vultos geniais que a História registra teve pais obscuros e ou medíocres, como Sócrates, Bacon, Copérnico, Kepler, Spinoza, Locke, e outros tantos.


Para muitos estudiosos a mente existe sem o cérebro físico (que tem cem bilhões de neurônios, ou seja, células cerebrais),mas este não existe sem a mente



Para C.G.Jung são quatro as funções primárias do ser humano, como sejam:


1.o pensamento,
2.o sentimento,
3. A intuição e
4 a sensação. (estas fluem em nossas mentes).

Curiosidade



  • O cérebro sobrevive de 4 a 6 minutos sem oxigênio até que comece a morrer.

  • 8 a 10 minutos é o tempo que você tem antes de perder a consciencia devido a perda de sangue.

  • Quando acordamos nosso cérebro produz uma energia de 10 a 23 watts, é energia suficiente para acender uma lâmpada.

  • 20% é a porcentagem de oxigênio e sangue que passam pelo cérebro

  • 1.000 a 10.000, são o número de sinapses que ocorrem em cada neurônio que temos.

  • Temos aproximadamente 100 bilhões de neurônios em nosso cérebro.

As lágrimas, responsáveis pela lavagem e lubrificação dos olhos, só começam a ser produzidas a partir dos dois meses de idade. Antes disso, o bebê realmente chora "a seco". Nesses primeiros 60 dias de vida, o que protege os olhinhos do bebê é o fato de ele passar a maior parte do tempo a dormir.

Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos

O cérebro humano é diferente do dos outros animais?


O cérebro humano é mais complexo do que o de qualquer animal na Terra!

Porquê? Em comparação com o tamanho do corpo, o nosso cérebro é bastante grande, o que não acontece com mais nenhum outro animal.


Durante o crescimento, o cérebro vai ficando enrugado. Se ele não enrugasse e crescesse normalmente, ficaria do tamanho de uma almofada!


Curiosidades: O cérebro está dividido em duas partes (hemisférios). O lado esquerdo controla o lado direito do corpo; e o lado direito do cérebro controla o lado esquerdo do corpo.


O cérebro de um recém-nascido cresce quase 3 vezes o seu tamanho durante o primeiro ano! Os humanos têm o cérebro mais complexo de qualquer criatura na Terra.


O cérebro humano é o que possui mais pregas de todos os seres vivos.

Por isso, se o estendesse-mos, mediria aproximadamente 2 metros, enquanto que o cérebro de um gorila, apesar de ter o mesmo peso, só mediria uma quarta parte do tamanho do cérebro humano. 1,4 kg - O peso do cérebro humano.


Este consome 25% do oxigénio que respiramos.

O cérebro possui 12 milhões de células nervosas (neurónios).

Os impulsos nervosos podem ser transmitidos pelos nervos ou pelas fibras musculares a uma velocidade superior a 320 km/h.

A hormona denominada corticosterona, que é segregada em momentos de ansiedade, é a responsável pelas repentinas perdas de memória.

Esta hormona bloqueia a recuperação de informação até uma hora depois de terminar a situação de tensão.

Isto explicaria, por exemplo, que alguns estudantes fiquem em branco nos exames.

Ao acalmar, o cérebro recupera de novo os dados.

As pessoas são incapazes fazer cócegas no próprio corpo (propositadamente) porque o cérebro prevê os seus movimentos antes que eles aconteçam, excluindo a sensação de perigo e pânico que provoca as cócegas.

Quando alguém nos faz cócegas, o corpo reage, tornando-se tenso. Já quando tocamos o próprio corpo, ele não demonstra reacção.

Algumas pessoas nunca o contraem pelo toque de outros e portanto não sentem cócegas. Resultados de pesquisas feitas por um grupo de cientistas da Universidade de Londres indicam que o cerebelo é o responsável pelo monitoramento dos movimentos, impedindo a reacção.