terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vida

Quando reconheço a grandeza de minha vida e de cada um que me cerca...A vida fica mais fácil, mais simples.

"Deixa a vida me levar, vida leva eu... ♫"

Vivemos ou passamos pela vida? Fazemos acontecer ou deixamos acontecer?Vemos o lado positivo das coisas ou somos "vítimas"?

Pois bem, resumindo, nos conhecemos realmente ou vivemos aquilo que acreditamos ser realidade?

Depois de muitos estudos pude comprovar: NÓS CRIAMOS TODAS AS "DOENÇAS" DE NOSSO CORPO.

Você se conhece?Quer se conhecer?

Você pode fazer uma experiência consigo mesmo ou com pessoas ao seu redor, usando apenas observação.

Seu instrumento será seu próprio corpo, ele fala o tempo todo com você, você pára para ouvi-lo? Ou vive correndo, agitado, cheio de afazeres, trabalho etc.?

Primeiro PARE e leia atentamente, descreverei alguns prováveis padrões mentais que podem criar "doenças".

É bom saber que os Padrões Mentais nem sempre são verdades para todos, mas pode servir de referência para iniciar a busca pela causa do transtorno que você esteja acometido.

Falaremos inicialmente de partes do corpo e o que elas representam e seus sinais.

Parte do Corpo
Representa capacidade de
Transtorno
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Cabeça

Mostrar o que somos e/ou estamos passando
Sentimos que algo está errado conosco.
Olhos

Ver
Não queremos ver
Ouvidos

Ouvir
Não queremos ouvir
Pescoço

Flexibilidade de pensamento
Teimosia em rever conceitos
Garganta

Falar por nós mesmos, fluxo criativo do corpo onde ocorrem mudanças
Não nos sentimos no direito de nos expressar, criatividade sufocada e resistência a mudanças
Braços

Habilidade de abraçar experiências da vida
Inflexibilidade em mudar o rumo
Mãos

Seguram,apertam, agarram
Medo de perda
Costas

Sistema de apoio
Carente de apoio: Dor
Parte Superior- emocional
Parte Média- culpa
Parte Inferior- finanças
Pulmões

Ter e soltar a vida
Medo de absorver a vida, sente-se sem direito de viver
Seios

"Super Mãe": Pessoa/ Lugar/ Coisa/ Experiência
Se nega a entregar as rédeas
Câncer, Profundo ressentimento
Coração

Amor e alegria
Negação-infarto
Estômago

Digerir novas idéias
Sente medo das novidades, medo de não ser bom o bastante
Órgãos Genitais

Masculino e Feminino
Idéias distorcidas de ser
Considera o sexo sujo, pecado
Pernas

Conduzir para a vida
Medo de ir em frente ou seguir determinada direção
Joelhos

Flexibilidade, ego e teimosia
Medo de dobras, de modificar atitudes
Pés

Compreensão de nós mesmos e da vida
Compreensão distorcida,sente que não tem para onde ir
Pele

Individualidade
Poder dos outros sobre si, individualidade ameaçada
E então? Identificou-se com alguma coisa?Em qualquer tempo (presente, passado e para o futuro)?

Você mudando Padrões Mentais poderá prevenir ou até mesmo se curar .

Vida

Não assista a sua vida de camarote vivencie ela plenamente. Não finja que seus problemas não existem,pois estando indiferente as coias que rodeiam voce sera um simples expectador do seu viver. Éfácil coordenar a vida dos outros pois estamos vendo os problemas de fora sem envolvimento emocional latente.Olhamos para esses problemas como estivessemos assistindo um filme na tela do cinema.Infelizmente na tela os finais sáo escritos com intuito de transmitir sempre um final feliz e suave pois é manipulado por um escritor.

Na vida real observamos que a todo instante o script muda e os varios papeis que , iinterpretamos ou melhor que encenamos importantes ou não determinam as escolhas de nossa vida.Temos que mudar o foco para que possamos obter soluções rapidas objetivas no continuo da nossa vida, Focando uma nova direção nas nossas emoções atraindo para nos o que realmente gostamos e não o que as pessoas nos rodeiam querem.

A lei da atração,a lei de causa e efeito são cientificamente provadas,certas e justas.Uma atrai a outra e consequentemente atrai tambem os pensamentos ruins e bons,interagindo vorazmente no que mais desejamos.

Mudando o script as criticas a nos mesmos ficam mais suave e nos passamos a nos respeitar mais, valorizando o nosso verdadeiro querer,sem medo nem pudor de sermos felizes.Sem medo de levarmos toco de alguem que amamos muito e que infelizmente não soube dar valor ao verdadeiro amor(que pode ser simplesmente um sexual).So assim é que vamos dar a volta por cima,melhorando a nossa alto estima e a nossa comunicação com o mundo interior(ics) e exterior(material)

Culpa

A culpa é tão antiga quanto à história da humanidade, a tradição religiosa, as ciências humanas e sociais, mas também, a literatura, a música, os roteiros de filmes e programas televisivos, a culpa aparece como algo negativo, punitivo e de menos valia.

A sensação de sentirmos culpados é como um filme reprisando justamente a cena mais apavorante, uma dor dilacerando a alma trazendo lembranças de repressões, dúvidas, impotência e o pensamento idealizador de que tudo poderia ser diferente "se" tivesse outra chance.

Normalmente ela surge quando acreditamos estar em pecado, violamos regras, cometemos uma falta grave, somos omissos, quando frustramos nossas ou as expectativas alheias. Por isso, tem sido um assunto frequente na terapia ou nas conversas informais capaz de evocar muita angústia e conflitos. Geralmente estamos propícios a perguntar-nos, de quem é a culpa? Pais, filhos, educadores, empregados e empregadores, políticos, autoridades e religiosos passam tempo persuadidos a encontrar o "culpado", muito mais do que enfrentar e encontrar a solução, responsabilidades e questionar as verdades absolutas que nortearam a sociedade por anos a fio, mas que hoje passam por profundas mudanças.

Foram anos de culpa pela perda do paraíso, pela opção e necessidade da mulher de trabalhar fora do lar deixando os filhos em creches, com babás ou familiares. Pela busca do prazer sexual antes relegado a procriação e negado pela falta de conhecimento do próprio corpo. Pelo rompimento dos paradigmas de uma educação conservadora e punitiva. Pela mudança gradativa das relações de trabalho exigindo um ambiente mais humano, digno e de melhores condições de salário. Pela degradação do meio ambiente. Pela direito a orientação sexual homoafetiva. Estes poucos exemplos fazem parte de uma infinidade de transformações que nos levarão a novos caminhos e revisão dos atuais.

A única resposta plausível é que continuaremos inseguros e conseqüentemente mais ansiosos ao tentarmos acertar num mundo incerto. Colocar a culpa no centro da questão será um obstáculo ao crescimento e a auto-realização. Quem mais sofre com os sentimentos de culpa são pessoas em estado de desequilíbrio físico e emocional. Na depressão, adicção a qualquer substância psicoativa, nos transtornos de personalidade, alimentar, ansiedade, borderline, obsessiva compulsiva, e psicopatias gerais, são pessoas mais sensíveis e vulneráveis a crítica, nutrem um alto grau de exigência, são demasiadamente idealizadoras, irritadiças, impulsivas, inseguras e necessitam de aceitação a todo custo, para provar o seu valor enquanto pessoa. E quando são contrariadas ou algo não sai como esperado, dizem e fazem coisas intempestivas, deixando um rastro de dor e arrependimento, mas ao recobrar a lucidez, sente-se remoídas de dor e culpa.

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Outro dia uma paciente me disse: "quando eu era uma pessoa doente era cega emocionalmente e não tinha noção do mal que fazia a mim e aos outros, mas com o conhecimento das minhas emoções passei a exigir menos, ter mais cautela, menos amargura e praticando o autoperdão. Aos poucos fui reparando o mal que fiz as pessoas, especialmente a mim mesma, pois ninguém escolhe ficar doente".

Mas até chegar neste ponto, normalmente, o modo de aliviar a dor é por meio do autoflagelo emocional, alguns até na forma física e corporal, impingindo cortes, queimaduras, machucados ou tentativa de suicídio, buscam a expiação da própria consciência que as condena. São sabotagens diárias que varia desde abandonar momentaneamente algo que dê prazer, recusar propostas interessantes, voltar a fumar, comer compulsivamente, ingerir drogas após dias abstinente, se botar em enrascadas no trabalho, nos relacionamentos amorosos destrutivos, se traindo com padrões dolorosos repetitivos. Fazendo de tudo para se encaixar no papel de "pobre coitada" que não merece amor, alegria, paz, lazer e plenitude.

Primeiro, será preciso retirar a lente de aumento, nem sempre o que cometemos é tão grave que mereça tamanho sofrimento. Segundo, enquanto vivemos no passado ou no futuro perdemos a chance de gozar e vivenciar as requisições do presente. Pois, será somente no dia de hoje que terei acesso e poderei oferecer o que tenho de melhor, quem sabe reparando um mal entendido, exercitando a paciência quando não há chances de retratação ou quando não há condições de fazer nem uma coisa nem outra.

Boss, um grande escritor existencialista, diz que a culpa não deveria ser vista como uma carga de opressão, pois ao sermos lançados no mundo temos um "chamado e uma advertência para cumprir a missão humana de guardião e pastor". Isso quer dizer que somos seres que o mundo precisa, o sentimento de culpa advém deste "ficar-a-dever". No meu entendimento, a culpa sempre aparecerá quando abrimos mão da nossa liberdade de escolha.

E, podemos escolher se fechar no esconderijo que leve a renúncia da consciência – a culpa é do "outro", mantendo-se nas lamurias e perseguições. Ou aprender a lidar com este sentimento capaz de interferir nas relações e na maneira como nos enxergamos assumindo o nosso lugar no mundo, vivenciando com qualidade, nossas emoções, possibilidades e potencial interior.

A seguir sugiro filmes que retratam o Sentimento de Culpa:

- Caché. Ano: 2005, França, Alemanha, Austrália e Itália, direção de Michael Haneke e protagonizado por Daniel Auteil e Juliette Binoche.

- O caçador de Pipas ou o livro do autor Khaled Hosseini. Ano: 2007, Estados Unidos, direção de Marc Forster, protagonizado por Khalid Abdalla e Atossa Leoni.

- Dúvida. Ano 2008. Estados Unidos, direção de John Patrick Shanley, protagonizado por Meryl Streep, Philip Seymour Hoffman e Amy Adams. Também sugiro a leitura do mito de Édipo e Jocasta - tragédia grega "Édipo Rei de Sófocles, do século V a.C", disponível em muitos sites da internet.

Referência Bibliográfica:

BOSS, Medard. "Angústia, Culpa e Libertação. 2ª Ed. São Paulo, Duas Cidades, 1977. P. 38-40.