quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Oito Bons Presentes


Presentes Que Não Custam um Centavo


O PRESENTE ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.


O PRESENTE AFEIÇÃO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos. O


PRESENTE SORRISO.... Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."


O PRESENTE BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.


O PRESENTE ELOGIO... Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.


O PRESENTE FAVOR... Todo dia, faça algo amável.


O PRESENTE SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.


O PRESENTE DISPOSIÇÃO... A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito

A Visita A Cada dia


Ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía.

Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). Venho rezar, respondeu o velho.

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo:

- "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.... É verdade, irmã, estou sempre tão alegre. É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz. A irmã ficou atônita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. O Zé era um velho solitário, sem ninguém.

- Que visita? - A que hora? - Todos os dias. Respondeu Zé; com um brilho nos olhos. Todos os dias ao meio-dia Ele vem ficar ao pé cama. Quando olho para Ele, Ele sorri e diz:

-"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar

O Vendedor de balões


Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse. Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões. Havia ali perto um menino negro. Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um. Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto. Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou: - Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse: - Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir

As Bananas


Numa experiência científica um grupo de cientistas, colocou cinco macacos numa jaula. No meio uma escada e sobre ela um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele. Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas. Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu. Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas então ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui". Albert Einstein dizia: "É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito

Deixe a raiva secar


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas.

No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar. Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha.

Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão.

Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações.

Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou: - Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro.

Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando: - Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa. Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro

TOLERÂNCIA ZERO


É fácil resolver a situação de violência no Brasil e só depende de nós, cidadãos brasileiros. A chave para a solução dos problemas atuais é a mesma que o prefeito de New York usou há uma década atrás:


01. Você acha um absurdo a corrupção da polícia?Solução: NUNCA suborne nem aceite suborno!


02. Você acha um absurdo o roubo de carga, inclusive com assassinatos dos motoristas?Solução: EXIJA a nota fiscal em TODAS as suas compras!


03. Você acha um absurdo a desordem causada pelos camelôs?Solução: NUNCA compre nada com eles! A maior parte de suas mercadorias são produtos roubados ou sonegados.


04. Você acha um absurdo o poder dos marginais das favelas?Solução: NÃO consuma drogas!


05. Você acha um absurdo o enriquecimento ilícito?Solução: Denuncie à Receita Federal aquele vizinho que enriquece repentinamente.


06. Você acha um absurdo a quantidade de pedintes no sinal ou de flanelinhas nas ruas?Solução: NUNCA dê nada.


07. Você acha um absurdo que qualquer chuva alague a cidade?Solução: Jogue o LIXO no LIXO.


08. Você acha um absurdo haver cambistas para shows e espetáculos?Solução: NÃO compre neles.


09. Você acha um absurdo o trânsito da sua cidade?Solução: NUNCA feche o cruzamento


10. Você acha um absurdo o poder econômico e militar dos Estados Unidos da América?Solução: Prestigie a indústria brasileira.


Estamos passando por uma fase de falta de cidadania e patriotismo.Precisamos mudar nosso comportamento para que possamos viver num país onde tenhamos orgulho de dizer:EU SOU BRASILEIRA

EXPRESSÕES, DITADOS E SIGLAS




Afinal, da onde vem o nome “habeas-corpus”?
A palavra vem do latim e significa “que tenhas teu corpo”. É um recurso judiciário usado para garantir que um cidadão preso ilegalmente possa ser libertado. Segundo historiadores, o “habeas-corpus” surgiu na Inglaterra após a ocupação romana de 43 d.c. Em 1679, o Rei Carlos II assinou o “Act of Habeas Corpus”, que garantiu a liberdade a todo inglês preso de forma irregular


Como a expressão “Tio Sam” virou sinônimo dos Estados Unidos?

A história mais famosa afirma que a expressão surgiu por volta de 1812, durante a guerra entre os americanos e a Inglaterra. Na cidade de Troy, em Nova York, havia um homem chamado Samuel Wilson que era fornecedor do governo dos Estados Unidos. Conhecido como Uncle Sam (Tio Sam), suas cargas eram marcadas com suas iniciais, US, as mesmas usadas para Estados Unidos (United States). Logo o nome Tio Sam virou apelido do governo americano e, mais tarde, passou a ser usado para designar também o povo do país.


Como nasceu a expressão "deixar as barbas de molho"?

Na Antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se. Um provérbio espanhol diz que "quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho". Todos devemos aprender com as experiências dos outros.


Como surgiu a expressão "lágrimas de crocodilo"?

A expressão é usada para se referir a choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma vítima.


Como surgiu a expressão “falar pelos cotovelos”?

A frase, que significa “falar demais”, surgiu do costume que as pessoas muito falantes têm de tocar o interlocutor no cotovelo a fim de chamar mais a atenção. O folclorista brasileiro Câmara Cascudo fazia referência às mulheres do sertão nordestino, que à noite, na cama com os maridos, tocavam-nos para pedir reconciliação depois de alguma briga.


Como surgiu a expressão “OK”?

OK significa “tudo certo” (all correct em inglês). No início do século XIX, em Boston, nos Estados Unidos, em vez de usar as letras AC, que poderiam ser confundidas com alternating current (corrente alternada), as pessoas diziam OK, de oll korrect, gíria de mesmo significado. Durante uma campanha presidencial de 1840, a sigla foi usada como slogan e acabou conhecida no país inteiro. Outra versão é que a sigla começou a ser usada durante a Guerra da Secessão, uma disputa entre o norte e o sul dos Estados Unidos. As fachadas das casas exibiam o OK para indicar zero killed, ou seja, nenhuma baixa na guerra civil.


Como surgiu a expressão CC para falar de suor?

CC deriva de “cheiro de corpo”, expressão cunhada pela indústria de sabonetes Unilever para substituir a palavra suor. Ela surgiu na década de 1950. Nessa época, a Unilever introduziu no mercado brasileiro o sabonete Lifebuoy. O produto tinha alto poder anti-séptico e bactericida, e uma de suas qualidades, exaltada nas propagandas, era acabar com o desagradável “cheiro de corpo” e dar “completo asseio corporal”.


Como surgiu a palavra piquenique?

Esta palavra tem origem no francês pique-nique. Na França do século XVII, o pique-nique era uma refeição na qual cada um levava sua parte. Dois séculos mais tarde, os franceses absorveram do picnic inglês o sentido moderno da palavra “passeios ao ar livre” nos quais as pessoas levam alimentos para serem desfrutados por todos. Na França, existe o verbo pique-niquer, que seria algo como “piquenicar”.

De onde vem a expressão "banho-maria"?

É uma alusão à alquimista Maria, possivelmente irmã de Moisés, o líder hebreu que viveu entre os séculos XIII e XIV a.C. Foi ela quem inventou o processo de cozinhar lentamente alguma coisa mergulhando um recipiente com a substância em água fervente. Ou também pode se uma referência à Virgem Maria, símbolo de doçura, pois o termo evoca o "o mais doce dos cozimentos".


De onde vem a expressão "conhecer no sentido bíblico"?

Todo mundo sabe que a expressão quer dizer já ter feito sexo com alguém, mas o que o sexo tem a ver com a Bíblia? É que a maior parte do Velho Testamento foi escrita em hebreu, em que a palavra "conhecer" (yo-day-ah) é usada em diversas situações diferentes, podendo significar "conhecer intimamente, de maneira próxima". Em uma das passagens bíblicas, por exemplo, Deus diz que "conhece Moisés pelo nome", o que quer dizer que ele o conhece bem, que há um relacionamento entre os dois. Em outros casos, conhecer intimamente pode significar manter relações sexuais com uma pessoa e daí é que vem a expressão.


De onde vem a expressão "lua-de-mel"?

Há mais de 4 mil anos, os habitantes da Babilônia comemoravam a lua-de-mel durante todo o primeiro mês de casamento. Neste período, o pai da noiva precisava fornecer ao genro uma bebida alcoólica feita a partir da fermentação do mel, o hidromel. Como eles contavam a passagem do tempo por meio do calendário lunar, as comemorações ficaram conhecidas como lua-de-mel.


De onde vem a expressão "outros quinhentos"?

A expressão tem origem na Península Ibérica do século 13. Quando qualquer fidalgo da época que se sentisse lesado por alguma injúria tinha o direito de pedir a condenação do agressor, que, para ser absolvido, teria de pagar 500 soldos (moedas de ouro na Roma antiga). Depois disso, caso cometesse outro insulto, o agressor era obrigado a pagar outros 500 soldos. Daí a expressão.

De onde vem a expressão "tempo é dinheiro"?

O físico Benjamin Franklin (1706-1790) teria chegado a ela depois de ler obras do filósofo grego Teofrasto (372-288 a.C). O pensador grego, a quem é atribuída a autoria de cerca de 200 trabalhos em 500 volumes, teria mencionado a frase: tempo custa muito caro. Isso porque ele escrevia, em média, um livro a cada dois meses.


De onde vem a expressão “novinho em folha”?

De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Lingüística da PUC, a expressão “novinho em folha” surgiu em alusão a livros recém-impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram livros, portanto, “novinhos em folha”.


De onde vem a expressão balzaquiana?

O termo balzaquiana é aplicado às mulheres que estão na faixa dos 30 anos. Porém, nem todos sabem que a expressão foi cunhada após a publicação de um livro do francês Honoré de Balzac. Em As Mulheres de 30 Anos, o escritor realiza uma análise do destino das jovens na primeira metade do século XIX, em particular dentro do casamento. E faz uma apologia às mulheres de mais idade, que, amadurecidas, podem viver o amor com maior plenitude. É o acontece à heroína da narrativa, Júlia. Ela se casa com um oficial do exército, mas depois descobre que a relação está longe de ser o que imaginava. Vê-se, então, presa a um matrimônio infeliz. Quando se torna uma trintona, porém, a moça consegue encontrar o amor nos braços de Carlos Vandenesse.

De onde vem a frase “um é pouco, dois é bom, três de demais”?

De acordo com o escritor Deonísio da Silva, em “De Onde Vêm as Palavras”, esta frase foi popularizada no século XX, em uma canção do compositor brasileiro Heckel Tavares (1896-1969). Os versos dizem “numa casa de caboclo, um é pouco, dois é bom, três é demais”, explica o escritor. Embora a expressão seja relativamente recente, Deonísio afirma que seu sentido já aparecia na Bíblia. Segundo o Velho Testamento, três pessoas formavam um grupo grande demais para discutir assuntos íntimos.


De onde vem a palavra almanaque?

A palavra vem do árabe al-manakh, que era o lugar onde os nômades se reuniam para rezar e contar as experiências de viagens ou notícias de terras distantes. Em português, almanaque refere-se a uma publicação que traz calendário, reportagens de conteúdo variado, como recreação, humor, ciência e literatura.


De onde vem a palavra brincar?

Essa palavra tem origem latina. Vem de vinculum que quer dizer laço, algema, e é derivada do verbo vincire, que significa prender, seduzir, encantar. Vinculum virou brinco e originou o verbo brincar, sinônimo de divertir-se.


O que quer dizer "mayday"?

Foi a americanização da expressão m’aider in venez m’aider em francês, “venha me ajudar” que deu origem à palavra mayday. Hoje, o termo é empregado em todo o mundo, principalmente por aeronaves e navios, para indicar que se está correndo perigo.

O que significa "chorar as pitangas"?

O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho. Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até o olho ficar vermelho.


O que significa a sigla PO que aparece nos botões dos elevadores que mantém a porta aberta?

A sigla PO é uma abreviatura de push to open, que significa "aperte para abrir".


O que significa a sigla R.I.P, usada em caixões e cemitérios estrangeiros?

O R.I.P. presente em cemitérios de alguns países de língua inglesa são as iniciais da frase “Rest in Peace”, que significa descanse em paz. Em inglês, a palavra rip também pode ser um substantivo denotando fenda ou corredeira de água. Empregada como verbo, rip significa rasgar, cortar ou serrar. A expressão é uma derivação do latim Requiescat in Pace.


O que significa a sigla S.O.S.?

Muitos acreditam que S.O.S. quer dizer Save Our Souls (Salvem Nossas Almas), mas na verdade elas não têm significado nenhum. Adotadas em 1908 pela Convenção Internacional de Radiotelegrafia, foram escolhidas por sua simplicidade, nitidez e facilidade de transmissão por qualquer meio de comunicação de longa distância. As letras correspondem também aos sinais do Código Morse mais fáceis de memorizar e identificar.

O que significa o ditado “o que é do homem o bicho não come”?

A frase quer dizer que as características intrínsecas às pessoas não podem ser modificadas por fatores externos. O “bicho” representa a sociedade, as leis, regras ou até outras pessoas. Segundo o dito popular, não adianta nenhum destes “bichos” lutarem contra os sentimentos e características arraigados em alguém.


Por que "cuspido e escarrado" significa que uma pessoa é muito parecida com outra?

O correto é "esculpido em carrara". A frase é uma alusão à perfeição das esculturas de Michelangelo, pois carrara é um mármore da Itália e foi bastante usado por ele.


Por que a distância entre o chão e o teto é chamada de pé-direito?

O site “Sua língua” do portal Terra traz uma explicação do engenheiro Manoel Henrique Campos Botelho para a origem da expressão. Segundo ele, pé-direito é a distância medida em pé e na posição direita (como é conhecido o ângulo reto ou a posição ortogonal) em relação ao plano. A rua direita, por exemplo, é aquela que chega ortogonalmente a uma outra rua, e não inclinada.

Por que a maria-fumaça tem este nome?

O termo “maria-fumaça” surgiu no século XX para designar a locomotiva a vapor. “Em vários idiomas, é freqüente os nomes próprios mais difundidos adquirirem a função de adjetivos ou substantivos” explica o filólogo Alfredo Maceira. Segundo ele, no Português, muitos destes nomes passam a fazer parte de substantivos compostos, como maria-chiquinha, a maria-vai-com-as-outras, o joão-de-barro, o joão-bobo e o joão-ninguém.


Por que a palavra guarda-roupa tem um sentido tão óbvio?

Assim como pára-brisa e pára-choque, o termo guarda-roupa, que apareceu pela primeira vez em 1326, expressa a função do objeto que designa. Quem não gosta dele pode optar por "armário". Pouco empregado e com utilidade mais específica, existe também o "guarda-vestido".


Por que alguém com dificuldades de aprendizado é chamado de burro?

É muito provável que a fama do burro venha de seu hábito de empacar. Se alguma coisa o assusta, ele simplesmente pára, demonstrando teimosia e um temperamento cismado, arredio. Apesar desta característica, o psicólogo Jayro Motta, especialista em treinamento de animais para cinema e publicidade, garante que o burro tem capacidade de aprender. “Embora não seja tão inteligente quanto o cavalo, ele também é capaz. Já treinei burros para diversos comerciais: uns tinham que balançar a cabeça em sinal de negação, outros deveriam andar em determinada direção, empacar, manter-se parados, e todos se saíram muito bem”, explica o especialista.

Por que o jogo de futebol amador também é chamado de “pelada”?

De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, “pelada”, designando partidas amadoras e improvisadas de futebol, deriva do substantivo péla. Esta palavra significa bolas de borracha. Embora o dicionário não aponte o período em que a palavra “pelada’ foi inicialmente empregada com este significado, o termo que a originou data da Europa do século XIV.

EXPRESSÕES EXPLICADAS


NAS COXAS

As primeiras telhas do Brasil eram feitas de argila moldada nas coxasdos escravos.Como os escravos variavam de tamanho e porte físico, as telhas ficavamdesiguais.Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.


VOTO DE MINERVA

Na Mitologia Grega, Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado de a terassassinato.No julgamento havia empate entre os jurados, cabendo à deusa Minerva, daSabedoria, o voto decisivo. O réu foi absolvido, e Voto de Minerva é,portanto, o voto decisivo.


CASA DA MÃE JOANA

Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade doDom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam seencontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamavaJoana.Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressãocasa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguémmanda.


CONTO DO VIGÁRIO

Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem dedeterminada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura,os vigários apelaram à decisão de um burrico.Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminharaté uma delas.A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa.E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde,descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto dovigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.


A VER NAVIOS

Dom Sebastião, jovem e querido rei de Portugal (sec XVI), desapareceu nabatalha de Alcácer-Quibir, no Marrocos. Provavelmente morreu, mas seucorpo nunca foi encontrado. Por isso o povo português se recusava a acreditarna morte do monarca, e era comum pessoas subirem ao Alto de Santa Catarina,em Lisboa, na esperança de ver o Rei regressando à Pátria.Como ele não regressou, o povo ficava a ver navios.


NÃO ENTENDO PATAVINAS

Os portugueses tinham enorme dificuldade em entender o que falavam osfrades italianos patavinos, originários de Pádua, ou Padova. Daí que não entender patavina significa não entender nada.


DOURAR A PÍLULA

Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel douradopara melhorar o aspecto do remedinho.A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.


SEM EIRA NEM BEIRA

Os telhados de antigamente possuíam eira e beira, detalhes que conferiamstatus ao dono do imóvel.Possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. Estar sem eiranem beira significa que a pessoa é pobre e não tem sustentáculo noraciocínio.


CANTO DO CISNE

Dizia-se que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. Aexpressão canto do cisne representa as últimas realizações de alguém.

"Viver não dói" ou "As possibilidades perdidas"


Fiquei sabendo que um poeta mineiro que eu não conhecia, chamado Emilio Moura, teria completado 100 anos neste mês de agosto, caso vivo fosse. Era amigo de outro grande poeta, Drummond. Chegaram a mim alguns versos dele, e um em especial me chamou a atenção: "Viver não dói. O que dói é a vida que não se vive".Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê?Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade interrompida.Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais