Para quem estranhou o uso do termo “desinstalar” no título, que poderia facilmente ser substituído por qualquer outro sinônimo mais adequado ao ser humano, informo que o uso foi intencional para que pudesse se adequar à seguinte analogia da era da informática: “Deus e as religiões são vírus residentes na memória, instalados junto com a bios e que têm proteção contra a desinstalação. Por isso a sua remoção é difícil pois, se mal feita, poderá ocasionar defeitos de funcionamento ou o travamento do PC“. Isto não lhes parece familiar?
Pois é mais ou menos assim que funciona a idéia de Deus e a do seguimento de uma religião. Essas necessidades são implantadas na memória das pessoas, desde a mais tenra idade, de tal forma que, ao chegarem à idade adulta, equiparam-se ao funcionamento de um vírus, de difícil remoção. Para desinstalá-lo, só existe um caminho: determinação, perseverança e conhecimento. Se estes três requisitos não estiverem presentes como antivírus, é melhor não arriscar e deixar o vírus dentro da bios. Pelo menos assim o seu PC vai funcionar. Controlado e sem autonomia, mas funcionando, limitadamente. E entre não funcionar e funcionar com limitações, as pessoas, por covardia ou comodismo, escolhem sempre a segunda opção, se é que se pode chamar isso de “opção”. Para os que querem libertar-se, mesmo possuindo os pré-requisitos determinação e perseverança, nada conseguirão se não tiverem o terceiro e mais difícil requisito: o conhecimento.
Onde começa e quando se detecta o problema?
Onde começa, já foi explicado. E quando se toma conhecimento de que já se está contaminado… Bem, sobre isso, cito como exemplo, de acordo com o artigo da Isto É - Independente, a matéria “A virada para a vida adulta“.
A matéria mostra que ao chegar aos 13 anos, bem no início da adolescência, os jovens, na sua esmagadora maioria, já têm o seu “Deus” e a sua opção religiosa escolhida. A pergunta que faço é: “um jovem de 13 anos ou menos possui maturidade suficiente para entender o que seja ‘Deus’ e poder definir-se por uma religião?” Se não, como parece óbvio, por que isso ocorre? Será que aqueles conceitos que estão implantados na cabeça dos jovens, como um vírus, não os levaram para esse caminho, sem que disso se dessem conta? E se mais tarde eles quiserem se libertar ou simplesmente mudar as suas convicções religiosas, conseguirão fazê-lo sem sofrimento?
No judaísmo, os meninos aos 13 anos, e as meninas aos 12, nas cerimônias “Bar-Mitsvá “(meninos) e “Bat-Mitsvá” (meninas) são obrigados a confessar sua conversão à religião judaica, demonstrando conhecer a Torá e lendo seus textos em cerimônias especiais para estas datas. Para isto, são preparados nos anos precedentes, aprendendo e decorando, obrigatoriamente, os preceitos e mandamentos da Torá. No catolicismo, existe o batismo (geralmente feito em recém-nascidos, mas que pode ser realizado em qualquer idade), o catecismo e outras práticas que induzem filhos de católicos a também se tornarem católicos.
Quase todas as religiões têm o condão de preparar as mentes dos jovens, antes da adolescência, para fazerem suas conversões religiosas, de tal sorte que, entrados nessa fase , já tenham o vírus da religião implantado nas suas cabeças. E os maiores cúmplices dessa sandice são os próprios pais, que fazem isso por pura ignorância, acreditando estar fazendo o bem para os seus filhos. Nisto, têm a cumplicidade da escola, dos parentes e até dos amigos mais íntimos.
Resultados da pesquisa:
De acordo com a matéria citada, foi feita uma pesquisa com 100 alunos , em três escolas de São Paulo, Recife e Curitiba. A pesquisa abrangeu itens como “relacionamento com os pais”, “sexo”, “meio ambiente” e outros, dentre os quais, o quesito “religião e espiritualidade”, aplicado aos jovens na faixa etária 12-13 anos. Vejam as 4 perguntas eformuladas e os resultados, que confirmam a nossa assertiva:
1 - Você acredita em Deus?
Sim - 87%; Não - 13%
2 - Você tem religião?
Sim - 95%; Não - 5%
3 - A religião que segue é a mesma de sua família?
Sim - 79%; Não - 21%
4 - Acha necessário ter uma religião para acreditar em Deus?
Sim - 88%; Não - 12%
A argumentação, os fatos e os números da pesquisa, embora numa pequena amostragem, foram expostos. Agora cabe aos leitores tirarem suas conclusões. Antes, porém, pensem nos seus filhos menores de 12 anos, caso possuam. Se vocês não os influenciarem, quem sabe um dia eles ainda vão lhes agradecer por isso? Já na hipótese contrária…
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Ainda que permaneça calado, seus olhos podem dizer muito de você, inclusive podem dizer se mente ou diz a verdade. Na seqüência você vê, segundo o o blifaloo.com, o significado das diferentes formas de olhar e verá que os olhos podem, sim, te denunciar
Olhar acima e à esquerda: imagens construídas visualmente. Se alguém te diz "imagine um cão verde", normalmente você olhará nessa direção.
Olhar acima e à direita: imagens recordadas visualmente. Lembra de seu primeiro carro, seu primeiro brinquedo?
Olhar à esquerda: criadas pelo ouvido. Imagine o som de um cristal caindo no chão? (ou algo mais singelo, que não conheça).
Olhar à direita: lembradas com o ouvido. Lembra do som que o seu PC faz quando liga?
Olhar abaixo à esquerda: ligado aos sentimentos. Recorda o cheiro do campo na primavera?
Olhar abaixo à direita: diálogo interno, você está pensando consigo mesmo.
Olhar abaixo: vergonha. Alguma você andou aprontando.
E como saber se alguém diz ou não a verdade? É bastante simples: se alguém olhar à esquerda enquanto fala estará mentindo, já que está criando imagens ou sons.Então, da próxima vez que responder a alguém, cuidado com o que seus olhos podem dizer
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