terça-feira, 1 de setembro de 2009


Um jovem e bem sucedido executivo dirigia na vizinhança, correndo em seu novo Jaguar

Observando crianças se lançando entre os carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade, quando achou ter visto algo

Enquanto passava, nenhuma criança apareceu.

De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do Jaguar

Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo. Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:

- Por que você fez isto? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro, aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro. Por que você fez isto?


- Por favor senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Implorou o pequeno menino - Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local. Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados. - É o meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e eu não consigo levantá-lo. Soluçando, o menino perguntou ao executivo: - O senhor poderia me ajudar a recoloca-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.


Movido internamente muito além das palavras, o jovem motorista engolindo "nó imenso" dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas. Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem


- Obrigado e que meu Deus possa abençoá-lo A grata criança disse a ele. O homem então viu o menino se distanciar... empurrando o irmão em direção à sua casa.


Foi um longo caminho de volta para o Jaguar... um longo e lento caminho de volta. Ele nunca consertou a porta amassada.


Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção.


Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações.

As duas vizinhas


Havia duas vizinhas que viviam em pé de guerra.

Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.

Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde.

Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria: - Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente.

Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.


Dona Clotilde, na hora estranhou a atitude da velha rival, e disse que iria pensar no caso.

Pelo caminho foi matutando:

- Essa dona Maria não me engana, está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato.

Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.

Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca.

"Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente.

Vamos ver se ela vai gostar dessa".

Mandou a empregada levar o presente a casa da rival, com um bilhete:

"Aceito sua proposta de paz e para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".

Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou.

Que ela está propondo com isso?

Não estamos fazendo as pazes?

Bem, deixa pra lá. Alguns dias depois dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.

— É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!

Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, e um cartão com a seguinte mensagem:

"Estas flores é o que te ofereço em prova da minha amizade.

Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.

AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA

Bolinha de papel


Quando mais jovem, por causa de meu caráter impulsivo, tinha raiva e na menor provocação, explodia magoando meus amigos. Na maioria das vezes, depois de um desses incidentes me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas depois de uma explosão de raiva, e me entregou uma folha de papel lisa e dizendo: Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

Agora – voltou a dizer-me, deixe-a como estava antes.

É óbvio que não pude deixa-la como antes.

Por mais que tentei, o papel ficou cheio de dobras.

Então, disse-me o professor: O coração das pessoas é como esse papel... a impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados.

Assim aprendi a ser mais compreensivo e mais paciente.

Quando sinto vontade de estourar, lembro deste papel amassado.

A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas muitas vezes é tarde demais.

Alguém disse, certa vez:

"Fale quando tuas palavras sejam tão suaves como o silêncio".

O Pote Rachado



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço. Um dos potes tinha uma rachadura.


Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água. Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe. Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:


Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.

Por que? perguntou o homem - De que você esta envergonhado?

Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:

Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado? eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltavamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.


"Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém se permitirmos, podemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas. Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos. Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.
Das nossas fraquezas podemos tirar forças. Lembre-se sempre: NUNCA TE JULGUES INÚTIL, DEUS TE FEZ SEM CÓPIA...