Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.
Minha função é escolher que tipo de dia que vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a rua.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus por ter um teto que abrigue minha família e meus pertences.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei, posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está à minha frente, esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma ao meu dia e ao mundo.
Tudo depende só de mim
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
MEDO
Por que será que a mudança, de modo geral, nos causa tanto medo?
Dificilmente encontramos pessoas que enfrentam situações novas de modo tranquilo e relaxado.
Mesmo quando vivenciamos circunstâncias que nos fazem infelizes, temos a tendência a permanecer ali por muito tempo, acomodados, apenas pela sensação de conforto que algo já conhecido nos transmite.
Quando, entretanto, as mudanças surgem repentinamente, impostas pela vida, sem que tenhamos qualquer poder de impedir que elas ocorram, sentimos o chão nos faltar sob os pés e temos a nítida sensação de ter perdido qualquer referência que nos oriente a lidar com a nova realidade.
Nestes momentos, tudo nos parece ameaçador e a nossa vontade é voltar ao antigo como se ele fosse uma poderosa tábua de salvação.
Como a natureza é sábia, ela às vezes nos força a enfrentar o novo, apenas para que possamos descobrir em nós um poder que não imaginávamos possuir.
Se soubermos, a cada mudança que a vida nos apresente, experimentar uma nova atitude, aceitando o desafio com entusiasmo e coragem, ao invés de nos deixarmos dominar pela revolta e a covardia, certamente acabaremos por realizar importantes descobertas.
Quanto mais capazes formos de vencer nossos medos e limitações, mais fortes nos sentiremos, até que chegue o momento em que as mudanças passarão a ser encaradas como uma bênção, um presente da vida, algo que recebemos com gratidão, na certeza de que, ao encará-las de frente e com total aceitação, estaremos fortalecendo cada vez mais a expressão de nossa essência divina.
A menos que você tenha compreendido que você não é o ego, você não estará pronto para receber o novo. Uma vez que você veja que o ego é sua memória passada, que você não é a sua memória, que memória é apenas como um bio-computador, que é uma máquina, um mecanismo utilitário... você está além dele... Você é consciência, não memória.
Memória é um conteúdo na consciência, você é a própria consciência.
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