sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ESCRITO POR REGINA BRETT


ESCRITO POR REGINA BRETT, 90 ANOS...


"Para celebrar o envelhecer, uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais requisitada que eu já escrevi. Meu taxímetro chegou aos 90, em agosto, então, aqui está a coluna, mais uma vez:


1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.
3 A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.
4. Seu trabalho não vai cuidar de você, quando você adoecer. Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.
5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.
6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria, começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão
11. Sele a paz com seu passado, para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeiroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz.
Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante. Não guarde para uma ocasião especial.
Hoje é especial.
22. Prepare- se bastante; depois, deixe-se levar pela maré..
23. Seja excêntrico, agora. Não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade, além de você.
26. Encare cada chamado “desastre" com essas palavras: em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você, não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Indepedentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão a sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela, agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa, no final, é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando, em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha, e víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, vista-se e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente! "

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Os Biscoitos Roubados





Certo dia, uma moça estava a espera de seu vôo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas, resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.



Então, ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem.


Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: "Mas que cara de pau. Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse..."


A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou:


"O que será que o abusado vai fazer agora? Então, o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque.


Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela, o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.


Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, ao passo que isto a deixara muito transtornada.


Em nossas vidas, por vezes, estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência de que quem está errado somos nós."




ABraços




profa. ELAINE CRISTINA

Ernani e Mauro


Certa vez, trabalhei em uma pequena empresa de Engenharia.

Foi lá que fiquei conhecendo um rapaz chamado Mauro. Ele era grandalhão e gostava de fazer brincadeiras com os outros, sempre pregando pequenas peças.

Havia também o Ernani, que era um pouco mais velho que o resto do grupo. Sempre quieto, inofensivo, à parte, Ernani costumava comer o seu lanche sozinho, num canto da sala. Ele não participava das brincadeiras que fazíamos após o almoço, sendo que, ao terminar a refeição, sempre sentava sozinho debaixo de uma árvore mais distante.

Devido a esse seu comportamento, Ernani era o alvo natural das brincadeiras e piadas do grupo. Ora ele encontrava um sapo na marmita, ora um rato morto em seu chapéu. E o que achávamos mais incrível é que ele sempre aceitava aquilo sem ficar bravo.


Em um feriado prolongado, Mauro resolveu ir pescar no Pantanal. Antes, nos prometeu que, se conseguisse sucesso, iria dar um pouco do resultado da pesca para cada um de nós.

No seu retorno, ficamos todos muito animados quando vimos que ele havia pescado alguns dourados enormes. Mauro, entretanto, levou-nos para um canto e nos disse que tinha preparado uma boa peça para aplicar no Ernani. Mauro dividira os dourados, fazendo pacotes com uma boa porção para cada um de nós. Mas, a 'peça' programada era que ele havia separado os restos dos peixes num pacote maior, à parte.

- 'Vai ser muito engraçado quando o Ernani desembrulhar esse 'presente' e encontrar espinhas, peles e vísceras!', disse-nos Mauro, que já estava se divertindo com aquilo.

Mauro então distribuiu os pacotes no horário do almoço. Cada um de nós, que ia abrindo o seu pacote contendo uma bela porção de peixe, então dizia:
- 'Obrigado!'.

Mas o maior pacote de todos, ele deixou por último. Era para o Ernani. Todos nós já estávamos quase explodindo de vontade de rir, sendo que Mauro exibia um ar especial, de grande satisfação. Como sempre, Ernani estava sentado sozinho, no lado mais afastado da grande mesa.


Mauro então levou o pacote para perto dele, e todos ficamos na expectativa do que estava para acontecer.

Ernani não era o tipo de muitas palavras. Ele falava tão pouco que, muitas vezes, nem se percebia que ele estava por perto. Em três anos, ele provavelmente não tinha dito nem cem palavras ao todo. Por isso, o que aconteceu a seguir nos pegou de surpresa.

Ele pegou o pacote firmemente nas mãos e o levantou devagar, com um grande sorriso no rosto.


Foi então que notamos que seus olhos estavam brilhando. Por alguns momentos, o seu pomo de Adão se moveu para cima e para baixo, até ele conseguir controlar sua emoção.

- 'Eu sabia que você não ia se esquecer de mim', disse com a voz embargada.

- 'Eu sabia, você é grandalhão e gosta de fazer brincadeiras, mas sempre soube que você tem um bom coração'. Ele engoliu em seco novamente, e continuou falando, dessa vez para todos nós:

- 'Eu sei que não tenho sido muito participativo com vocês, mas nunca foi por má intenção. Sabem... Eu tenho cinco filhos em casa, e uma esposa inválida, que há quatro anos está presa na cama. E estou ciente de que ela nunca mais vai melhorar. Às vezes, quando ela passa mal, eu tenho que ficar a noite inteira acordado, cuidando dela. E a maior parte do meu salário tem sido para os seus médicos e os remédios. As crianças fazem o que podem para ajudar, mas tem sido difícil colocar comida para todos na mesa. Vocês talvez achem esquisito que eu vá comer o meu almoço sozinho, num canto... Bem, é que eu fico meio envergonhado, porque na maioria das vezes eu não tenho nada para pôr no meu sanduíche. Ou, como hoje, eu tinha somente uma batata na minha marmita. Mas eu quero que saibam que essa porção de peixe representa, realmente, muito para mim. Provavelmente muito mais do que para qualquer um de vocês, porque hoje à noite os meus filhos...', ele limpou as lágrimas dos olhos com as costas das mãos. - 'Hoje à noite os meus filhos vão ter, realmente, depois de alguns anos...' e ele começou a abrir o pacote...

Nós tínhamos estado prestando tanta atenção no Ernani, enquanto ele falava, que nem havíamos notado a reação do Mauro. Mas agora, todos percebemos a sua aflição quando ele saltou e tentou pegar o pacote das mãos do Ernani. Mas era tarde demais. Ernani já tinha aberto e pacote e estava, agora, examinando cada pedaço de espinha, cada porção de pele e de vísceras, levantando cada rabo de peixe.

Era para ter sido tão engraçado, mas ninguém riu. Todos nós ficamos olhando para baixo. E a pior parte foi quando Ernani, tentando sorrir, falou a mesma coisa que todos nós havíamos dito anteriormente:

- 'Obrigado!'.

Em silêncio, um a um, cada um dos colegas pegou o seu pacote e o colocou na frente do Ernani, porque depois de muitos anos nós havíamos, de repente, entendido quem era realmente o Ernani.

Uma semana depois, a esposa de Ernani faleceu. Cada um de nós, daquele grupo, passou então a ajudar as cinco crianças. Graças ao grande espírito de luta que elas possuíam, todas progrediram muito: Carlinhos, o mais novo, tornou-se um importante médico. Fernanda, Paula e Luisa montaram o seu próprio e bem-sucedido negócio: elas produzem e vendem doces e salgados para padarias e supermercados. O mais velho, Ernani Júnior, formou-se em Engenharia; sendo que, hoje, é o Diretor Geral da mesma empresa em que eu, Ernani e os nossos colegas trabalhávamos.
Mauro, hoje aposentado, continua fazendo brincadeiras; entretanto, são de um tipo muito diferente:

Ele organizou nove grupos de voluntários que distribuem brinquedos para crianças hospitalizadas e as entretêm com jogos, estórias e outros divertimentos.

Às vezes, convivemos por muitos anos com uma pessoa, para só então percebermos que mal a conhecemos.

Nunca lhe demos a devida atenção; não demonstramos qualquer interesse pelas coisas dela; ignoramos as suas ansiedades ou os seus problemas

Repasso a história de Ernani, para que vejamos se não somos um pouco como Mauro e seus companheiros. Se formos... por favor, há tempo de mudar sem dor.

Um grande Abraço
Professora Elaine Cristina Cunha

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

APRENDI



Eu aprendi que a melhor sala de aula do mundo está aos pés de uma pessoa mais velha;


Eu aprendi que ter uma pessoa adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo;


Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo;


Eu aprendi que eu sempre posso fazer uma prece por alguém quando não tenho a força para ajudá-lo de alguma outra forma;


Eu aprendi que não importa quanta seriedade a vida exija, cada um de nós precisa de um amigo para se divertir junto;


Eu aprendi que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender;


Eu aprendi que os passeios simples fizeram maravilhas para mim quando me tornei adulto;


Eu aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que lhe pedimos;


Eu aprendi que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular;


Eu aprendi que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;


Eu aprendi que a maneira mais fácil para eu crescer como pessoa é me cercar de gente mais avançada do que eu;


Eu aprendi que cada pessoa que a gente conhece deve ser saudada com um sorriso;


Eu aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;

Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas, alguém vai aproveitar as que você deixou passar;


Eu aprendi que devemos sempre ter palavras doces e gentis pois amanhã talvez tenhamos que engolí-las;


Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando se esta escalando-a;

Eu aprendi que só se deve dar conselho em duas ocasiões: quando é pedido ou quando é caso de vida ou morte;


Eu aprendi que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.


Eu aprendi que ainda há tanto a aprender...

AMOR

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.


Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.


Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.


Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; excesso de reuniões e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete". Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, Ame...


AME MUITO.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado
Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e oramos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver. Adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não nosso próprio.


Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do "fast-food" e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; excesso de reuniões e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar "delete". Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, Ame...


AME MUITO.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Você está satisfeito com o seu salário?



Nem sempre a remuneração está de acordo com o que desejamos. Nasce a insatisfação e surge a recusa às tarefas que não são nossa atribuição. Dizemos então:
"Não ganho para isso!",
perdendo até a motivação para executar o que é de nossa obrigação. Você se encontra nesta situação?


O trabalho é uma forma de podermos assegurar a nossa vida. É também a maneira de contribuirmos para o desenvolvimento do mundo. Além disso, é o espaço para podermos expressar a nossa capacidade e habilidades. Por mais simples que o seu trabalho possa parecer faz parte de uma grande engrenagem. Pode-se afirmar que o trabalho é a maneira que Deus deu ao homem para ser feliz. É feliz aquele que se sente útil


Quem trabalha visando apenas o dinheiro, não obterá nem sequer a metade da alegria que a vida pode lhe proporcionar. O mundo espera e necessita a sua contribuição


diz o ditado, portanto a sua dedicação sincera o levará ao justo reconhecimento. Esperar uma remuneração maior e desejar ser promovido são aspirações sadias. Mas quem promove? Além do chefe, acima de todos existe Deus: "O GRANDE GERENTE". Há pessoas que se julgam não reconhecidas e nem recompensadas em seu esforço e dedicação. Perseverando e dando o máximo de si, indo além do que é determinado, poderão ser agraciadas com melhores oportunidades


Imagine quantas pessoas lhe beneficiam em seu dia a dia. Olhe ao seu redor


Observe a luz, a água, o transporte, a roupa que você veste, a comida, os objetos que são suas ferramentas. Tudo é o resultado do trabalho de muitas pessoas. Todos dependemos uns dos outros. Mesmo trabalhando sozinho ou em situações adversas realize tudo com satisfação e gratidão.

Lembre-se: o que você realiza beneficia muitas pessoas


Conscientes de nossa tarefa demonstramos amor ao trabalho e ele se desenvolve de acordo com a nossa capacidade e responsabilidade



...E a rotina continua...Triim!!!!Levanta!Acorda!Tá na hora!Todo dia é a mesma situação...Será que assim dá para crescer?
Não se acomode. Seja criativo! Trace sempre novos objetivos. Tudo poderá mudar de acordo com o seu sentimento e dedicação




Há momentos em que não conseguimos compreender as armadilhas que a vida nos prega. Ficamos decepcionados, desiludidos.
Então, é hora de refletir, buscar ajuda para sair da crise, dar uma chance a você confiando na sua capacidade. Assim, a solidão servirá para o crescimento interior, como uma aprendizagem que trará força e ânimo para o início de uma nova fase. A SOLIDÃO PODE SER SUA AMIGA


Querer a atenção, a compreensão ou determinada atitude da outra pessoa é normal, mas, se essa atitude se tornar uma exigência você poderá sentir-se frustrado, deprimido e rejeitado porque nem sempre os outros podem dar o que se está esperando... aflora a sensação de solidão. Que tal experimentar oferecer, dar de si?


Muitas vezes retrocedemos com medo de errar, de ser criticado.O medo pode provocar o nosso isolamento do mundo. Realmente não conhecemos tudo o que existe, por isso, muitas vezes nos sentimos inseguros. É o momento de encararmos nossas dificuldades frente a frente para superá-las. É bom lembrar que errar é humano e que as críticas podem servir como estímulo, matériaprima para nos tornarmos mais fortes e mais humanos


Há pessoas que fazem do trabalho o seu mundo. Envolvido em seus compromissos profissionais, fica sem "tempo" e sem disposição física para participar da família, de atividades sociais, etc. e, muitas vezes acaba se sentindo isolado nesses ambientes


É importante uma reflexão se o "estar muito ocupado" não é uma fuga, isolando-se para fugir do que lhe é penoso.


Lembra-se que uma grande casa é construída com pequenos tijolos


Diz um ditado: "Para caminhar 1.000 quilômetros é necessário dar o primeiro passo". Assim, também, se em cada dia você aprender uma palavra nova no final de um ano terá somado 365 novas palavras ao seu vocabulário. O mais importante é ter a convicção e dizer "Eu irei até o fim!". Por isso, se você der o primeiro passo e perseverar há de conseguir. Quando vemos pessoas que traçaram um objetivo e atingiram o que desejavam é porque deram o primeiro passo, perseveraram até conseguir e buscaram a colaboração de outras pessoas. Se tentarmos, conseguiremos. Se não conseguirmos é porque não tentamos o suficiente. Se você decidiu fazer algo, vá até o fim, até conseguir


Paz


Todos desejam ser compreendidos e viver em harmonia. Este desejo leva as pessoas a buscarem o diálogo. No entanto algo tão simples como FALAR e OUVIR, nem sempre se concretiza. Muitas vezes pode gerar desarmonia e nos sentimos tristes, decepcionados, magoados... Como contornar os desencontros?



O elogio sincero possibilita a abertura do canal para o diálogo. Antes de criticar experimente dizer algo positivo para a pessoa, talvez a sua opinião se torne

construtiva. Que tal empenhar-se para reconhecer o esforço e a qualidade de cada um e expressá-la?


Com frequência nos deparamos com a situação: - Você não acha que eu tenho razão? - Sim, você tem razão! E os outros, não têm razão?
NINGUÉM ESTÁ TOTALMENTE CERTO ASSIM COMO NINGUÉM ESTÁ TOTALMENTE ERRADO.


No convívio diário surgem conflitos pela diferença na maneira de pensar, de acordo com a educação, valores, etc. Buscando a nossa razão cobramos atitudes de quem está ao nosso redor, exigindo que o outro ceda


Lembre-se: cada pessoa possui pensamentos e atitudes diferentes. Se cada um ceder um pouco é possível chegar a um acordo


O importante para o diálogo é antes ouvir, tanto que é dito:
"DEUS DEU UMA BOCA PARA FALAR E DOIS OUVIDOS..."


Além de escutar as palavras seria maravilhoso estar aberto para captar e compreender a idéia e o sentimento de quem fala. O olhar completa a comunicação pois permite captar ainda mais a sua expressão.


Há momentos em que a melhor comunicação é o silêncio, ou um gesto, um sorriso, um olhar... Uma atitude SINCERA vale mais que mil palavras.


Nos momentos em que não há compreensão, apesar do esforço, não se deixe abater. Use o tempo, com certeza você será iluminado com a solução


"É desejável que todos se esforcem para respeitar e aceitar o modo de pensar e agir das pessoas por mais que sejam diferentes do seu modo de proceder.


É possível que em seu cotidiano existam pessoas que você não consegue aceitar. Fatos que são aparentemente insignificantes, podem gerar insatisfação, repulsa ou até afastamento mútuo. Nos conflitos entre os povos, a causa talvez seja a não aceitação mútua de determinadas formas de pensar ou de agir


A postura necessária para estabelecer laços de harmonia com as pessoas é, primeiramente o respeito à individualidade e à liberdade de escolha. Posso até dizer o respeito ao direito que cada um tem de ser e agir como achar conveniente. Quanto mais pessoas passarem a agir desta forma, com certeza menores serão as proporções das guerras e conflitos entre os povos."

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

10 formas de evitar o estresse no relacionamento


Pequenas mudanças podem resultar na felicidade tão desejada Recentemente, ao acessar o site Minha Vida, me deparei com a seguinte enquete:

"O que mais te estressa?" Por curiosidade, cliquei para ver a porcentagem dos resultados, e para a minha surpresa o ranking era o seguinte:


Filhos 10%, Trânsito 18%, Trabalho-19%, Falta de tempo 23% e Relacionamento 30%. Esses dados me levaram a uma reflexão que eu compartilho com vocês:


"Por qual motivo as pessoas têm se estressado mais com os seus companheiros do que com o trânsito que anda insustentável ou com a falta de tempo que por vezes nos faz abdicar de alguns prazeres pessoais?"


Aliando os meus conhecimentos às minhas idéias e experiências profissionais e pessoais, cheguei à conclusão que os principais motivos para tal estatística são a rotina, a frustração pela falta de tempo para a família, a irritabilidade por desejar que o outro seja como você, as brigas, os ataques de ciúme, a(o) ex, o(a) colega de trabalho, as crianças pequenas, as contas da casa, a situação financeira do casal, a falta de sexo, falta de diálogo e as manias irritantes, entre outros hábitos.


Portanto, sugiro essas ações como forma de ajudar a reduzir o estresse, e deixar de fazer parte dessa triste estatística, pois é no relacionamento que devemos nos sentir mais felizes, amados, completos e realizados.


1- Diminua o ritmo e procure ir se acalmando e relaxando no caminho do trabalho para casa, ouvindo uma música ou lendo um livro, para que você não chegue em casa na fúria e despeje toda a sua raiva e frustração no primeiro que aparecer na sua frente. Não se esqueça que os familiares e os parceiros não são culpados pelos seus problemas no trabalho.


2- Durante as refeições e principalmente os jantares comemorativos, procure falar a respeito de vocês, dos sonhos e dos planos para o futuro, aproveitando esse tempo para conversas agradáveis e não cobranças, acusações e brigas.


3- Procure atividades que agradem aos dois e que possam ser feitas em conjunto para sair da rotina, como por exemplo, caminhar no parque, participar de um torneio qualquer ou apenas passear na praia. Mas lembre-se que tudo deve ser feito na base da diversão e não da disputa, pois vocês não são rivais e não existe "o melhor" ou "o campeão" no casal.


4- Converse com o seu parceiro (ou parceira) sobre os seus problemas, ao invés de despejá-los sobre o outro. Se algo está acontecendo na sua vida, converse e exponha os seus sentimentos, ao invés de gritar "Não é da sua conta" ou "Não adianta, você não entende." Lembre-se que o fardo quando compartilhado é mais fácil de ser carregado.


5- Evite "dar motivo" para brigas fazendo coisas que você sabe que a outra pessoa não gosta. Por exemplo, demorar muito para se arrumar e se atrasar ou deixar o banheiro bagunçado e o quarto desarrumado. Ou implicar com algo que você sabe que dá ao outro muito prazer, só porque não lhe agrada, como assistir a determinados programas de TV, jogos de futebol, ou usar o computador, como exemplos.


6- Respeite a individualidade do outro e permita a ele momentos de solidão e reflexão. Se a(o) sua(seu) namorada(o) estiver de mau humor, como TPM, ou o equivalente masculino, ela(a) vai querer ficar sozinha(o), recolhida(o) em seu canto, mas não é por que ela(ele) não te ama, e sim porque quer te poupar do mau humor e da irritabilidade típicos desse período.


7- Evite criticar a família da outra pessoa, pois não é só você, mas todo mundo exige respeito com a mãe, o pai e os irmãos, por mais diferentes e desagradáveis que eles sejam. Também não impeça que as crianças convivam com os avôs e tios.


8- Compartilhe a educação do filho conversando antes de tomar qualquer decisão, para que um não acabe tirando a autoridade do outro, ou passando por cima da confiança do companheiro e das regras da casa. As mães, por exemplo, têm o péssimo hábito de permitir que as crianças saiam sem a autorização do pai, daí, quando o marido chega em casa e não encontra os filhos a briga é inevitável.


9- Amplie a sua forma de ver o mundo, não enxergue tudo com os seus olhos e nem exija que os outros vivam ou ajam de acordo com o que você acha certo. O(A) seu(sua) marido (mulher) não é obrigado(a) a gostar de comida vegetariana. Muitas vezes a sua mulher não quer ou não gosta de assistir futebol no bar com os amigos e o seu marido não aprecia sair às compras. São atividades que podem ser feitas sem a participação obrigatória do(a) outro(a).


10- Não fique junto apenas por conveniência, pois um relacionamento é feito de amor, carinho, respeito e companheirismo. Se nada disso existe, é porque não há mais um relacionamento e sim uma convivência, que talvez até esteja extremamente desgastada e desprazeirosa para ambos. E aí, pense se não está na hora de repensar se vale mesmo à pena. A vida é para ser vivida em paz, da melhor forma possível, e nossos(as) companheiros(as) não são sócios (as), nem bengalas de apoio, mas cúmplices, amigos verdadeiros e amantes

AMOR


"Dos amores humanos , o menos egoista, o mais puro e desinteressado, é o amor da amizade.".Conheço uma pessoa que tinha um dos abraços mais gostosos que eu já tive oportunidade de sentir.


O abraço dela era de fechar os olhos e esquecer de tudo. Um dia eu disse para ela:" quando eu abraço você, eu só "desabraço" porque é preciso, senão ficaria grudado!". Esta pessoa perdeu toda aquela energia que tinha, hoje quando abraça é "meio máquina", fria e formal. É triste ver alguém perder a energia e o afeto, para ser apenas uma "embalagem fria". Para quem vê rótulo ela está bonita, mas para quem tem sensibilidade o sentimento é de tristeza e frustração.


A maior carência que o ser humano sente, é a carência do toque! Há crianças que morrem por falta do colo da mãe. Quando morre alguém, e nós não sabemos como expressar nosso sentimento, é o abraço que demonstra a nossa empatia no momento!As vezes se comenta que uma pessoa bonita se envolveu com uma feia, fica aí a certeza que ouve um toque emocional.


Aquela música de sua preferência, que te traz recordações, tem um toque que balança suas estruturas emocionais. Portanto, se você quiser motivar alguém, aprenda a tocar este alguém emocionalmente!O toque é a maior manifestação de troca de energia que se conhece. Mas se você tiver dificuldade para tocar alguém emocionalmente, toque fisicamente mesmo!


O importante é você saber que para envolver alguém é preciso preencher as suas carências ! Ter a sensibilidade de perceber quais as carências que a outra pessoa possui. Aqui vai uma história real que exemplifica melhor:No início do século passado, um elefante "enlouqueceu" num circo, em Londres O dono contratou um atirador de elite para matá-lo.


Aquilo que seria o abate de um elefante acabou virando um espetáculo, pois o povo correu para ver "o espetáculo". Isso nos proporciona uma reflexão!


O ser humano é estranho! Condena a violência: mas qual gênero de filmes ele assiste? Fala mal da violência: mas ultrapassa o outro numa curva a 120 km por hora, sem saber quem vem de lá! Prega a paz, mais marido e mulher "quebram o pau" dentro de casa, muitas vezes na frente dos filhos! Na frente do companheiro de trabalho vende a imagem de amigo, mas quando "vira as costas", procura sempre denegrir a imagem do colega.


Olha para o outro sorrindo, mas a mente está lançando "petardos" que detonam a energia do outro! Por acaso, isso tudo não é violência? Bem, é melhor voltarmos a história do elefante !...


Quando o atirador já estava postado para o tiro fatal, e a multidão na expectativa, chegou um senhor e pediu um momento. Baixinho, tez escura, cabelo caído na testa, segurando um paletó nos ombros, disse ao dono do circo: "Quero adentrar a jaula". O dono assustado exclamou: "mas o elefante enlouqueceu!". O homem insistiu. O povo na tensão natural do momento, e o homem adentrou a jaula tranquilamente, cantando um mantra.


O elefante se contorceu, virando-se para ele, que impassível cantava o mantra, enquanto a multidão prendia respiração. O elefante se aproximou, e o homem continuava sereno a cantar o mantra. O elefante abaixou-se, passou a tromba em torno dele , colocou-o nas costas e deu várias voltas em torno do picadeiro. O dono do circo boquiaberto perguntou: "Mas ele não estava louco?".


O homem respondeu sorrindo: " Não! Eu o conheço! Tiraram ele da India e trouxeram para a Inglaterra. Mudaram ele do campo para a cidade grande.


Trocaram seus hábitos! Eu apenas cantei no seu ouvido o mantra que ele costumava ouvir, cantado pelas lavadeiras no idioma bengali, na sua terra natal!", e arrematou: "


Ele não estava louco, estava apenas com saudades!" Nós estamos iguais a esse elefante! Mudaram os nossos hábitos e costumes! Saímos da simplicidade e viramos "escravos do materialismo desenfreado"!


Em muitos casos, numa competição egoística em busca de poder ! Está na hora de alguém falar no nosso ouvido: "Você é um ser humano!".


Está na hora de nós falarmos suavemente no ouvido da outra pessoa: "você é um ser humano!"Este artigo é para você com um pedido: Volte a ter aquele abraço que reanima qualquer energia

terça-feira, 20 de outubro de 2009

MITOLOGIA


Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.


Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais.Entendendo a Mitologia Grega.


Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos.


Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Complexo de Édipo

Segundo Sigmund Freud, o Complexo de Édipo verifica-se quando a criança atinge o período sexual fálico na segunda infância e dá-se então conta da diferença de sexos, tendendo a fixar a sua atenção libidinosa nas pessoas do sexo oposto no ambiente familiar. O conceito foi descrito por Freud e recebeu a designação de complexo por Carl Jung, que desenvolveu semelhantemente o conceito de complexo de Electra

Freud baseou-se na tragédia de Sófocles(496-406 a.C.), Édipo Rei, para formular o conceito do Complexo de Édipo, a preferência velada do filho pela mãe, acompanhada de uma aversão clara pelo pai.
Na peça (e na mitologia grega), Édipo matou seu pai Laio e desposou (se comprometer em matrimônio) a própria mãe, Jocasta. Após descobrir que Jocasta era sua mãe, Édipo fura os seus olhos e Jocasta comete suicídio
Sófocles, utilizou este mito para suscitar uma reflexão sobre a questão da culpa e da responsabilidade perante as normas, éticas e tabus estabelecidos por sua sociedade (comportamentos que, dentro dos costumes de uma comunidade, é considerado nocivo e lesivo a normalidade, sendo por isto vista como perigosa e proibida a seus membros).
Em seu ensaio Dostoievski e o parricídio Freud cita, além de Édipo Rei, duas outras obras que retratam o complexo: Hamlet e Os Irmãos Karamazov.

O complexo de Édipo é um conceito fundamental para a psicanálise, entendido por esta como sendo universal e, portanto, característico de todos os seres humanos. O complexo de Édipo caracteriza-se por sentimentos contraditórios de amor e hostilidade. Metaforicamente, este conceito é visto como amor à mãe e ódio ao pai, mas esta idéia permanece, apenas, porque o mundo infantil resume-se a estas figuras parentais ou aos representantes delas. Uma vez que o ser humano não pode ser concebido sem um pai ou uma mãe (ainda que nunca venha a conhecer uma destas partes ou as duas), a relação que existe nesta tríade é, segundo a psicanálise, a essência do conflito do ser humano. [1]
A idéia central do conceito de complexo de Édipo inicia-se na ilusão de que o bebê tem de possuir proteção e amor total, reforçado pelos cuidados intensivos que o recém nascido recebe por sua condição frágil. Esta proteção é relacionada, de maneira mais significativa, à figura materna. Em torno dos três anos, a criança começa a entrar em contato com algumas situações em que sofre interdições, facilmente exemplificadas pelas proibições que começam a acontecer nesta idade. A criança não pode mais fazer certas coisas porque já está maior, não pode mais passar a noite inteira na cama dos pais, andar pelado pela casa ou na praia, é incentivada a sentar de forma correta e controlar o esfíncter, além de outras cobranças. Neste momento, a criança começa a perceber que não é o centro do mundo e precisa renunciar ao mundo organizado em que se encontra e também à sua ilusão de proteção e amor total.
O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem se dedicar somente a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que o pai pertence à mãe e por isso dirige sentimentos hostis a ele.[1]
Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” pelo ciúme da mãe. A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer se parecer com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora.
Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais. Nesta fase, a repressão ao ódio e à vontade de permanecer em “berço esplêndido” é muito forte e o sujeito desenvolve mecanismos mais racionais para sua inserção cultural.
Com o aparecimento do complexo de Édipo, a criança sai do reinado dos impulsos e dos instintos e passa para um plano mais racional. A pessoa que não consegue fazer a passagem da ilusão de super proteção para a cultura se psicotiza

O complexo de Electra

O complexo de Electra define-se como sendo uma atitude emocional que, segundo algumas doutrinas psicanalíticas, todas as meninas têm para com a sua mãe; trata-se de uma atitude que implica uma identificação tão completa com a mãe que a filha deseja, inconscientemente, eliminá-la e possuir o pai.
Sigmund Freud referia-se a ele como Complexo de Édipo Feminino, tendo Carl Gustav Jung dado o nome "Complexo de Electra", baseando-se no mito grego de Electra, filha de Agamemnon, a qual quis que o irmão se vingasse da morte do pai de ambos matando, por fim, sua mãe Clytemnestra. Freud rejeitava o uso de tal termo por este enfatizar a analogia da atitude entre os dois sexos.
O complexo de Electra é, muitas vezes, incluído no complexo de Édipo, já que os princípios que se aplicam a ambos são muito semelhantes.

Electra MITOLOGIA


Electra
A integridade e caráter inquebrantável fazem de Electra uma das figuras femininas mais atraentes e discutidas da tradição literária helênica.A mais célebre Electra da mitologia grega é a filha de Clitemnestra e Agamenon, rei de Argos e um dos conquistadores de Tróia, irmã de Ifigênia e Orestes. Segundo a lenda, Agamenon, de regresso à pátria depois da guerra, foi morto à traição por Clitemnestra e seu amante, Egisto. O casal fez de Electra uma escrava, mas ela conseguiu salvar o irmão Orestes e enviou-o para longe de Micenas. Anos depois os irmãos se reencontraram e juraram vingar o assassinato de Agamenon.Orestes matou a mãe e Egisto com ajuda de Electra. Perseguido pelas Erínias -- deusas da vingança -- por causa desse crime, Orestes fugiu em busca da proteção de Apolo e Atena, mas antes disso casou Electra com seu amigo Pílades. O tema de Electra foi tratado pelos três grandes trágicos gregos. Ésquilo, na trilogia Oréstia, e Sófocles, em Electra, consideraram justa a ação dos dois irmãos. Em sua Electra, Eurípides tratou o tema sob outra luz e viu nela uma mulher amargurada e impulsiva que, levada mais pela fúria do que pela maldade, induziu o fraco Orestes a cometer um matricídio de que ambos se arrependeriam. O tema atraiu muitos escritores posteriores, como o dramaturgo americano Eugene O'Neill, que transportou a história para a atualidade. O termo "complexo de Electra" é usado em psicanálise como contrapartida feminina do complexo de Édipo, para designar o desejo incestuoso da filha pelo pai.

Édipo Rei - MITOLOGIA


Composta por Sófocles, em data ignorada, e particularmente admirada por Aristóteles em sua "Poética", esta obra-prima da tragédia grega, ilustra a impotência humana diante do destino.


A estória começa quando Édipo, príncipe de Corinto, é insultado por um bêbado, que o acusa de ser filho ilegítimo do Rei Políbios. Embora Políbios procure tranqüilizar Édipo, o príncipe, perturbado, recorre ao Oráculo de Píton, mais tarde conhecido como Delfos. O oráculo evita responder à sua dúvida, mas dá a terrível informação de que Édipo está destinado a matar o pai e casar-se com a mãe. Como Édipo não tem a menor intenção de deixar que isso aconteça, ele foge de Corinto e vai para Tebas. E aí começa a tragédia.


Em uma encruzilhada, Édipo depara-se com uma carruagem. À frente vem o arauto, que ordena rudemente a Édipo que se afaste e tenta empurrá-lo para fora da estrada. O príncipe começa uma briga e termina matando todo mundo que nela se envolve. Para sua desgraça, um dos homens que vinha na carruagem era seu pai verdadeiro, o rei Laios de Tebas. Após resolver o enigma da esfinge e salvar Tebas desse flagelo, Édipo é proclamado rei e casa-se com a viúva de Laios, Jocasta, sua mãe verdadeira. Só depois que uma nova maldição cai sobre Tebas – maldição que seria afastada apenas quando o assassino de Laios fosse descoberto e expulso – é que os fatos vêm à tona. Édipo não consegue suportar a verdade e arranca os próprios olhos.
Antes que Édipo tomasse a decisão de fugir da profecia do oráculo, Laios, sua vítima já tinha cometido o mesmo engano. Apolo havia advertido Laios de que seu próprio filho o mataria e, quando Édipo nasceu, o rei mandou perfurar com um cravo um dos pés da criança e abandoná-la em uma montanha.


Mas o menino foi encontrado por um pastor e levado ao rei Políbios, que o adotou. Essa foi a origem da confusão de Édipo e foi daí que veio seu nome: "oidípous" significa "pé inflamado".

EDUCAÇÃO


Eu costumo repetir uma frase que minha mãe dizia e diz muito que é: ‘Educação, vem de berço’. Traduzindo em poucas palavras, o que percebo actualmente para além da total falta de educação das crianças, uma grande falta de respeito pelas pessoas. As palavras mágicas como ‘com licença’, ‘desculpe’, ‘por favor’, ‘muito obrigada’ são inexistentes no vocabulário dos miudos e adolescentes. Acho que a liberação total que hoje em dia os pais dão, tem alterado um pouco os conceitos essenciais de conduta, que são vitais em qualquer tipo de relacionamento humano. Parece-me que estas atitudes das crianças são todas normais, parece-me que as crises de histerias que elas demonstram em público por não lhes terem atendido um pedido megalomániaco é tudo normal. Parece-me que o não respeitar pais, parentes, professores, é muito normal, e aceitável. Eu discordo totalmente de pais que não educam, que se mostram passivos diante de uma falta de educação dos filhos, que acham que essas crises são demonstrações de que o miudo ou a miuda, ou adolescente em questão, tem PERSONALIDADE.


Agora falta de educação, é sinónimo de ter PERSONALIDADE. No meu tempo isso tinha outro nome e era muito bem tratado pelos nossos pais e avós, e nem por isso ficamos desequilibrados emocionalmente. Hoje em dia parece que qualquer atitude mais rija dos pais, traumatiza. Portanto deixo aqui mais uma frase muito antiga, mas cheia de razão:

‘Eduque seu filho em casa, para que não o eduquem na rua. A vida nem sempre lhes dirá S I M.’

Transtorno de Personalidade


Transtorno de Personalidade Anti-Social


Como se caracteriza ?Caracteriza-se pelo padrão social de comportamento irresponsável, explorador e insensível constatado pela ausência de remorsos. Essas pessoas não se ajustam às leis do Estado simplesmente por não quererem, riem-se delas, freqüentemente têm problemas legais e criminais por isso. Mesmo assim não se ajustam. Freqüentemente manipulam os outros em proveito próprio, dificilmente mantêm um emprego ou um casamento por muito tempo.

Aspectos essenciais Insensibilidade aos sentimentos alheios
Atitude aberta de desrespeito por normas, regras e obrigações sociais de forma persistente.
Estabelece relacionamentos com facilidade, principalmente quando é do seu interesse, mas dificilmente é capaz de mantê-los.
Baixa tolerância à frustração e facilmente explode em atitudes agressivas e violentas.
Incapacidade de assumir a culpa do que fez de errado, ou de aprender com as punições.
Tendência a culpar os outros ou defender-se com raciocínios lógicos, porém improváveis.


Transtorno de Personalidade Borderline (Limítrofe)
Como se caracteriza ?Caracteriza-se por um padrão de relacionamento emocional intenso, porém confuso e desorganizado. A instabilidade das emoções é o traço marcante deste transtorno, que se apresenta por flutuações rápidas e variações no estado de humor de um momento para outro sem justificativa real. Essas pessoas reconhecem sua labilidade emocional, mas para tentar encobri-la justificam-nas geralmente com argumentos implausíveis. Seu comportamento impulsivo freqüentemente é autodestrutivo. Estes pacientes não possuem claramente uma identidade de si mesmos, com um projeto de vida ou uma escala de valores duradoura, até mesmo quanto à própria sexualidade. A instabilidade é tão intensa que acaba incomodando o próprio paciente que em dados momentos rejeita a si mesmo, por isso a insatisfação pessoal é constante.

Aspectos essenciais
Padrão de relacionamento instável variando rapidamente entre ter um grande apreço por certa pessoa para logo depois desprezá-la.
Comportamento impulsivo principalmente quanto a gastos financeiros, sexual, abuso de substâncias psicoativas, pequenos furtos, dirigir irresponsavelmente.
Rápida variação das emoções, passando de um estado de irritação para angustiado e depois para depressão (não necessariamente nesta ordem).
Sentimento de raiva freqüente e falta de controle desses sentimentos chegando a lutas corporais.


Comportamento suicida ou auto-mutilante.
Sentimentos persistentes de vazio e tédio.
Dúvidas a respeito de si mesmo, de sua identidade como pessoa, de seu comportamento sexual, de sua carreira profissional.

Transtorno de Personalidade Paranóide
Como se caracteriza ?Caracteriza-se pela tendência à desconfiança de estar sendo explorado, passado para trás ou traído, mesmo que não haja motivos razoáveis para pensar assim. A expressividade afetiva é restrita e modulada, sendo considerado por muitos como um indivíduo frio. A hostilidade, irritabilidade e ansiedade são sentimentos freqüentes entre os paranóide. O paranóide dificilmente ri de si mesmo ou de seus defeitos, ao contrário ofende-se intensamente, geralmente por toda a vida quando alguém lhe aponta algum defeito.

Aspectos essenciais
Excessiva sensibilidade em ser desprezado.
Tendência a guardar rancores recusando-se a perdoar insultos, injúrias ou injustiças cometidas.
Interpretações errôneas de atitudes neutras ou amistosas de outras pessoas, tendo respostas hostis ou desdenhosas. Tendência a distorcer e interpretar maléficamente os atos dos outros.
Combativo e obstinado senso de direitos pessoais em desproporção à situação real.
Repetidas suspeitas injustificadas relativas à fidelidade do parceiro conjugal.
Tendência a se autovalorizar excessivamente.
Preocupações com fofocas, intrigas e conspirações infundadas a partir dos acontecimentos circundantes.


Transtorno de Personalidade Dependente
Como se caracteriza ?Caracterizam-se pelo excessivo grau de dependência e confiança nos outros. Estas pessoas precisam de outras para se apoiar emocionalmente e sentirem-se seguras. Permitem que os outros tomem decisões importantes a respeito de si mesmas. Sentem-se desamparadas quando sozinhas. Resignam-se e submetem-se com facilidade, chegando mesmo a tolerar maus tratos pelos outros. Quando postas em situação de comando e decisão essas pessoas não obtêm bons resultados, não superam seus limites.

Aspectos essenciais
É incapaz de tomar decisões do dia-a-dia sem uma excessiva quantidade de conselhos ou reafirmações de outras pessoas.
Permite que outras pessoas decidam aspectos importantes de sua vida como onde morar, que profissão exercer.
Submete suas próprias necessidades aos outros.
Evita fazer exigências ainda que em seu direito.
Sente-se desamparado quando sozinho, por medos infundados.
Medo de ser abandonado por quem possui relacionamento íntimo.
Facilmente é ferido por crítica ou desaprovação.

Transtorno de Personalidade Esquizóide
Como se caracteriza ?Primariamente pela dificuldade de formar relações pessoais ou de expressar as emoções. A indiferença é o aspecto básico, assim como o isolamento e o distanciamento sociais. A fraca expressividade emocional significa que estas pessoas não se perturbam com elogios ou críticas. Aquilo que na maioria das vezes desperta prazer nas pessoas, não diz nada a estas pessoas, como o sucesso no trabalho, no estudo ou uma conquista afetiva (namoro). Esses casos não devem ser confundidos com distimia.

Aspectos essenciais
Poucas ou nenhuma atividade produzem prazer.
Frieza emocional, afetividade distante.
Capacidade limitada de expressar sentimentos calorosos, ternos ou de raiva para como os outros.
Indiferença a elogios ou críticas.
Pouco interesse em ter relações sexuais.
Preferência quase invariável por atividades solitárias.
Tendência a voltar para sua vida introspectiva e fantasias pessoais.
Falta de amigos íntimos e do interesse de fazer tais amizades.
Insensibilidade a normas sociais predominantes como uma atitude respeitosa para com idosos ou àqueles que perderam uma pessoa querida recentemente.


Trantorno de Personalidade Ansiosa (evitação)
Como se caracteriza ?Caracteriza-se pelo padrão de comportamento inibido e ansioso com auto-estima baixa. É um sujeito hipersensível a críticas e rejeições, apreensivo e desconfiado, com dificuldades sociais. É tímido e sente-se desconfortável em ambientes sociais. Tem medos infundados de agir tolamente perante os outros.

Aspectos essenciais
*É facilmente ferido por críticas e desaprovações.
Não costuma ter amigos íntimos além dos parentes mais próximos.
Só aceita um relacionamento quando tem certeza de que é querido.
Evita atividades sociais ou profissionais onde o contato com outras pessoas seja intenso, mesmo que venha a ter benefícios com isso.
Experimenta sentimentos de tensão e apreensão enquanto estiver exposto socialmente.
Exagera nas dificuldades, nos perigos envolvidos em atividades comuns, porém fora de sua rotina. Por exemplo, cancela encontros sociais porque acha que antes de chegar lá já estará muito cansado.


Transtorno de Personalidade Histriônica
Como se caracteriza ?Caracteriza-se pela tendência a ser dramático, buscar as atenções para si mesmo, ser um eterno "carente afetivo", comportamento sedutor e manipulador, exibicionista, fútil, exigente e lábil (que muda facilmente de atitude e de emoções).Aspectos essenciais
Busca freqüentemente elogios, aprovações e reafirmações dos outros em relação ao que faz ou pensa.
Comportamento e aparência sedutores sexualmente, de forma inadequada.
Abertamente preocupada com a aparência e atratividade físicas.
Expressa as emoções com exagero inadequado, como ardor excessivo no trato com desconhecidos, acessos de raiva incontrolável, choro convulsivo em situações de pouco importância.
Sente-se desconfortável nas situações onde não é o centro das atenções.
Suas emoções apesar de intensamente expressadas são superficiais e mudam facilmente.
É imediatista, tem baixa tolerância a adiamentos e atrasos.
Estilo de conversa superficial e vago, tendo dificuldades de detalhar o que pensa.


Transtorno de Personalidade Obsessiva (anancástica)
Como se caracteriza ?Tendência ao perfeccionismo, comportamento rigoroso e disciplinado consigo e exigente com os outros. Emocionalmente frio. É uma pessoa formal, intelectualizada, detalhista. Essas pessoas tendem a ser devotadas ao trabalho em detrimento da família e amigos, com quem costuma ser reservado, dominador e inflexível. Dificilmente está satisfeito com seu próprio desempenho, achando que deve melhorar sempre mais. Seu perfeccionismo o faz uma pessoa indecisa e cheia de dúvidas.Aspectos essenciais
O perfeccionismo pode atrapalhar no cumprimento das tarefas, porque muitas vezes detém-se nos detalhes enquanto atrasa o essencial.
Insistência em que as pessoas façam as coisas a seu modo ou querer fazer tudo por achar que os outros farão errado.
Excessiva devoção ao trabalho em detrimento das atividades de lazer.
Expressividade afetiva fria.
Comportamento rígido (não se acomoda ao comportamento dos outros) e insistência irracional (teimosia).
Excessivo apego a normas sociais em ocasiões de formalidade.
Relutância em desfazer-se de objetos por achar que serão úteis algum dia (mesmo sem valor sentimental)
Indecisão prejudicando seu próprio trabalho ou estudo.
Excessivamente consciencioso e escrupuloso em relação às normas sociais.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Não discutir a relação pode ser melhor


Discutir a relação já é algo delicado e complexo. Ou melhor, discutir o relacionamento se torna complicado à medida que não falamos o que precisamos, na hora e lugar certos, para pessoa certa. Ao invés disso, vamos acumulando e acumulando uma série de sentimentos e ressentimentos.


E, de repente, estamos lá os dois com aquela cara de "pastel" e, do nada, qualquer gota d´água se transforma em uma hecatombe nuclear! Passamos então a discutir a relação - no pior momento. Com a pior expectativa, com a total falta de bom senso.


De fato, discutir a relação deveria ser algo prazeroso. Falar de futuro, projeções, alinhar expectativas. Contratar o que queremos e não queremos na relação. Falar de nós, dos nossos sonhos, do que gostamos e não gostamos. Do que imaginamos, de como desejamos viver a relação. É isso: discutir a relação poderia ser um passo para o sucesso do relacionamento. Mas, normalmente, vem tão carregado de "coisas mal resolvidas" ao longo do tempo que se torna uma bomba... E então, vem o pior: ninguém quer discutir a relação... ou seja, muitas das relações estão fadadas ao fracasso porque pura e simplesmente não conseguimos confrontar o que precisa ser confrontado na hora em que isso deve ser feito.


Bom, acredito ainda que pior que tudo isso junto - ou seja, a carga emocional que o discutir a relação nessa situação provoca, o despreparo, o fator surpresa para o outro (que, muitas vezes, não estava nem aí para o que estava acontecendo) - é experimentar fazer tudo isso por telefone! Por sms, skype! Por e-mail... Não dá certo! Sabemos qual será o resultado. Um gritando e chorando do lado de cá, o outro estupefato do lado de lá...


E se é dessa maneira, porque insistimos em tomar esse tipo de atitude? Por que não conseguimos resolver nossas questões na hora em que tudo acontece? Isso é realmente algo a investigar - e trabalhar o autoconhecimento pode ser o início


É sempre bom ressaltar que, se agirmos assim com relação à nossa relação amorosa, provavelmente, fazemos o mesmo com nossas relações familiares, profissionais e afetivas. Repetimos o mesmo comportamento, ou seja, somos aqueles do deixa pra lá... Aqueles mesmo que aprenderam a colocar panos quentes em tudo. A passar a mão na cabeça de todos... O único problema é que isso muitas vezes não é real. Afinal - somos todos humanos. E, engolir sapos, brejos inteiros, lagoas, tem um limite... Uns podem ser mais elásticos, outros menos. O fato é que um dia a casa cai


E então não há relação - ou discutir a relação - que agüente. Nesse todos agem da mesma forma... Isto é: colocamos tudo em um tamanho acima do normal - explodimos.


Colocamos para fora tudo de uma vez, tudo o que nos incomodou em anos, meses, semanas ou dias e, nesse caso, podemos ser mesmo cruéis ao lembrar coisas passadas que já não tem a menor importância e que fazem tudo ainda mais impossível.

DISCUTIR A RELAÇÃO


DISCUTIR A RELAÇÃO é um ato recente.

Antigamente, lá pelos anos 60, não se fazia isso.

Quando o namorado ou a namorada chegava para o outro e dizia: "Sabe, eu estive pensando...”

Pronto, o ouvinte já sabia que era o fim. Não havia mais o que discutir. Saía cada um para o seu lado dizendo que houve (que saudades) uma "incompatibilidade de gênios".


Isso resolvia tudo.


E os nossos pais jamais discutiram a relação. Nem mesmo a relação sexual. Dava-se uma porrada e não se falava mais naquilo.

as mulheres (infelizmente) sabiam do seu lugar ao lado do fogão, sem o fogo do amado.


Mas o mundo girou, a lusitana rodou, vieram os psicanalistas e as feministas. Sim, foram eles que instigaram as mulheres a DISCUTIR A RELAÇÃO.

Sim, são sempre as mulheres que começam (e acabam) as discussões e as relações.


Os terapeutas, porque colocam na cabeça da gente que devemos dizer tudo que pensamos da pessoa amada para ela e não para o melhor amigo.


E as feministas, bem, as feministas...Mas, antes de surgir a expressão DISCUTIR A RELAÇÃO, tivemos outros nomes para a mesma desgastante peleja. "Vamos dar um tempo' não durou muito. Depois surgiu "Nossa relação está desgastada". Por que não "gastada"?Hoje, modismo ou não, não há casal que não DISCUTA A RELAÇÃO, pelo menos uma vez por semana, igualando ao número de atividades sexuais.


DISCUTE-SE A RELAÇÃO nos mais variados lugares. Alguns sombrios, outros perigosos.O melhor lugar para se discutir a relação é na sala ou no Quarto. Está-se próximo do uísque, da televisão que pode ser ligada a qualquer momento e mesmo da porta, para uma saída furtiva e quase sempre covarde, ou pertinho do travesseiro... é só dormir!!! rsrsrs .


E é ótimo DISCUTIR A RELAÇÃO andando em círculos, com uma vassoura na mão, um ouvido na fera e um olho no gatinho. Sim, as mulheres adoram esta atividade aos domingos. Eu sou testemunha.


Conheço algumas pessoas que quando quer sair sozinho com os amigos, diz: "Vou até lá em casa e dou um jeito de DISCUTIR A RELAÇÃO com a patroa, ela fica irritada e eu tenho um motivo para voltar aqui para o bar'. DISCUTIR A RELAÇÃO no quarto só tem duas saídas. Tudo terminar numa belíssima e lacrimejante cena de amor (às vezes, até com umas mordidas carinhosas) ou a ida de um dos meliantes para a sala. No quarto, é impossível se tratar deste assunto impunemente. Principalmente se os dois atletas estiverem deitados. E nus.


E se houver alguma faca por perto.


É um perigo discutir a relação ao volante. Deveria haver multa para esses casais que colocam em risco não apenas a vida deles, como também dos transeuntes e demais carros.

DISCUTIR A RELAÇÃO dentro do carro sempre acaba em confusão maior. E quem está dirigindo leva sempre a pior.


Ou então propor um rodízio. Segunda, não discutem casais com final 1 e 2. Terça, 3 e 4. E assim por diante.


Agora, não há nada mais desagradável do que DISCUTIR A RELAÇÃO por telefone. É um horror. Geralmente é... Longo silêncio... "Você está me ouvindo? Você está aí?" A gente não vê os olhos da outra pessoa, o sarcástico sorrisinho, a pequena lágrima rolando. Sem falar na conta do telefone.


E no restaurante, vocês já repararam? Sempre tem alguns casais que chegam calados, comem calados e calados saem. Outros... que não citarei nomes, entram rindo, e saem bufando... (isso é o inimigo imperando)

Um não dirige a palavra para o outro.

Eles estão, em silêncio, DISCUTINDO A RELAÇÃO.

Acho uma covardia DISCUTIR A RELAÇÃO em silêncio. Eles não falam nada. Imundando o restaurante.


Já os mais modernos DISCUTEM A RELAÇÃO via Internet. Digita-se um disparate para ela na puta que o pariu, o texto vai para um satélite, dali vai para Columbus (Ohio, USA), volta ao satélite, baixa na central do Rio de Janeiro e, finalmente, entra no computador dela em no centro de São Paulo, a uns 500 metros de distância. Depois é a vez dela fazer o mesmo. Coitado do satélite que tem que decifrar aqueles palavrões todos. Em português, é claro!


Mas o pior não é DISCUTIR A RELAÇÃO. O pior é pagar fortunas a um profissional, sentar-se numa poltrona ou divã e ficar ali, durante 50 minutos, por intermináveis semanas, meses a fio, anos seguidos, repetindo tintim por tintim como foi a nossa última conversa com o ser amado, fazendo um esforço danado para lembrar fala por fala, todos os diálogos.


E o terapeuta lá, com aquele olho de peixe morto, caído, quase bocejando, ouvindo, pela oitava vez, naquela mesma tarde, a mesma nauseante história de amor.


Sim, porque com ele a gente não DISCUTE A RELAÇÃO. Discutimos, no máximo, o preço. Da nossa dor.



Texto extraído do livro “100 crônicas de Mário Prata”, Cartaz Editorial – São Paulo, 1997, pág. 163. e adaptado por mim!!!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

INTIMIDADE


Houve um tempo, crianças, em que a gente não falava de sexo como quem fala de um pedaço de torta. Ninguém dizia Fulano comeu Beltrana, assim, com essa vulgaridade. Nada disso. Fulano tinha dormido com ela. Era este o verbo.
O que os dois tinham feito antes de dormir, ou ao acordar, ficava subentendido. A informação era esta, dormiram juntos, ponto. Mesmo que eles não tivessem pregado o olho nem por um instante.
Lembrei desta expressão ao assistir Encontros e Desencontros. No filme, Bill Murray e Scarlett Johansson fazem o papel de dois americanos que hospedam-se no mesmo hotel em Tóquio e têm em comum a insônia e o estranhamento: estão perdidos no fuso horário, na cultura, no idioma, e precisando com urgência encontrar a si mesmos. Cruzam-se no bar. Gostam-se. Ajudam-se. E acabam dormindo juntos. Dormindo mesmo. Zzzzzzzzzzz.
A cena mostra ambos deitados na mesma cama, vestidos, conversando, quando começam a apagar lentamente, vencidos pelo cansaço. Antes de sucumbir ao mundo dos sonhos, ele ainda tem o impulso de tocar nela, que está ao seu lado, em posição fetal. Pousa, então, a mão no pé dela, que está descalço. E assim ficam os dois, de olhos fechados, capturados pelo sono, numa intimidade raramente mostrada no cinema.
Hoje, se você perguntar para qualquer pré-adolescente o que significa se divertir, ele dirá que é beijar muito. Fazer campeonato de quem pega mais. Beijar quatro, sete, treze. Quebram o próprio recorde e voltam pra casa sentindo um vazio estúpido, porque continuam sem a menor idéia do que seja um encontro de verdade, reconhecer-se em outra pessoa, amar alguém instintivamente, sem planejamento. Estão todos perdidos em Tóquio.
Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções. As revistas podem até fazer testes do tipo: “descubra se vocês são íntimos, marque um xis na resposta certa”, mas nem perca seu tempo, a intimidade não se presta a fórmulas, não está relacionada a tempo de convívio, é muito mais uma comunhão instantânea e inexplicável.

Intimidade é você se sentir tão à vontade com outra pessoa como se estivesse sozinho. É não precisar contemporizar, atuar, seduzir. É conseguir ir pra cama sem escovar os dentes, é esquecer de fechar as janelas, é compartilhar com alguém um estado de inconsciência, e ver a pessoa passar o fio dental na sua frente, dentro do carro a caminho da praia, e ver a remela do olho do outro, e tirar sem nojo.

Dormir juntos é muito mais íntimo que sexo.

Não é meu amor?

HORA DE OUVIR OS ELEFANTES


A tragédia do Tsunami trouxe uma lição. Perdida no meio do oceano de notícias, soube-se que no Yala National Park, Sri Lanka, bem no meio de uma regiões mais afetadas pela mega onda, nenhum animal foi encontrado morto!

Repito: num parque onde havia 19 Km de praias, habitadas por centenas de elefantes, leopardos, pássaros, coelhos... ninguém morreu!
Verificou-se com espanto que antes da chegada do maremoto os animais, por alguma razão ainda não esclarecida, se deslocaram da praia e das áreas mais baixas, para a parte mais alta do parque. As águas chegaram a entrar 3 Km parque a dentro. Mas ali não havia ninguém. Ou melhor, nenhum bicho foi pego de calças curtas.

Surgiram alguns palpites. Na BBC e na National Geographic, cientistas afirmaram que possivelmente o fato se deu porque os animais ouvem uma freqüência de som produzida pelo terremoto, mais baixa do que as que os nossos ouvidos captam.
Segundo ele, os bichos também sentem vibrações no solo e do ar, as rally waves, estas, sim, também somos capazes de sentir em nosso próprio corpo. Ou melhor, seríamos. Nossa mente anda tão congestionada de informação, que apesar das rally waves chegarem até nossos corpos, essa informação é simplesmente deletada da nossa consciência.
Entenderam a tragédia?

Resumo: os bichos se salvaram porque estavam conectados. Nós, seres humanos, nos estrepamos porque estávamos também conectados, só que em outras ondas: rádio, TV, videogame, ou mesmo o sonzão do carro ou do botequim tocando no último um bate-estaca de ano novo.
Nesses meus poucos dias de férias, persegui como um louco a tecla mute do controle remoto. Tentando diminuir pelo menos o volume do mundo ao meu redor. Valorizar o botão de desliga. Tá ligado?

Tá na hora da gente ouvir menos o barulho e mais os elefantes.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

TRANSFORMANDO AS IMPRESSÕES




Era uma vez, uma indústria de calçados aqui no Brasil que desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para Índia.
Ela mandou dois de seus consultores a pontos diferentes daquele país para fazerem as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.
Após alguns dias de pesquisas, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:
"Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para Índia. Aqui ninguém usa sapatos."
Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
"Senhores, tripliquem o projeto de exportação de sapatos para Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ainda."
A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para o outro.
Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.
A sabedoria popular traduz essa situação com a seguinte frase:
"Os tristes acham que o vento geme; os alegres e cheios de espírito afirmam que ele canta."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.
A maneira como você encara a vida....faz toda a diferença!!!

VALORIZE




Certa vez, o dono de um pequeno sítio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua: - Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal? Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu: "Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda". Meses depois, o poeta encontra o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio. - Nem pense mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha! Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso do seu filho. Esses são os verdadeiros tesouros.

VIVA COMO AS FLORES



- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas. Sofro com as que caluniam. - Pois viva como as flores, advertiu o mestre.
- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo. Repare nestas flores, continuou o mestre, apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

TRÊS ATITUDES



Você se considera uma pessoa egoísta, orgulhosa, ou é alguém que sempre busca praticar o bem?
Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, por isso vamos fazer uma análise dessas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:
Na sociedade:
O egoísmo faz o que quer.
O orgulho faz como quer.
O bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.
No trabalho:
O egoísmo explora o que acha.
O orgulho oprime o que vê.
O bem produz incessantemente.
Na equipe:
O egoísmo atrai para si.
O orgulho pensa em si.
O bem serve a todos.
Na amizade:
O egoísmo utiliza as situações.
O orgulho clama por privilégios.
O bem renuncia ao próprio bem.
Na fé:
O egoísmo aparenta.
O orgulho reclama.
O bem ouve.
Na responsabilidade:
O egoísmo foge.
O orgulho tiraniza.
O bem colabora.
Na dor alheia:
O egoísmo esquece.
O orgulho condena.
O bem ampara.
No estudo:
O egoísmo finge que sabe.
O orgulho não busca saber.
O bem aprende sempre, para realizar o melhor.
Considerando essas três atitudes, você poderá avaliar qual é a que mais se destaca nas suas ações diárias.
Fazendo essa análise você poderá responder se é uma pessoa egoísta, orgulhosa ou que age de acordo com o bem.
Com a avaliação em mãos, considere o seguinte:
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinqüência, à desgraça.
O bem é ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos.
Mas para isso não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.
E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.
.............................................
Não esqueça de que o bem que se faz é o único trabalho que faz bem, e esse serviço em favor dos outros é a caridade única em favor de nós mesmos.
O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia.
Assim, a prática do bem é e sempre será nossa melhor atitude.

VIVER COMO UM CÃO


Nunca deixe passar a oportunidade de sair para um passeio.
Experimente a sensação do ar fresco e do vento na sua face por puro prazer.
Quando alguém que você ama se aproxima, corra para saudá-lo.
Quando houver necessidade, pratique a obediência.
Deixe os outros saberem quando invadirem o seu território.Sempre que puder, tire uma soneca e se espreguice antes de se levantar.Corra, pule e brinque diariamente.
Coma com gosto e entusiasmo, pare quando estiver satisfeito.
Seja sempre leal.
Nunca finja ser o que você não é.
Se o que você deseja está enterrado, cave até encontrar.
Quando alguém estiver passando por um mal dia, fique em silêncio, sente-sepróximo e gentilmente tente agradá-lo.
Quando chamar a atenção, deixe alguém tocá-lo.
Evite morder quando apenas um rosnado resolver.
Nos dias mornos, deite-se de costa sobre a grama.
Nos dias quentes, beba muita água e descanse embaixo de uma árvore frondosa.
Quando estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes for censurado, não assuma a culpa que não tiver e nãofique amuado... corra imediatamente para os seus amigos.
Alegre-se com o simples prazer de uma caminhada

Se o seu problema tem solução, então não há com o que se preocupar. E se o seu problema não tem solução, toda preocupação será em vão. (Provérbio Tibetano)

NOS ACOSTUMAMOS


A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta lá.Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente só molha os pés e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem muito sono atrasado


E NÃO DEVERÍAMOS