terça-feira, 31 de agosto de 2010


Vamos começar:

Ao contrário da psicologia que é reparadora (tenta consertar o que há de errado com o indivíduo), a PNL é geradora, cria padrões de comportamento que lhe dão novas opções de vida

Males, que no divã do psicanalista demoram a serem tratados, somem , às vezes em minutos, com a PNL. Em vez de procurar a cura através do conteúdo do discurso do paciente, ela analisa a forma como o discurso é emitidoe daí reprograma o comportamento.

Richard Bandler criou a PNL junto com John Grinder, a partir das técnicas de hipnose de Milton Erickson, da terapia familiar de Virginia Satire da terapia da Gestalt de Fritz Perls. Três magos da comunicação que tiveram seu trabalho decodificado pela nova ciëncia.

Para Bandler e Grinder qualquer comunicação é hipnose. " Toda vez que algo é comunicado por quem quer que seja" , dizem no livro "Sapos e Príncipes", "este alguém está tentando induzir o interlocutor a determinados estados. Se falo de minhas férias, a intenção é induzí-lo a um estado em que se tem experiências relativas a férias".

Gandhi, Martin Luter King e Hitler já usavam modelos de comunicação mapeados pela PNL e conhecidos como ferramentas de comunicação e persuasão.

Para se comunicar bem com alguém é preciso saber em que modelo de mundo a pessoa vive. A PNL diz não haver uma "realidade" única a que todos têm acesso.

Todos nós usamos um filtro predominante para ver o mundo. A boa comunicação se faz quando detectamos o canal predominante do nosso interlocutor e o usamos para entrar em sintonia com ele, o que na PNL se chama rapport. Uma pessoa ligada ao mundo por imagens possui um filtro visual. Outra se liga ao mundo por sons e palavras e tem um filtro auditivo. E a terceira se liga ao mundo por sensações físicas com um filtro cinestésico.

Fora os sensoriais, usamos outros filtros para distorcer, deletar e generalizar nossas experiëncias. "Meu pai nunca me entende", por exemplo, é uma frase que mostra uma visão generalizante da realidade que ao mesmo tempo a encurta.

Uma regra da PNL é que devemos informar ao nosso cérebro aquilo que queremos e não o que não queremos. Se digo "Não quero ser igual minha mãe" acabo me tornando igual a ela. Devemos ter objetivos claros e sermos flexíveis ao tentarmos atingi-los.

Com a PNL, aprendemos a aprender.E para se fazer algo bem feito é bom não pensar no que se está fazendo, isto é, agir mais ou menos inconscientemente. Ao digitar no computador quanto mais inconsciente for o processo, mais rápida é a digitação.

Experts em várias áreas agem por intuição e a PNL procura mapear seus comportamentos para que outros possam ter acesso aos mesmos resultados. No livro "A Estrutura da Genialidade" por exemplo Robert Diltsanalisa os processos mentais de Albert Einstein.

Einstein reduziu a física ao que os psicólogos chamam de "fantasia orientada" e ele chamava de "experiëncias de pensamento". A PNL usa estados alterados ou de transe para sugerir outras opções de vida. Seja para fazer alguém perder o medo de avião ou distorcer sua noção de tempo e tornar uma longa viagem mais curta.


Abraços


ELAINE CRISTINA CUNHA

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