Há alguns anos, um buscador aproximou-se de um Mestre da Arte Real (um verdadeiro Místico) e perguntou-lhe:
- Mestre, gostaria muito de saber por que razão os seres humanos guerreiam-se e por que não conseguem entender-se, por mais que apregoem estar buscando a Paz e o entendimento, por mais que apregoem o Amor e por mais que afirmem abominar o Ódio.
- Essa é uma pergunta muito séria. Gerações e gerações a têm feito e não conseguiram uma resposta satisfatória, por não se darem conta de que tudo é uma questão de nível evolutivo.
A grande maioria da Humanidade do Planeta Terra está vivendo atualmente no nível 1. Muitos outros, no nível 2 e alguns outros no nível 3. Essa é a grande maioria. Alguns poucos já conseguiram atingir o nível 4, pouquíssimos o nível 5, raríssimos o nível 6 e somente de mil em mil anos aparece algum que atingiu o nível 7.
- Mas, Mestre, que níveis são esses?
- Não adiantaria nada explicá-los, pois além de não entender, também, logo em seguida, você os esqueceria e esqueceria também a explicação.
Assim, prefiro levá-lo numa viagem mental, para realizar uma série de experimentos e aí, então, tenho certeza, você vivenciará e saberá exatamente o que são esses níveis, cada um deles, nos seus mínimos detalhes.
Colocou, então, as pontas de dois dedos na testa do consulente e, imediatamente, ambos estavam em um outro local, em outra dimensão do Espaço e do Tempo.
O local era uma espécie de bosque, e um homem se aproximava deles. Ao chegar mais perto, disse-lhe o Mestre:
- Dê-lhe um tapa no rosto.
- Mas por quê? Ele não me fez nada...
- Faz parte do experimento. Dê-lhe um tapa, não muito forte, mas dê-lhe um tapa!
E o homem aproximou-se mais do Mestre e do consulente. Este, então, chegou até o homem, pediu-lhe que parasse e, sem nenhum aviso, deu-lhe um tapa que estalou.
Imediatamente, como se fosse feito de mola, o desconhecido revidou com uma saraivada de socos e o consulente foi ao chão, por causa do inesperado do ataque.
Instantaneamente, como num passe de mágica, o Mestre e o consulente já estavam em outro lugar, muito semelhante ao primeiro e outro homem se aproximava. O Mestre, então comentou:
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 1. Não pensa. Age mecanicamente. Revida sem pensar. Aprendeu a agir dessa maneira e esse aprendizado é tudo para ele, é o que norteia sua vida, é sua 'muleta'.
Agora, você testará da mesma maneira, o nosso companheiro que vem aí, do nível 2.
Quando o homem se aproximou, o consulente pediu que parasse e lhe deu um tapa. O homem ficou assustado, olhou para o consulente, mediu-o de cima a baixo e, sem dizer nada, revidou com um tapa, um pouco mais forte.
Instantaneamente, já estavam em outro lugar muito semelhante ao primeiro.
- Agora, você já sabe como reage um homem do nível 2. Pensa um pouco, analisa superficialmente a situação, verifica se está à altura do adversário e aí, então, revida. Se se julgar mais fraco, não revidará imediatamente, pois irá revidar à traição. Ainda é carregado pelo mesmo tipo de 'muleta' usada pelo homem do nível 1. Só que analisa um pouco mais as coisas e fatos da vida. Entendeu?
Repita o mesmo com esse aí que vem chegando, o nível 3.
A cena repetiu-se. Ao receber o tapa, o homem parou, olhou para o consulente e assim falou:
- O que é isso, moço?... Mereço uma explicação, não acha? Se não me explicar direitinho por que razão me bateu, vai levar uma surra! Estou falando sério!
- Eu e o Mestre estamos realizando uma série de experimentos e este experimento consta exatamente em fazer o que fiz, ou seja, bater nas pessoas para ver como reagem.
- E querem ver como reajo?
- Sim. Exatamente isso...
- Já reparou que não tem sentido?
- Como não? Já aprendemos ótimas lições com as reações das outras pessoas. Queremos saber qual a lição que você irá nos ensinar...
- Ainda não perceberam que isso não faz sentido? Por que agredir as pessoas assim, gratuitamente?
- Queremos verificar - interferiu o Mestre - as reações mais imediatas e primitivas das pessoas. Você tem alguma sugestão ou consegue atinar com alguma alternativa?
- De momento, não me ocorre nenhuma. De uma coisa, porém, estou certo: - Esse teste é muito bárbaro, pois agride os outros. Estou, realmente, muito assustado e chocado com essa ação de vocês, que parecem pessoas inteligentes e sensatas. Certamente, deverá haver algo menos agressivo e mais inteligente. Não acham?
- Enfim - perguntou o buscador - como você vai reagir? Vai revidar? Ou vai nos ensinar uma outra maneira de conseguir aprender o que desejamos?
- Já nem sei se continuo discutindo com vocês, pois acho que estou perdendo meu tempo. São dois malucos e tenho coisas mais importantes para fazer do que ficar conversando com dois malucos. Afinal, meu tempo é precioso demais e não vou desperdiçá-lo com vocês. Quando encontrarem alguém que não seja tão sensato e paciente como eu, vão aprender o que é agredir gratuitamente as pessoas. Que outro, em algum outro lugar, revide por mim. Não vou nem perder meu tempo com vocês, pois não merecem meu esforço... São uns perfeitos idiotas... Imagine só, dar tapas nos outros... Besteira... Idiotice... Falta do que fazer..
E ainda querem me convencer de que estão buscando conhecimento. .. Picaretas! Isso é o que vocês são! Uns picaretas! Uns charlatães!
Imediatamente, aquela cena apagou-se e já se encontravam em outro luar, muito semelhante a todos os outros. Então, o Mestre comentou:
- Agora, você já sabe como age o homem do nível 3. Gosta de analisar a situação, discutir os pormenores, criticar tudo, mas não apresenta nenhuma solução ou alternativa, pois ainda usa as mesmas 'muletas' que os outros dois anteriores também usavam.
Prefere deixar tudo 'pra lá', pois 'não tem tempo' para se aborrecer com a ação, que prefere deixar para os 'outros'.
É um erudito e teórico que fala muito, mas que age muito pouco e não apresenta nenhuma solução para nenhum problema, a não ser a mais óbvia e assim mesmo, olhe lá...
É um medíocre enfatuado, cheio de erudição, que se julga o 'Dono da Verdade', que se acha muito 'entendido' e que reclama de tudo e só sabe criticar. É o mais perigoso de todos, pois costuma deter cargos de comando, por ser, geralmente, portador de algum diploma universitário em nível de bacharel (mais uma outra 'muleta') e se pavoneia por isso. Possui instrução e muita erudição.
Já consegue ter um pouquinho mais de percepção das coisas, mas é somente isso. Ainda precisa das 'muletas' para continuar vivendo, mas começa a perceber que talvez seja melhor andar sem elas. No entanto, por 'preguiça vital' e simples falta de força de vontade, prefere continuar a utilizá-las.
De resto, não passa de um medíocre enfatuado que sabe apenas argumentar e tudo criticar. Vamos, agora, saber como reage um homem do nível 4.
Faça o mesmo com esse que aí vem.
E a cena repetiu-se. O caminhante olhou para o buscador e perguntou:
- Por que você fez isso? Eu fiz alguma coisa errada? Ofendi você de alguma maneira? Enfim, gostaria de saber por que motivo você me bateu. Posso saber?
- Não é nada pessoal. Eu e o Mestre estamos realizando um experimento para aprender qual será a reação das pessoas diante de uma agressão imotivada.
- Pelo visto, já realizaram este experimento com outras pessoas. Já devem ter aprendido muito a respeito de como reagem os seres humanos, não é mesmo?
- É... Estamos aprendendo um bocado. Qual será sua reação? O que pensa de nosso experimento? Tem alguma sugestão melhor?
- Hoje, vocês me ensinaram uma nova lição e estou muito satisfeito com isso e só tenho a agradecer por me haverem escolhido para participar deste seu experimento.
Apenas acho que vocês estão correndo o risco de encontrar alguém que não consiga entender o que estão fazendo e revidar à agressão. Até chego a arriscar-me a afirmar que vocês já encontraram esse tipo de pessoa, não é mesmo?
Mas também se não corrermos algum risco na vida, nada, jamais, poderá ser conseguido, em termos de evolução. Sob esse ponto de vista, a metodologia experimental que vocês imaginaram é tão boa como outra qualquer.
Já encontraram alguém que não entendesse o que estão a fazer e igualmente reações hostis, não é mesmo? Por outro lado, como se trata de um aprendizado, gostaria muito de acompanhá-los para partilhar desse aprendizado. Aceitar-me-iam como companheiro de jornada? Gostaria muito de adquirir novos conhecimentos. Posso ir com vocês?
- E se tudo o que dissemos for mentira? E se estivermos mal-intencionados? - perguntou o Mestre - Como reagiria a isso?
- Somente os loucos fazem coisas sem uma razão plausível. Sei, muito bem, distinguir um louco de um são e, definitivamente, tenho a mais cristalina das certezas de que vocês não são loucos.
Logo, alguma razão vocês deverão ter para estarem agredindo gratuitamente as pessoas.
Essa razão que me deram é tão boa e plausível como qualquer outra.
Seja ela qual for, gostaria de seguir com vocês para ver se minhas conjecturas estão certas, ou seja, de que falaram a verdade e, se assim o for, compartilhar da experiência de vocês.
Enfim, desejo aprender cada vez mais, e esta é uma boa ocasião para isso. Não acham?
Instantaneamente, tudo se desfez e logo estavam em outro ambiente, muito semelhante aos anteriores.
O Mestre assim comentou:
- O homem do nível 4 já está bem distanciado e se desligando gradativamente dos afazeres mundanos. Já sabe que existem outros níveis mais baixos e outros mais elevados e está buscando apenas aprender mais e mais para evoluir, para tornar-se um sábio.
Não é, em absoluto um erudito (embora até mesmo possa possuir algum diploma universitário) e já compreende bem a natureza humana para fazer julgamentos sensatos e lógicos.
Por outro lado, possui uma curiosidade muito grande e uma insaciável sede de conhecimentos. E isso acontece porque abandonou suas 'muletas' há muito pouco tempo, talvez há um mês ou dois.
Ainda sente falta delas, mas já compreendeu que o melhor mesmo é viver sem elas.
Dentro de muito pouco tempo, só mais um pouco de tempo, talvez mais um ano ou dois, assim que se acostumar, de fato, a sequer pensar nas muletas, estará realmente começando a trilhar o caminho certo para os próximos níveis.
Mas vamos continuar com o nosso aprendizado. Repita o mesmo com este homem que aí vem, e vamos ver como reage um homem do nível 5.
O tapa estalou.
- Filho meu... Eu bem o mereci por não haver logo percebido que estavas necessitando de ajuda. Em que te posso ser útil?
- Não entendi... Afinal, dei-lhe um tapa. Não vai reagir?
- Na verdade, cada agressão é um pedido de ajuda. Em que te posso ajudar, filho meu?
- Estamos dando tapas nas pessoas que passam, para conhecermos suas reações. Não é nada pessoal...
- Então, é nisso que te posso ajudar? Ajudar-te-ei com muita satisfação pedindo-te perdão por não haver logo percebido que desejas aprender. É meritória tua ação, pois o saber é a coisa mais importante que um ser humano pode adquirir. Somente por meio do saber é que o homem se eleva. E se estás querendo aprender, só tenho elogios a te oferecer.
Logo aprenderás a lição mais importante que é a de ajudar desinteressadamente as pessoas, assim como estou a fazer com vocês, neste momento. Ainda terás um longo caminho pela frente, mas se desejares, posso ser o teu guia nos passos iniciais e te poupar de muitos transtornos e dissabores.
Sinto-me perfeitamente capaz de guiar-te nos primeiros passos e fazer-te chegar até onde me encontro. Daí para diante, faremos o restante do aprendizado juntos. O que achas da proposta? Aceitas-me como teu guia?
Instantaneamente, a cena se desfez e logo se viram em outro caminho, um pouco mais agradável do que os demais, e o Mestre assim se expressou:
- Quando um homem atinge o nível 5, começa a entender que a Humanidade, em geral, digamos, o homem comum, é como uma espécie de adolescente que ainda não conseguiu sequer se encontrar e, por esse motivo, como todo e qualquer bom adolescente, é muito inseguro e, devido a essa insegurança, não sabe como pedir ajuda e agride a todos para chamar atenção sobre si mesmo e pedir, então, de maneira velada e indireta, a ajuda de que necessita.
O homem do nível 5 possui a sincera vontade de ajudar e de auxiliar a todos desinteressadamente , sem visar vantagens pessoais.
É como se fosse uma Irmã Dulce ou uma Madre Teresa de Calcutá, da vida.
Sabe ser humilde e reconhece que ainda tem muito a aprender para atingir níveis evolutivos mais elevados. E deseja partilhar gratuitamente seus conhecimentos com todos os seres humanos.
Compreende que a imensa maioria dos seres humanos usa 'muletas' diversas e procura ajudá-los, dando-lhes exatamente aquilo que lhe é pedido, de acordo com a 'muleta' que estão usando ou com o que lhes é mais acessível no nível em que se encontram.
A partir do nível 5, o ser humano adquire a faculdade de perceber em qual nível o seu interlocutor se encontra. Agora, dê um tapa nesse homem que aí vem.
E o buscador iniciou o ritual. Pediu ao homem que parasse e lançou a mão ao seu rosto. Jamais entenderá como o outro, com um movimento quase instantâneo, desviou-se e a sua mão atingiu apenas o vazio.
- Meu filho querido! Por que você queria ferir-se a si mesmo?
Ainda não aprendeu que agredindo os outros você estará agredindo a si mesmo? Você ainda não conseguiu entender que a Humanidade é um organismo único e que cada um de nós é apenas uma pequena célula desse imenso organismo?
Seria você capaz de provocar, deliberadamente, em seu corpo, um ferimento que vai doer muito e cuja cicatrização orgânica e psíquica vai demorar e causará muito sofrimento inútil?
- Mas estamos realizando um experimento para descobrir qual será a reação das pessoas a uma agressão gratuita.
- Por que você não aprende primeiro a amar?
Por que, em vez de dar um tapa, não dá um beijo nas pessoas? Assim, em lugar de causar-lhes sofrimento, estará demonstrando Amor. E o Amor é a Energia mais poderosa e sublime do Universo.
Se você aprender a lição do Amor, logo poderá ensinar Amor para todas as outras células da Humanidade, e tenho a mais concreta certeza de que, em muito pouco tempo, toda a Humanidade será um imenso organismo amoroso que distribuirá Amor por todo o planeta e daí, por extensão, emitirá vibrações de Amor para todo o Universo.
Eu amo a todos como amo a mim mesmo.
No instante em que você compreender isso, passará a amar a si mesmo e a todos os demais seres humanos da mesma maneira e terá aprendido a Regra de Ouro do Universo: - Tudo é Amor! A vida é Amor! Nós somos centelhas de Amor! E por tanto amar você, jamais poderia permitir que você se ferisse, agredindo a mim.
Instantaneamente, tudo se desfez e se viram em outro ambiente, ainda mais lindo e repousante do que este último em que estiveram. Então o Mestre falou:
- Este é um dos níveis mais elevados a que pode chegar o Ser Humano em sua senda evolutiva, ainda na Matéria, no Planeta Terra.
Um homem que conseguiu entender o que é o Amor, já é um Homem Sublime, Inefável e quase Inatingível pelas infelicidades humanas, pois já descobriu o Começo da Verdade, mas ainda não a conhece em toda sua Plenitude, o que só acontecerá quando atingir o nível 7.
Logo você descobrirá isso.
Dê um tapa nesse homem que aí vem chegando.
Vamos ver como reage o homem do nível 7.
E o buscador pediu ao homem que parasse. Quando seus olhares se cruzaram, uma espécie de choque elétrico percorreu-lhe todo o corpo e uma sensação mesclada de amor, compaixão, amizade desinteressada, compreensão, de profundo conhecimento de tudo que se relaciona à vida e um enorme sentimento de extrema segurança encheram-lhe todo o seu ser.
- Bata nele! - ordenou o Mestre.
- Não posso, Mestre, não posso...
- Bata nele! Faça um grande esforço, mas terá que bater nele! Nosso aprendizado só estará completo se você bater nele! Faça um grande esforço e bata! Vamos! Agora!
- Não, Mestre. Sua simples presença já é suficiente para que eu consiga compreender a futilidade de lhe dar um tapa. Prefiro dar um tapa em mim mesmo. Nele, porém, jamais!
- Bate-me - disse o Homem com muita firmeza e suavidade - pois só assim aprenderás tua lição e saberás finalmente, porque ainda existem guerras na Humanidade.
- Não posso... Não posso... Não tem o menor sentido fazer isso...
- Então - tornou o Homem - já aprendeste tua lição. Quem, dentre todos em quem bateste, a ensinou para ti? Reflete um pouco e me responde.
- Acho que foram os três primeiros, do nível 1 ao nível 3. Os outros apenas a ilustraram e a complementaram.
Agora, compreendo o quão atrasados eles estão e o quanto ainda terão que caminhar na senda evolutiva para entender esse fato.
Sinto por eles uma compaixão muito profunda. Estão de 'muletas' e não sabem disso. E o pior de tudo é que não conseguem perceber que é até muito simples e muito fácil abandoná-las e que, no preciso instante em que as abandonarem, começarão a progredir.
Era essa a lição que eu deveria aprender?
- Sim, filho meu. Essa é apenas uma das muitas facetas do Verdadeiro Aprendizado. Ainda terás muito que aprender, mas já aprendeste a primeira e a maior de todas as lições.
Existe a Ignorância! - volveu o Homem com suavidade e convicção - Mas ainda existem outras coisas mais que deves ter aprendido. O que foi?
- Aprendi, também, que é meu dever ensiná-los para que entendam que a vida está muito além daquilo que eles julgam ser muito importante - as suas 'muletas' - e também sua busca inútil e desenfreada por sexo, status social, riquezas e poder.
Nos outros níveis, comecei a entender que para se ensinar alguma coisa para alguém é preciso que tenhamos aprendido aquilo que vamos ensinar. Mas isso é um processo demorado demais, pois todo mundo quer tudo às pressas, imediatamente. ..
- A Humanidade ainda é uma criança , mal acabou de nascer, mal acabou de aprender que pode caminhar por conta própria, sem engatinhar, sem precisar usar 'muletas'.
O grande erro é que nós queremos fazer tudo às pressas e medir tudo pela duração de nossas vidas individuais.
O importante é que compreendamos que o tempo deve ser contado em termos cósmicos, universais.
Se assim o fizermos, começaremos, então, a entender que o Universo é um organismo imenso, ainda relativamente novo e que também está fazendo seu aprendizado por intermédio de nós seres vivos conscientes e inteligentes que habitamos planetas disseminados por todo o Espaço Cósmico.
Nossa vida individual só terá importância, mesmo, se conseguirmos entender e vivenciar, este conhecimento, esta grande Verdade: - Somos todos uma imensa equipe energética atuando nos mais diversos níveis energéticos daquilo que é conhecido como Vida e Universo, que, no final das contas, é tudo a mesma coisa.
- Mas sendo assim, para eu aprender tudo de que necessito para poder ensinar aos meus irmãos, precisarei de muito mais que uma vida. Ser-me-ão concedidas mais outras vidas, além desta que agora estou vivendo?
- Mas ainda não conseguiste vislumbrar que só existe uma única Vida e tu já a estás vivendo há milhões e milhões de anos e ainda a viverás por mais outros tantos milhões, nos mais diversos níveis? Tu já foste energia pura, átomo, molécula, vírus, bactéria, enfim, todos os seres que já apareceram na escala biológica. E tu ainda és tudo isso.
Compreende, filho meu, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
- Mas mesmo assim, então, não terei tempo, neste momento atual de minha manifestação no Universo, de aprender tudo o que é necessário ensinar aos meus irmãos que ainda se encontram nos níveis 1, 2 e 3.
- E quem o terá jamais, algum dia?
Mas isso não tem a menor importância, pois tu já estás a ensinar o que aprendeste, nesta breve jornada mental. Já aprendeste que existem 7 níveis evolutivos possíveis aos seres humanos, aqui, agora, neste Planeta Terra.
O Autor deste conto conseguiu transmiti-lo, há alguns milênios, através da Tradição Oral, durante muitas e muitas gerações.
O Autor deste trabalho, ao ler esse conto, há muitos anos atrás, também aprendeu a mesma lição e agora a está transmitindo para todos aqueles que vierem a lê-lo e, no final, alguns desses leitores, um dia, ensinarão essa mesma lição a outros irmãos humanos.
Compreendes, agora, que não será necessário mais do que uma única vida como um ser humano, neste Planeta Terra, para que aprendas tudo e que possas transmitir esse conhecimento a todos os seres humanos, nos próximos milênios vindouros?
É só uma questão de tempo, não concordas, filho meu?
Agora, se quem deste aprendizado tomar conhecimento e, assim mesmo, não desejar progredir, não quiser deixar de lado as 'muletas' que está usando ou não quiser aceitar essa verdade tão cristalina, o problema e a responsabilidade já não serão mais teus.
Tu e todos os demais que estão transmitindo esse conhecimento já cumpriram as suas partes.
Que os outros, os que dele estão tomando conhecimento, cumpram as suas. Para isso são livres e possuem o discernimento e o livre-arbítrio suficientes para fazer suas escolhas e nada tens com isso.
Entendeste, filho meu?
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Vaso Defeituoso
Uma velha senhora tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas. Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio. Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água. Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer. Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota de ser 'rachado', o vaso falou com a senhora durante o caminho: - Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...' A velhinha sorriu: - Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas. Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa. Cada um de nós tem o próprio defeito. Mas o defeito que cada um de nós temos, é que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante. É preciso aceitar cada um pelo que é... E descobrir o que tem de bom nele.' Portanto, meu 'defeituoso' amigo, tenha um bom dia e lembre de regar as flores do seu lado do caminho...
O Bordado
- Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me sentava no chão, brincando perto ela, e sempre lhe perguntava o que estava fazendo. Respondia que estava bordando.
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
- Mãe, o que a senhora está fazendo?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós, e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.
Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:
- Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha posição.
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:
- Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?
- Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?
- Por que estavam cheios de pontas e nós?
- Por que não tinham ainda uma forma definida?
- Por que demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:
- Filho, venha aqui e sente em meu colo.
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa! Então minha mãe me disse:
- Filho, de baixo parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo.
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:
- Pai, o que estás fazendo?
Ele parece responder:
- Estou bordando a sua vida, filho.
E eu continuo perguntando:
- Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido.
O Pai parece me dizer: 'Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim e.... Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição.'
Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida!
Do outro lado, Deus está bordando...
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela se encontrava sentada e repetia:
- Mãe, o que a senhora está fazendo?
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de nós, e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns grossos e outros finos.
Eu não entendia nada. Ela sorria, olhava para baixo e gentilmente me explicava:
- Filho, saia um pouco para brincar e quando terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha posição.
Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo:
- Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?
- Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?
- Por que estavam cheios de pontas e nós?
- Por que não tinham ainda uma forma definida?
- Por que demorava tanto para fazer aquilo?
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou:
- Filho, venha aqui e sente em meu colo.
Eu sentei no colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa! Então minha mãe me disse:
- Filho, de baixo parecia confuso e desordenado porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo.
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito:
- Pai, o que estás fazendo?
Ele parece responder:
- Estou bordando a sua vida, filho.
E eu continuo perguntando:
- Mas está tudo tão confuso... Pai, tudo em desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que passam rápido.
O Pai parece me dizer: 'Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, descontraia-se, confie em Mim e.... Eu farei o meu trabalho. Um dia, colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha posição.'
Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada dá certo.
É que estamos vendo o avesso da vida!
Do outro lado, Deus está bordando...
O Sapato
Claudio, um rapaz já de certa idade, pegou o ônibus e enquanto subia, um de seus sapatos se soltou e escorregou para o lado de fora. O ônibus saiu rapidamente, e a porta se fechou sem que houvesse chance de recuperar o sapato "perdido".
Imediatamente, Claudio retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz no ônibus que observava a situação, sem poder ajudar perguntou:
- Desculpe perguntar, mas por que jogou fora seu outro sapato?
E Claudio respondeu:
- Pra que alguém o encontre e seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém realmente necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé.
Quando desceu do ônibus em seu destino, Claudio buscou uma loja, e comprou um novo par de sapatos.
Durante nossa vida é inevitável perder coisas. Muitas vezes estas perdas são penosas e supostamente injustas, porém certamente necessárias para que coisas novas e melhores possam acontecer.
Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam atenção e energia. Aproveite e tire do seu "armário" aquelas coisas negativas que só lhe trazem tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
O "novo" só pode ocupar espaço em nossas vidas quando o "velho" deixar de fazer parte dela.
Imediatamente, Claudio retirou seu outro sapato e jogou-o pela janela.
Um rapaz no ônibus que observava a situação, sem poder ajudar perguntou:
- Desculpe perguntar, mas por que jogou fora seu outro sapato?
E Claudio respondeu:
- Pra que alguém o encontre e seja capaz de usá-los. Provavelmente apenas alguém realmente necessitado dará importância a um sapato usado encontrado na rua. E de nada lhe adiantará apenas um pé.
Quando desceu do ônibus em seu destino, Claudio buscou uma loja, e comprou um novo par de sapatos.
Durante nossa vida é inevitável perder coisas. Muitas vezes estas perdas são penosas e supostamente injustas, porém certamente necessárias para que coisas novas e melhores possam acontecer.
Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam atenção e energia. Aproveite e tire do seu "armário" aquelas coisas negativas que só lhe trazem tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
O "novo" só pode ocupar espaço em nossas vidas quando o "velho" deixar de fazer parte dela.
O ELOGIO
Poucas coisas motivam mais as pessoas que elogios. As pessoas respondem na justa medida de nossa expectativa a respeito delas. Dizer que elas fizeram um bom trabalho faz com que se esforcem ainda mais para continuar fazendo um bom trabalho.
Quando os elogios são feitos publicamente, seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela.
Certa vez ouvi uma história que mostrava como isso funcionava.
Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu novo amigo.
"Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?" ela perguntou.
"Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto."
Quando os elogios são feitos publicamente, seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela.
Certa vez ouvi uma história que mostrava como isso funcionava.
Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu novo amigo.
"Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?" ela perguntou.
"Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto."
O Elogio
Poucas coisas motivam mais as pessoas que elogios. As pessoas respondem na justa medida de nossa expectativa a respeito delas. Dizer que elas fizeram um bom trabalho faz com que se esforcem ainda mais para continuar fazendo um bom trabalho.
Quando os elogios são feitos publicamente, seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela.
Certa vez ouvi uma história que mostrava como isso funcionava.
Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu novo amigo.
"Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?" ela perguntou.
"Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto."
Quando os elogios são feitos publicamente, seus benefícios multiplicam-se. A pessoa elogiada não só se esforça mais, mas também passa a ter uma reputação positiva. Isso aumenta o valor da pessoa diante dos outros e os motiva a serem como ela.
Certa vez ouvi uma história que mostrava como isso funcionava.
Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez a mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente. Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem. Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez. Mais tarde, a mulher relatou a miraculosa mudança para seu novo amigo.
"Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não disse?" ela perguntou.
"Bem, não", respondeu o vizinho. "A bem da verdade, espero que não se importe - disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto."
A Paciência de Atisha
Atisha, um grande mestre tibetano, tinha um empregado que era muito desagradável. Estava sempre muito mal disposto, resmungava com tudo e arranjava problemas com todas as pessoas do mosteiro. Além disso, era muito malcriado com o mestre.
Indignados com a sua atitude os discípulos imploravam ao mestre que o mandasse embora, que o substituiriam no seu trabalho. Então Atisha respondia:
- E sem ele como é que vou treinar a minha paciência?
Consta que ao fim de uns anos, tratado carinhosamente por Atisha, o empregado se converteu.
Agora quando alguma coisa me irrita ou alguém me aborrece lembro-me desta história e agradeço a "este empregado" que me permite desenvolver a paciência.
Indignados com a sua atitude os discípulos imploravam ao mestre que o mandasse embora, que o substituiriam no seu trabalho. Então Atisha respondia:
- E sem ele como é que vou treinar a minha paciência?
Consta que ao fim de uns anos, tratado carinhosamente por Atisha, o empregado se converteu.
Agora quando alguma coisa me irrita ou alguém me aborrece lembro-me desta história e agradeço a "este empregado" que me permite desenvolver a paciência.
VOCÊ FICARIA EM PÉ?
Esta é uma história verdadeira que aconteceu há alguns anos, na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto.
Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe.
Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável.
Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Deus, que fique em pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se.
Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria :
- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.
Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO.
A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar em pé.
Bem... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não Importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse.
Nada do que dissessem abalaria sua fé... ao menos era seu desejo.
Finalmente o dia chegou.
O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Deus, que fique em pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Deus.
Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos ...
Havia um professor de filosofia que era um ateu convicto.
Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não existe.
Os estudantes sempre tinham medo de argüi-lo por causa da sua lógica impecável.
Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Deus, que fique em pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se.
Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria :
- Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse.
Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO.
A maioria dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar em pé.
Bem... há alguns anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não Importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse.
Nada do que dissessem abalaria sua fé... ao menos era seu desejo.
Finalmente o dia chegou.
O professor disse:
- Se há alguém aqui que ainda acredita em Deus, que fique em pé!
O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou:
- Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz.
Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça... encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala. O rapaz caminhou firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Deus.
Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos ...
Um Pensador Indiano
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma. - disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?
- questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça.
- retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa? O fato é que quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma. - disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?
- questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça.
- retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então ele esclareceu:
- Vocês sabem por que se grita com uma pessoa? O fato é que quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.
Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.
Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?
Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?
Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas. Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.
Lei do Caminhão de Lixo
Um dia peguei um táxi e fomos direto para o aeroporto.
Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro saltou do estacionamento na nossa frente.
O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.
O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.
E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.
Assim eu perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo".
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.
Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.
O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, assim...
Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!
Tenha um dia abençoado, livre de lixo !
Estávamos rodando na faixa certa quando de repente um carro saltou do estacionamento na nossa frente.
O motorista do táxi pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós.
O motorista do táxi apenas sorriu e acenou para o cara.
E eu quero dizer que ele o fez bastante amigavelmente.
Assim eu perguntei: 'Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!'
Foi quando o motorista do táxi me ensinou o que eu agora chamo "A Lei do Caminhão de Lixo".
Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por aí carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente.
Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo delas e espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas.
O princípio disso é que pessoas bem sucedidas não deixam os caminhões de lixo estragar o seu dia. A vida é muito curta para levantar de manhã com sentimentos ruins, assim...
Ame as pessoas que te tratam bem. Ore pelas que não o fazem.
A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a recebe!
Tenha um dia abençoado, livre de lixo !
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Ciúmes
Ciúme e brigas: As dificuldades de se manter uma relação onde impera o ciúme excessivo.
Faça um teste psicológico de ansiedade e teste de ciúme e identifique se este sentimento está atrapalhando sua relação. Clique em teste de ciúme
Manter uma relação amorosa onde pelo menos um dos parceiros desenvolve o sentimento de ciúme de forma extrema ou ciúme doentio provoca um desgaste quase insuportável fazendo com que os dois sofram demasiadamente.
O ciúme é um sentimento que invade a mente, provoca pensamentos e reações emocionais de difícil controle dese4stabilizando cada parceiro e intensificando as brigas e desavenças.
O maior resultado do ciúme é o desgaste na relação, o desrespeito que acaba ocorrendo quase sempre e o sofrimento sem fim do parceiro que se sente mais prejudicado e que normalmente é o mais inseguro na relação.
Conviver com o ciúme é um fato que exige um desgaste muito grande, pois a pessoa encontra em suas evidências ou em seus pensamentos fatores que justificam a desconfiança (mesmo que irreais) e isto faz com que sustente e mantenha o círculo vicioso de incerteza e de eminente perda e rejeição.
Uma relação em que se estabelece a insegurança de um dos parceiros compromete a relação de ambos, pois o parceiro prejudicado, sentindo-se inferiorizado, tentará buscar com brigas, controle e impondo ordens, uma forma de se assegurar da possível perda que encara como possível ou inevitável.
A manutenção do ciúme e desta insegurança acaba ocorrendo pelas associações reais ou imaginárias que acabam ocorrendo, tendo em vista a busca constante de evidências que comprovem suas dúvidas, já que a pessoa ciumenta está certa da traição ou do desprezo do outro parceiro.
Também é comum o desenvolvimento do ciúme por ambos os parceiros e, neste caso, a relação acaba ficando pautada nas brigas, na desconfiança mútua e na tentativa do controle de um pelo outro, cerceando a liberdade de cada uma e impondo regras difíceis de serem cumpridas, já que ao mínimo deslize provocará situações de extrema intensidade, destruindo a parte vantajosa do relacionamento.
O ciúme doentio é um distúrbio de ansiedade relacionado ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e deverá ser investigado, pois a tendência dentro de uma relação comprometida é esse sentimento se agravar trazendo prejuízos emocionais, físicos e sociais para os parceiros, chegando a casos de extrema violência e até morte.
Faça um teste psicológico de ansiedade e teste de ciúme e identifique se este sentimento está atrapalhando sua relação. Clique em teste de ciúme
Manter uma relação amorosa onde pelo menos um dos parceiros desenvolve o sentimento de ciúme de forma extrema ou ciúme doentio provoca um desgaste quase insuportável fazendo com que os dois sofram demasiadamente.
O ciúme é um sentimento que invade a mente, provoca pensamentos e reações emocionais de difícil controle dese4stabilizando cada parceiro e intensificando as brigas e desavenças.
O maior resultado do ciúme é o desgaste na relação, o desrespeito que acaba ocorrendo quase sempre e o sofrimento sem fim do parceiro que se sente mais prejudicado e que normalmente é o mais inseguro na relação.
Conviver com o ciúme é um fato que exige um desgaste muito grande, pois a pessoa encontra em suas evidências ou em seus pensamentos fatores que justificam a desconfiança (mesmo que irreais) e isto faz com que sustente e mantenha o círculo vicioso de incerteza e de eminente perda e rejeição.
Uma relação em que se estabelece a insegurança de um dos parceiros compromete a relação de ambos, pois o parceiro prejudicado, sentindo-se inferiorizado, tentará buscar com brigas, controle e impondo ordens, uma forma de se assegurar da possível perda que encara como possível ou inevitável.
A manutenção do ciúme e desta insegurança acaba ocorrendo pelas associações reais ou imaginárias que acabam ocorrendo, tendo em vista a busca constante de evidências que comprovem suas dúvidas, já que a pessoa ciumenta está certa da traição ou do desprezo do outro parceiro.
Também é comum o desenvolvimento do ciúme por ambos os parceiros e, neste caso, a relação acaba ficando pautada nas brigas, na desconfiança mútua e na tentativa do controle de um pelo outro, cerceando a liberdade de cada uma e impondo regras difíceis de serem cumpridas, já que ao mínimo deslize provocará situações de extrema intensidade, destruindo a parte vantajosa do relacionamento.
O ciúme doentio é um distúrbio de ansiedade relacionado ao Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e deverá ser investigado, pois a tendência dentro de uma relação comprometida é esse sentimento se agravar trazendo prejuízos emocionais, físicos e sociais para os parceiros, chegando a casos de extrema violência e até morte.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
inconsciente
Do vastíssimo oceano da nossa psique, emerge uma pequenina ilha; é o nosso consciente, do qual o Ego é o centro. Ao consciente cabe a área da atenção, da direção dos pensamentos, da elaboração mental das informações recebidas. Tudo isto forma um complexo chamado Ego.
Segundo Jung, o Ego "é um dado complexo, formado primeiramente por uma percepção geral do nosso corpo e existência, e a seguir, pelos registros da nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa época em vidas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do Ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos. A força de atração desse complexo é poderosa como a de um ímã: é ele que atrai os conteúdos do inconsciente, daquela região obscura sobre a qual nada se conhece. Ele também chama a si as impressões do exterior que se tornam conscientes do seu contato. Caso não haja esse contato, tais impressões permanecerão inconscientes. O Ego é o centro de nossas atenções e de nossos desejos, sendo o cerne indispensável da consciência".
A nossa pequenina ilha, o consciente, existe num oceano ilimitado, que chamaremos de subconsciente e inconsciente.
O subconsciente, ou pré-consciente, é a camada mais superficial do inconsciente, onde se encontram as recordações que podemos evocar com facilidade, as lembranças que nos marcam bastante e que podem ser chamadas ao consciente a qualquer momento. Enfim, é o depósito das informações que mais usamos, na elaboração da idéia que está sendo produzida, no momento.
Na psicologia Junguiana, o inconsciente se divide em inconsciente pessoal e inconsciente coletivo. O inconsciente pessoal é uma camada onde ficam registrados os fatos que foram esquecidos totalmente, ou por falta de uso, ou porque foram reprimidos, recordações dolorosas de serem relembradas e lembranças impregnadas de grande potencial emotivo, mas que são incompatíveis com a atitude do consciente. O inconsciente coletivo corresponde às mais profundas camadas do inconsciente, onde ficam armazenadas as imagens que não provém de experiências pessoais, mas sim imagens universais, as formas mais antigas com que a imaginação humana procurava explicar o mundo. A essas imagens Jung deu o nome de arquétipos.
Temos, portanto, em nosso inconsciente, as imagens arquetípicas que representam conceitos de deus, de energias, de anjos ou demônios, e que ali foram depositadas, talvez, por experiências constantes e repetidas que vêm sendo vividas pela nossa humanidade desde os primórdios de nossa existência.
As imagens arquetípicas são encontradas com grande riqueza nos contos de fada, nos mitos, etc. Como a imagem arquetípica do pai, o repressor, o Zeus, o deus do trovão, o déspota, e a da mãe que embala, que alimenta, a Deméter que fecunda e faz brotar a vida.
Para haver um perfeito equilíbrio da psique, é preciso que exista uma comunicação entre consciente e inconsciente. As pessoas que preferem viver somente no mundo da consciência e não aceitam a comunicação com o inconsciente, vivem dirigidos somente pelas leis formais, criadas racionalmente, mas que, muitas vezes, não estão de acordo com as sábias leis universais, às quais somente o inconsciente tem acesso.
A comunicação com o inconsciente é o primeiro passo para todos aqueles que pretendem estudar os fenômenos psíquicos, pois é somente de lá que poderão obter todas as informações de que necessitam para compreender melhor a vida e o universo.
Os sentidos do homem limitam sua percepção àquilo que está em sua volta. E esta percepção é sempre fragmentada, nunca total. Mas enquanto a consciência objetiva - o consciente - se prende em detalhes em nosso redor, o inconsciente capta tudo aquilo que faz parte do todo em que estamos mergulhados.
Temos o caso, por exemplo, do Sr.I.T.(Manaus - AM), caixa de um banco, que nos relata a impressionante experiência por que passou:
"Era um dia de grande movimento. No final do expediente, foi notado o desaparecimento de documentos importantes no caixa ao lado do meu. Meu colega, o responsável pelos documentos desaparecidos, estava desesperado.
- Eles estavam aqui, bem atrás de mim!... - exclamava a todo o instante. - Como podem ter sumido?
Mas os documentos não apareceram. Meu colega teve um prazo para apresentá-los, ou teria que responder a inquérito. No último dia do prazo, tive uma idéia.
- Quem sabe se, em transe hipnótico, saberia dizer onde estão os documentos?
Meu colega prontamente concordou em ser hipnotizado. Como tinha feito um curso de hipnose e me achava em condições de colocá-lo em transe, resolvemos que eu mesmo iria dirigir a experiência.
Em transe hipnótico, fiz com que ele regredisse até o dia do desaparecimento dos documentos. E ele começou a falar:
- Estou trabalhando no caixa. O grande movimento de clientes não permite que desvie minha atenção do caixa. Coloco os documentos atrás de mim, numa prateleira, para encaminhá-los no final do expediente. Vejo o servente que se aproxima... Ele pega os documentos, por engano, e os leva para o terceiro andar, onde os guarda numa pilha de documentos para serem arquivados... A pilha foi guardada numa caixa de papelão, que está em tal lugar, em tal andar...
Tirei-o do transe e fomos imediatamente à procura dos documentos. E lá estavam eles, exatamente como meu colega revelou, em transe hipnótico, guardados junto com outros documentos, arquivados em tal sala do tal andar.
Este fato me fez ver que, inconscientemente, participamos de tudo o que acontece em nossa volta, pois meu colega foi capaz de revelar fatos que não viu e não teve ciência por nenhum outro meio".
Com isto podemos ter uma vaga idéia de quantas informações chegam ao nosso inconsciente e delas não temos o menor conhecimento consciente.
Existem muitas chaves de acesso ao inconsciente, como sons, sabores, cheiros, etc., que podem subitamente evocar uma lembrança e transformá-la numa imagem consciente.
É nesse arquivo do inconsciente que ficam gravados todos os acontecimentos que foram bloqueados, por algum motivo, à nossa lembrança. O grande trabalho dos hipnólogos ou terapeutas é trazer essas informações à memória, de maneira que o arquivo possa ser recuperado intacto.
Sabe-se que a atividade elétrica do cérebro decai à medida que a pessoa vai mergulhando no transe. Isto pode ser registrado através de encefalógrafos. Estas variações de potencial do ritmo cerebral foram denominadas de ondas cerebrais, que passaram a ser designadas por quatro letras do alfabeto grego e são medidas em ciclos por segundo. Em geral, 14 ou mais ciclos por segundo são chamados ondas Beta; entre 7 e 14, são ondas Alpha e de 4 a 7 são chamados ondas Theta. Menos de 4, são as ondas Delta.
Quando a pessoa está totalmente desperta, está em Beta, usando sua consciência no mundo exterior. Quando está naquele estado que antecede ao sono, está em Alpha. Quando adormece, passa para Theta, depois aprofunda o sono e vai para Delta, retornando em seguida a Theta e a Alpha. Este ciclo leva aproximadamente 45 minutos. Os sonhos só acontecem quando a pessoa está em Alpha e este estado tem a duração de apenas 5 minutos. Dependendo do número de horas que a pessoa dorme, este ciclo (Alpha - Theta - Delta - Theta - Alpha) se repete por 4 ou 5 vezes, em uma noite.
Em transe, o paciente é levado a Alpha e a Theta, embora não esteja adormecido. À medida que a atividade de seu cérebro vai decaindo, o foco de sua consciência vai sendo levado aos estados mais profundos de seu inconsciente de onde, então, as lembranças são resgatadas.
O inconsciente se comunica com o consciente através de símbolos, que chegam com os sonhos, ou durante os estados de profunda meditação ou em qualquer momento em que suas ondas cerebrais alcancem o rítmo Alpha e o terapeuta, em primeiro lugar, procura identificar a simbologia que chega à mente do paciente em transe, pois ela pode ser uma teatralização do inconsciente, que pretende dar uma mensagem ao consciente. Feito isso, poderá então conduzi-lo às lembranças arquivadas, que podem ter as mais diversas origens, como cenas de vidas passadas, lembranças de contatos extraterrenos, abduções, e tantos outros acontecimentos marcantes que ficam guardadas no arquivo do inconsciente.
O acesso ao inconsciente é algo indispensável a todos os que procuram uma realidade maior e respostas àquelas aflições indefinidas que trazem na alma pois, se elas existem, é um sinal de que algum fato importante ficou retido num cantinho muito profundo de sua psique e, seja lá o que for que tenha ocorrido, todos têm o direito, como seres humanos e universais, de conhecerem a totalidade de sua própria existência.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
USANDO OS DOIS HEMISFÉRIOS
Sugerimos ao leitor a seguinte experiência: pegue uma folha de papel em branco e no centro da mesma desenhe um ponto preto (ou azul, amarelo – a cor não importa).
Olhando agora atentamente para a folha, responda: O que você está vendo?
Se você responder como a maioria das pessoas a quem já propusemos esta questão antes, dirá que está vendo um ponto preto.
Daí lhe perguntaríamos: Mas com tanto espaço em branco em volta, você só consegue ver o ponto preto???
Agora pense: Será que não é exatamente desta forma que costumamos lidar com muitos de nossos problemas? Será que às vezes ficamos remoendo um problema, pensando nele exaustivamente, 24 horas por dia, na tentativa de achar a solução? ( E então, cansados de tanto pensar, vamos dormir, em seguida acordamos subitamente no meio da noite e eis que nos aparece uma idéia nova, algo que não havíamos pensado antes – “Eureca”!!!) E também: será que às vezes nos concentramos obstinadamente nas coisas que não estão dando certo, ao invés de olharmos também para aquelas que são satisfatórias ou que podem nos proporcionar mais caminhos, recursos e soluções?
Via de regra, não é analisando o ponto (o problema em si) que encontraremos a solução porque esta geralmente se encontra no espaço em volta. A solução não costuma estar no problema em si mas em nossa criatividade, que nos possibilita acesso a outras possibilidades.
Imagine uma pessoa perdida no meio de uma floresta. Ele anda, anda, mas não sabe onde está, não sabe para onde está indo. Todavia, se ela conseguir subir num ponto bem alto e olhar a floresta à distância, poderá ter uma visão do todo e então saber para onde ir. Assim também acontece com nossos problemas. Por vezes, falta-nos a visão do todo porque ficamos muito concentrados “no ponto” (problema).
Se for este o seu caso, saiba que não está sozinho. Por muitos anos as pessoas vêm sendo treinadas a pensar de forma analítica, indo do todo às partes, esmiuçando problemas, analisando-o em partes cada vez menores.
Até mesmo a educação oferecida nas escolas caminhou por esta trilha durante muito tempo. Exemplos: análise sintática, alfabetização pelo método analítico (que parte do todo e vai às partes: barriga:ba-be-bi-bo-bu; muitas vezes preocupando-se apenas com a mecânica do processo da leitura e escrita, desvinculando as palavras de seus significados e contextos – aquelas frases tolas que as crianças eram obrigadas a ler).
É como se o microscópio usado nos laboratórios de pesquisa passasse a ser uma maneira única e exclusiva de ver o mundo, generalizando-se a crença de que absolutamente tudo poderia ser compreendido e obtido por meio da análise (note-se que analisar significa decompor em partes menores, ir do todo para as partes). Tudo isso condicionou em nós uma certa maneira de olhar para o mundo, de entendê-lo e experimentá-lo.
Sabemos que o raciocínio analítico é uma atividade do hemisfério esquerdo do cérebro (para os destros; para os canhotos é o hemisfério direito quem exerce este papel). O hemisfério esquerdo é aquele que percebe o ponto preto na folha ( vê a parte, não o todo). Já o hemisfério direito é criativo, vê o espaço em volta, o todo, as relações que existem entre as coisas.
Por exemplo, qual a relação existente entre os elementos abaixo?
1) folha – fala – fonte – festa
2) gato – cobra – elefante – camelo
3) Brasil – Canadá – E.U.A. – Japão
(Respostas: 1) palavras começadas com f; 2) animais; 3) países.)
Quem percebe as relações, aquilo que há em comum entre as situações ou coisas, é o hemisfério direito.
Nós precisamos dos dois tipos de raciocínio, tanto o analítico (hemisfério esquerdo) como o sintético (aquele do hemisfério direito). Nenhum dos dois é melhor ou pior. Problemas acontecem quando se adota um deles de forma exclusiva ou preferencial, quando se é treinado a usar muito um deles e pouco ou nada o outro. É como a pessoa que compra um martelo e começa a tratar todas as coisas como se fossem pregos… Um martelo é um instrumento útil, mas não serve para tudo…
Também na área do comportamento humano, na tentativa de entendê-lo e explicá-lo, surgiram diversas abordagens. Muitas delas priorizaram o raciocínio analítico (dentre elas, a psicanálise de Freud, que no próprio nome- psicanálise – já contém a análise). Não questionamos o mérito da psicanálise e como ela influenciou profundamente a forma como passamos a enxergar o mundo, as pessoas e a nós mesmos. Ela foi incorporada à nossa cultura e tornou-se comum ouvirmos as pessoas falarem em Complexo de Édipo, Superego, Freud explica, etc.
Mas o que acontece se você treinar muito um determinado tipo de habilidade e pouco ou nada outra? Por exemplo, o que aconteceria se na escola você treinasse muito a escrita mas pouco ou nada a leitura? É bastante provável que você desenvolvesse muito a primeira e pouco a segunda. O que aconteceria se você tivesse tido uma de suas mãos amarradas durante os primeiros dez anos de sua vida, usando apenas aquela que ficou livre durante todo este tempo? É possível que aquela que esteve amarrada tivesse seus músculos atrofiados, assim como movimentos e sensibilidade pouco desenvolvidos. Agora reflita: será que não ocorreu um pouco disto na educação praticada no país até bem pouco tempo atrás? Um treino maciço do pensamento lógico, das habilidades de cálculo, testes de múltipla escolha ou de completar sentenças, do pensamento vertical (hemisfério esquerdo), havendo poucas atividades que estimulassem a criatividade, a musicalidade, a intuição, as soluções originais (hemisfério direito), o pensamento lateral (que será tema de um próximo artigo)?
A boa notícia é que podemos treinar as habilidades do hemisfério usado com menor freqüência, aquele que porventura esteja sendo sub-utilizado.
Esta é uma das propostas da Programação Neurolingüística (PNL), uma nova tecnologia acerca do comportamento humano que compara o cérebro a um computador que nos é dado sem o manual do usuário. Nossos comportamentos, hábitos e habilidades são como “programas” que usamos em nosso cérebro. A PNL aparece então neste contexto como o “manual do usuário” deste nosso “computador mental”, ensinando-nos que é possível nos reprogramarmos e ainda adquirirmos novos e melhores programas. Desta forma, poderemos utilizar plenamente nosso potencial (nosso cérebro, nosso pensamento vertical e lateral, nossa linguagem) e assim atingirmos nossos objetivos nas mais variadas áreas de nossas vidas: afetiva, profissional, social, etc. Poderemos acessar em nós habilidades de ambos os hemisférios cerebrais, poderemos descobrir recursos que sempre estiveram em nós mas que antes não sabíamos utilizar (como programas instalados em nosso computador há muitos anos mas que nunca antes houvessem sido acessados por nós).
Felicidade
A inspiração vem de dentro. É a luz dentro de você, ao contrário de motivação, que é fazer as coisas porque se não você vai ter repercussões negativas.
A motivação é se obrigar a fazer algo que você realmente não quer.
Inspiração é ter uma idéia clara do que quer e deixar as forças do universo entrar em jogo para obter o resultado. ”
- Abraham-Hicks -
A maioria de nossas ações são feitas a partir da motivação, em vez de inspiração,mas isso pode mudar pouco a pouco o que é o desafio do dia.
Começa a operar mais na base da inspiração e menos com base motivação, em termos de Abraham-Hicks, é o medo da repercussão do que vai acontecer se você não agir.
Quando você tem uma conexão e percepção do que inspira você e o seu fogo interior,é muito mais fácil fazer as tarefas diárias sem emoção negativa e também avançando constantemente em direção ao resultado desejado.
Por que a cor preta está associada com o luto?
Embora este costume tenha sido levado ao pé da letra, quando perdemos um ente querido (ou um amigo, parente, etc) Nos vestimo de preto, se não totalmente, pelo menos com uma roupa dessa cor.
Na verdade, o preto não é associado com o luto em todas as culturas, se cada um tem a sua cor para expressar luto por uma morte.
Isso ocorre porque as cores nos afetam psicologicamente e nós produzimos certas sensações, que variam de cultura. Na verdade, a mesma cor pode expressar sentimentos completamente opostos, dependendo do país onde estamos.
Assim, no Japão e na maioria dos países islâmicos, é a cor branca usada no luto, porque é associado à morte.
Na cultura ocidental, o preto é associado com o mistério da morte e o que pode acontecer a seguir. A natureza humana medos do desconhecido e o desconhecido é escuro, negro.
Assim, o preto foi adotado para confundir as pessoas e evitar qualquer encontro desagradável.
Com o tempo, o simbolismo da cor preta foi transformada em uma forma de respeito e de manifestação de dor.
depois da tempestade
Não importa o quanto é difícil, dolorosa, que parece sem fim ou situações injustas na vida passa, tudo funciona, tudo acaba e dá lugar a algo novo e diferente e mais positivo.
Tudo complexo e a experiência deixa-nos sempre de aprendizagem, mas também nos ajuda a aprender, infelizmente, não acumula tanto como aprendizado que vem de uma experiência dolorosa e nos fez trabalhar para resolver.
Os seres humanos adoram os desafios e as coisas difíceis, consciente ou inconscientemente preferem o incómodo, e que talvez é o que nos permitiu evoluir à medida que a humanidade fez até agora em alguns aspectos. Nenhum sofrimento é eterno, porque é apenas uma ilusão criada por nossa mente, a mudança é amor eterno se ela é parte de nossa essência como um ser.
Quando damos lugar em nossa mente para pensamentos negativos, limitações e dor estão optando por dar-lhes força para se manifestar e depois queixam-se sobre o evento e dar mais poder ainda se manifestando, em seguida, e isto cria um ciclo vicioso que repetidamente leva a oportunidades a re-experiência que temos criado.
Até que um dia nós percebemos que não deseja continuar imersa neste círculo vicioso, nós queremos algo diferente e cheio de paz e um pouco de luz começa a elevar sua luminosidade e, inconscientemente, pedir ajuda, porque às vezes não sabemos o que precisamos.
Às vezes estamos acordados e alerta para as respostas e poderemos então encontrar uma maneira de sair desse padrão de pensamento e aos poucos começam a cessar tais situações. Mas às vezes não estamos conscientes disso e vamos que vamos sentir desiludido e é ligado e quando dizemos que Deus, ou meus anjos ouvir minhas orações não me ajudar.
Para todos aqueles que estão procurando uma mudança em suas vidas, aqueles que realmente querem iniciar uma mudança de consciência e melhorar suas vidas recomendaria começar com você mesmo, para se reconectar com a sabedoria interior que possuem, contato com o seu maior com a essência do amor que é, buscar o silêncio e calma no seu coração e comece a escolher conscientemente as suas experiências.
Tudo depende de nós mesmos, nossas escolhas e como eles estão dispostos a estarem atentos com os mandatos dos nossos corações.
Fonte: DENTRODEMI
Com a erupção da violência nas escolas de nosso país, os pais estão procurando aprender como ensinar as crianças a serem apaziguadoras. Um grande passo nessa direção será fazer com que nossas crianças aprendam a cooperar, ao invés de competir umas com as outras.
Infelizmente, a sociedade americana parece inclinada à competição. Nós louvamos a competição e a encorajamos entre nossas cricanças, já nos anos da pré-escola. Por que, de outra maneira, escolheríamos “a melhor” fantasia do Dia das Bruxas numa festinha de crianças com 4 anos de idade? Por que, no Jardim da Infância, só damos figurinhas para as crianças que são capazes de escrever seus nomes e destacamos o ganhador no jogo da amarelinha?
Os Perigos da Competição.
Em cada situação competitiva enfrentada por uma criança está a terrível realidade: “se ele ou ela ganhar, eu perco”, Alfie Kohn em seu livro, “No Contest: the Case Against Competition” (ainda sem tradução – Sem disputar: O caso contra a Competição) insiste em que falar de “competição saudável” é uma contradição de termos. Não somente a competição não é saudável para as crianças, como veremos, mas também fomenta muitos perigos.
Crianças sem esperança de ganhar num teste de ortografia, de obter um lugar num brinquedo, ou de vencer num jogo, perdem a autoconfiança e desistem de tentar. A perda da auto-estima leva à falta de disposição para aproveitar chances e arriscar fracassos futuros. Essas são as crianças que desaparecem nos cantos ou se viciam em televisão. São também as que comem muito, ou muito pouco, para manter a vida.
Há uma grande diferença entre procurar sair-se bem e procurar sair-se melhor do que os outros. A competição pode produzir níveis de ansiedade inibidores. Crianças que têm sucesso nos debates, ou que ganham prêmios em competições musicais, por exemplo, muitas vezes o fazem por terem temperamento para suportar a pressão do evento, mais do que o talento para ganhar. A criança artística, sensível, pode se tornar incapaz de fazer as coisas, devido ao estresse da competição.
Kohn cita pesquisa mostrando que crianças que tomam aulas de arte e competem por prêmios mostram menos criatividade do que aquelas que não competem. Não há dúvida de que isso se deve ao fato de que essas crianças correm menos riscos ao produzir obras de arte que elas esperam agradar os juízes mais do que a si próprias.
A competição é uma “vaca sagrada” em nossa sociedade. Nós nos agarramos à crença de que ela forma o caráter quando, de fato, existem evidências de que o que ela forma são ressentimentos. Crianças que ficam com raiva ou deprimidas são as que enfrentam espancamento quando aparecem em casa com um boletim mostrando notas abaixo do desejável, ou não conseguem um troféu para seu projeto de ciências. São essas as crianças que correm perigo de agir sob a influência de seus ressentimentos, quem sabe até ao ponto de violência.
O que os pais podem fazer
A começar na pré-escola, promova jogos e situações ganha-ganha. Por exemplo, no Monopólio, cada jogador que ficar ao redor da mesa ganha $200. Reescreva essas regras para outros jogos favoritos das crianças, de modo que todas ganhem.
Encoraje seu filho a envolver-se em projetos comunitários, tais como uma limpeza na vizinhança ou recolher doações para o banco de alimentos, que recompensa a cooperação.
Elogie as crianças por serem elas mesmas (“Você é uma criança maravilhosa”, ou “Eu tenho muito orgulho de você”) mais do que por uma determinada realização.
O que os professores podem fazer
Ensine as “novas regras básicas” das habilidades que as crianças precisam para alcançar sucesso no século XXI. Elas são delineadas por Naomi Drew, em seu livro: The Peaceful Classroom, e incluem: respeito por si mesmo e pelos outros, capacidade de trabalhar em cooperação, capacidade de administrar a raiva, e a compreensão de que a violência sob qualquer forma é inaceitável.
Retire toda a ênfase das estrelas de ouro, fitas azuis e notas. Enfatize o auto-conhecimento, a empatia pelos outros e a alegria de aprender.
Inicie seu dia de aula com uma declaração de sua filosofia. Drew conta que uma turma de alunos de 10 anos formulou a seguinte declaração: “Nós prometemos ser apaziguadores o tempo todo, tratar os outros com respeito e viver conforme a Regra de Ouro.”
O aprendizado cooperativo dá suporte a pacificação. Se continuarmos a patrocinar a competição, jamais teremos sucesso em ensinar nossas crianças a serem apaziguadoras. Como sociedade, devemos entender que não podemos ter uma coisa se insistirmos em manter a outra.
- Alfie Kohn, No Contest: The Case Against Competition (ainda sem tradução) (Boston: Houghton Miffin Company, 1986.
http://www.alfiekohn.org/
Do mesmo autor: PUNIDOS PELAS RECOMPENSAS – ATLAS – ISBN 8522420637
- Naomi Drew, The Peaceful Classroom in Action (ainda sem tradução) (Torrance, CA: Jalmar Press, 1999)
http://www.learningpeace.com/
Da mesma autora: A PAZ TAMBEM SE APRENDE – GAIA EDITORA – ISBN 8585351039
(Título original: Learning the skill of peacemaking)
Artigo: DEMONSTRAÇÃO DAS TÉCNICAS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS
Lauren Bradway, Ph.D. é autora do livro: How to Maximize Your Child´s Learning Ability,
http://www.helpingchildrengrow.com
No Brasil qualquer um dos livros à venda na Livraria Cultura
crianças
A pura sabedoria que ainda têm as crianças são uma fonte de inspiração para nós, como pais, irmãos, avós, tios, parentes, professores, babás, com cada uma de suas ações e palavras nos ensinam e nos fazem lembrar que devemos respeitar e tratar os outros com bondade.
Esta semana eu fiz algo, como muitos de vocês sabem também atualmente a trabalhar com crianças aprendendo espanhol e meu ambiente está intimamente relacionado com crianças em idade escolar, observando as crianças enquanto fazia uma atividade que lhes é atribuído, notei que dois deles foram tendo uma discussão sobre a atribuição, fui com cuidado para saber o que estava acontecendo.
A atividade foi colorida com uma cor específica mencionada objetos e verificar se todas as crianças eram claros sobre os nomes das cores em espanhol, falam as crianças alemãs língua materna e as idades de 5 a 10 anos, para experimentar algo maravilhoso e eu estava profundamente e me fez refletir sobre a bondade que mostramos aos outros é mágico, é o que aconteceu:
Uma menina de 7 anos observou que seu companheiro de 9 anos estava colorindo um dos objetos de forma incorreta, e as seguintes palavras vieram-lhe:
1: Como você é linda para colorir seu desenho com a cor roxa
a criança um pouco surpresa, ela diz:
a menina pegou as duas cores, e disse:
2: este é o azul-escuro e é roxo, são muito semelhantes, mas não o mesmo, aqui você pode usar azul escuro
a criança, ela se sentia um pouco mal no começo, mas depois respondeu dizendo o seguinte:
3: Você está certo, obrigado
Essa interação simples, mas profunda amizade entre esses dois meninos só me fez perceber que os adultos não reagem desta maneira tão bom em muitas situações em nossas vidas, nos ater a apenas ser certo e quero ganhar sempre, estamos interessados em ouvir as opiniões dos outros ou os conselhos dos outros, somos tão hipnotizados pelo ego, não deixe para fora para permitir a nossa verdadeira essência do amor.
Quando aprendemos a ser gentil com todos e cada um dos habitantes deste planeta, todos os magicamente se torna interações harmônicas, pessoalmente, eu sempre tive essa sensação e até mesmo muitas vezes eu disse, mas você é muito gentil com todos, e quando ouvi essas palavras têm sentido e por que não ser? também é uma pessoa.
Não importa se é uma pessoa da limpeza, um cofre, um médico, um garçom, um mendigo, um homem jovem, um ancião, um menino, um motorista de ônibus ou de táxi, seu chefe, seus amigos, sua família, seus filhos, o mesmo, você precisa tomar consciência e começar a ser gentil para criar magia em torno de você.
Fonte: HEIDI S do Dentro de Mi
Inconsciente coletivo
Considera-se frequentemente que Sigmund Freud “descobriu” o inconsciente como sendo aquela parte da psique que contém experiências desagradáveis ou mesmo traumáticas que tenham sido reprimidas pela mente consciente. Jung vai mais longe: na sua opinião, não só existe um inconsciente individual como também existe um inconsciente colectivo, o qual contém a imensa herança psíquica da evolução humana. De acordo com Jung, esta herança renasce na estrutura de cada indivíduo.
Os sonhos podem ser considerados como possíveis escapes do inconsciente individual e colectivo. Figuras que aparecem frequentemente nos sonhos como o tenebroso perseguidor ou a criança inocente são símbolos que representam uma ligação com dimensões sobre as quais não estamos conscientes. Estas podem despertar em nós certas associações que não poderíamos entender apenas com a mente racional.
Jung descobriu que muitos destes símbolos são de natureza universal. Estes podem ser encontrados nos mitos e contos de fadas de todos os povos. Eles mostram um “conhecimento” ou “sabedoria” comum a toda a humanidade. Por isso Jung chamou a estes símbolos Imagens Primordiais ou Arquétipos. As imagens primordiais não podem ser descritas com exactidão. Liz Greene vê-as como padrões de energia que se expressam em todo o nosso meio-ambiente. Embora não tenham uma forma distinta, estas expressam-se nos símbolos do mundo que nos rodeia.
Assim, o sistema solar pode ser visto como o símbolo de um padrão de energia viva, reflectindo a todo o momento as mais pequenas formas de vida, as quais estão nele contidas. O horóscopo individual é uma representação simbólica destes padrões de energia. Nestes símbolos podemos ver as sementes da potencial personalidade do indivíduo. Jung descreve os planetas como “deuses”, símbolos ou poderes do Inconsciente. No entanto, estes “deuses” funcionam de maneira diferente de indivíduo para indivíduo.
Do ponto de vista astrológico, o símbolo do sol representa a alma, o centro, a figura do rei ou do chefe bem como a força viva criativa que se encontra em cada indivíduo. Estas interpretações podem ser extraídas deste único símbolo de forma não arbitrária. Liz Greene descreve o símbolo como sendo a forma primária de expressão do Inconsciente. Em Relacionamentos escreve:
Um símbolo sugere ou deduz um aspecto da vida que permanece inesgotavelmente sujeito a interpretações e que finalmente ilude todos os esforços do intelecto para o firmar ou contêr. Ninguém conseguirá jamais alcançar as profundidades dos seus numerosos significados.
Um símbolo arquétipo central na Astrologia é o círculo do horóscopo. Em todas as culturas, o círculo é considerado um símbolo da totalidade. Do mesmo modo, o horóscopo representa a totalidade do indivíduo e o arquétipo do “Eu”.
Fonte: www.astro.com/
Comunicação não verbal
Os gestos, expressões corporais, faciais, coloração da pele, o brilho nos
olhos percebido em algumas situações, tudo isso dentro de um contexto, pode ser
entendido como forma de comunicação, tanto a percepção de uma mensagem não
verbal, quanto a reação da mesma podem ser conscientes ou inconscientes. (1)
“Pela linguagem do corpo você diz muitas coisas aos outros e eles tem muitas
coisas a dizer para você.”
“A característica dominante do símbolo, é fugir da palavra ou frase escrita por
extenso.
Frase já é um grupo de símbolos (palavras), por sua vez também composta de
símbolos (letras), de fugazes vibrações sonoras. Tudo isso sujeito a um código
gramatical de origem empírica e lastrado com inevitável imprecisão semântica,
especialmente a deterioração do significado percebido.”
(Pierre Weill & Roland Tompakow, 1988)
TRINTA, Aluísio Ramos. Comunicação do corpo. São Paulo, Editora Ática,
1990, 2ªedição, pg 3
O corpo fala...
nosso corpo fala e nós falamos com nosso corpo de diversas maneiras e
em diversos níveis.
corpo pode falar por intermédio de nossas emoções, que são os “movimentos”
do nosso organismo, exemplo: trememos de medo, coramos de vergonha, fazemos
careta de dor, etc. Estas são reações físicas, pelas quais se exprimem os
nossos sentimentos, que são traduzidos pela linguagem, o modo pelo qual
concebemos e representamos esses fenômenos. As reações físicas, são também
chamadas de signos. (1)
Os signos fisiognômicos e cinestésicos são naturais, espontâneos e meio
inconscientes, o que deveria fazer recusar-lhes o status de linguagem . (2)
Esses signos têm a função inicial de conhecer o caráter, o estado de saúde, os
sentimentos do outro e são utilizados “artificialmente” para conhecer o nosso
caráter, nossos sentimentos, por exemplo, abrimos a boca espontaneamente sob
efeito de surpresa, mas podemos fazê-lo deliberadamente para mostrar que estamos
surpresos. Constituimos então, desta forma um objeto gestual em que a relação
entre signos e as relações naturais de que derivam tornou-se há tempos, obscura,
como de costume nas linguagens articuladas, por exemplo, a saudação mediante
inclinação de cabeça remonta um reflexo de submissão muito antiga.
Conforme a natureza e a função que apresentam podemos distinguir diferentes
tipos de códigos corporais :
*Primeiro: os substitutos da linguagem articulada , gestos e mímicas suprem os
sons;
Exemplo: linguagem dos surdos-mudos, dos trapistas e dos boookmakers, etc.
*Segundo: os auxiliares da linguagem articulada, gestos e movimentos
corporais acompanham a fala;
estudo dos auxiliares da linguagem articulada deu origem a três
disciplinas:
_Cinésia: estudo dos gestos e mímicas;
_Proxênica:estudo das posições do corpo num espaço cultural ( abraço, posição
num cortejo);
_Prosódica: estudo das entonações e variações por meio das quais se exprimem
os sentimentos e intenções dos interlocutores (gritos, lágrimas e risos). (3)
Através das fontes de informações que interpretamos com o auxílio de códigos
(fisiognomias e caracterologias), nosso corpo fala .Por outro lado, nós falamos
com o corpo através de um sistema de gestos, mímicas, deslocamentos e gritos.
Imaginamos um mundo segundo o modelo de nosso corpo, formando assim conceitos e
palavras a partir de imagens corporais.
Fazemos o nosso corpo falar, ao utilizá-lo como modo de expressão de uma
realidade extracorporal, e falamos com o corpo, na medida em que nos servimos
de gestos e mímicas corporais para transmitir informações .
(1)GUIRAUD, Pierre. A Linguagem do Corpo. São Paulo, Editora Ática, 1991, 1ª
edição pg 5
A linguagem da Ação
As posturas, as atitudes, exprimem o que é a personalidade, o que são seus
sentimentos, é a ação que expressa a intenção.
“A psicologia do conhecimento nos ensinou que a ação permite apreender,
reconhecer e construir a realidade do mundo material, a realidade dos objetos e
do espaço.” (1)
A ação não é somente relação com o objeto, é um meio de comunicação com o
outro, é o significado afetivo contido nas atitudes e gestos.
“Há uma observação que todos podem fazer: a de que crianças pequenas na praia,
crianças de nacionalidades diferentes, utilizando pois, linguagens verbais
diferentes, são capazes tanto de brincar juntas, como de imaginar e desenvolver
projetos bem elaborados.”(2)
A ação não é privilégios da infância. Permite a cada interlocutor inserir-se
no diálogo, propor, aceitar, recusar, imitar, compreender o outro.
VAYER, Pierre & TOULOUSE, Pierre. Linguagem Corporal, Editora Artes
Médicas, Porto Alegre, 1982, 1ª edição, p.28
Linguagem
Segundo Pierre Weil, em sua obra “O Corpo Fala”, o autor cita o aparecimento
da linguagem falada e o processo de civilização do homen primitivo, como
principais fatores.
As invenções de ferramentas e máquinas também podem ter contribuído de forma
gradativa para esse acontecimento. Logicamente ao que se refere a expressão
corporal no sentido utilitário, que requer esforço físico.
Estamos atualmente na era da “Comunicação Automatizada” e desde que temos
registros o povos nunca estiveram tão interligados tecnologicamente.
É justamente em plena era da Comunicação que podemos perceber nossa sociedade
tentando resgatar ou reaprender alguns dos princípios básicos de expressão que
fazem do homen um ser completo: instintivo, emocional e racional. (2)
“O homen atual não mais necessita tão intensamente do esforço físico para a
sobrevivência”.
Para que haja comunicação, é necessário apenas que o recptor entenda a
mensagem do emissor. Isto pode acontecer consciente ou inconscientemente, no
silêncio de um simples gesto. (3)
WEIL, Pierre & Tompakow, Roland. O Corpo Fala. Petrópolis, Editora
Vozes, 1988, 19ª edição, pg 7
PNL e a doença
Como afirmamos em artigos anteriores, todo comportamento tem uma intenção positiva. E no caso das doenças não é diferente.
Podemos interpretar uma doença como sendo uma mensagem que parte de uma pessoa e a ela mesma é dirigida. Assim sendo, uma dor de cabeça, depois de um dia muito estressante, pode conter uma mensagem como “descanse um pouco”, “relaxe”, etc.
A maioria das pessoas está habituada a desconsiderar as mensagens contidas nas doenças ou dores e a buscar alívio imediato dos sintomas (através de analgésicos, por exemplo).
Se imaginarmos que a dor (ou o sintoma) é um apelo de uma das partes de uma pessoa, se ela não o escuta, então aquela parte poderá começar a “gritar”, ou seja, seus sintomas poderão piorar. É assim que aquela “dorzinha” se transforma num quadro mais grave.
Sempre que negligenciamos o apelo de nossas partes internas, e o termo partes aqui se refere tanto a partes orgânicas como àquelas partes de nossa personalidade, desrespeitamos nossa ecologia interna, aquela que busca o nosso equilíbrio (leia o artigo anterior).
Por exemplo, M. trabalha em uma empresa e suas atividades têm sido bastante desgastantes nos últimos meses. Ele nota que está mais cansado do que antes, no final do dia, mas atribui isso ao calor, e assim “vai levando”. Há dias em que sente dor de cabeça e então toma um analgésico (qualquer um que estiver à mão). O alívio costuma ser imediato, mas em geral M. necessita de outra dose após algumas horas. Ultimamente ele tem notado que está com dificuldades para respirar quando sobe escadas. É bem verdade que tem fumado muito, pois o cigarro é a única alternativa que ele conhece para driblar a ansiedade. Ele promete a si mesmo parar de fumar e fazer exercícios – promessa essa que é sempre adiada: “No ano que vem…”, “Nas férias…”, ou “Na segunda-feira, sem falta…”. Até que um dia ele tem um infarto.
No exemplo acima, as partes internas de M. fizeram de tudo para avisá-lo que ele não estava se respeitando, que ele precisava descansar e cuidar melhor de si mesmo. Como ele não ouviu, suas partes “gritaram”.
Desta forma, uma doença não é algo que acontece a alguém, como se viesse de fora, mas um processo que tem início na própria pessoa, sinalizando que seu equilíbrio foi perturbado e que algo precisa ser feito para restaurá-lo.
É fato que quando as pessoas estão mais fragilizadas, deprimidas ou estressadas, ficam muito mais suscetíveis a doenças. Condições ambientais adversas, pensamentos e sentimentos negativos e persistentes, tudo isso contribui para o aparecimento de doenças.
No caso de pacientes com câncer, em geral observa-se que eles enfrentaram algum evento estressante entre seis e dezoito meses antes do aparecimento da doença. Pode ser, por exemplo, a morte de uma pessoa próxima, chegada da aposentadoria, ou ainda quando os filhos saem de casa ao ingressarem na universidade.
Com isso não estamos afirmando que toda pessoa que enfrentar um estresse ficará doente. O que faz a diferença aqui é a maneira como cada um reage ao estresse. Que alternativas dispõe para lidar com a situação, que saídas encontra.
Também as crenças que uma pessoa possui são determinantes para o aparecimento de doenças. Se alguém acredita que fumar provoca câncer, ou seja, se a cada vez que acender um cigarro reforçar a idéia de que ele vai matá-lo, provavelmente desenvolverá a doença. Possivelmente isso explique por que há pessoas que fumam e que não têm câncer, ao passo que outras, que não fumam ou que há muito tempo deixaram de fumar, adoecem e morrem dessa doença. Todavia esclarecemos que não basta afirmar “Comigo isso não acontecerá”. Uma crença é algo muito mais forte do que uma simples afirmação.
Um outro exemplo de crença, bastante comum entre pacientes com câncer, é “Quase todos em minha família morreram de câncer, portanto, eu também terei câncer”. Uma pessoa com uma crença como esta tem grande probabilidade de desenvolver câncer, a menos que consiga modificá-la.
Para exemplificar o poder das crenças, foram realizadas várias experiências com placebos (placebos são substâncias absolutamente inócuas, tais como pílulas de açúcar ou farinha, ministradas a pessoas às quais é dito que trata-se de um determinado medicamento). Os resultados destas experiências em geral apontam que as pessoas que receberam placebo têm índices de cura (ou de melhora dos sintomas) semelhantes àqueles que receberam medicamentos verdadeiros. Conclui-se que as crenças que uma pessoa tem sobre a eficácia de determinado medicamento podem ser até mais poderosas que o próprio medicamento.
O que a PNL propõe para a cura do câncer e de outras doenças é o reconhecimento da intenção positiva que existe por trás da doença, a identificação da mensagem que ela traz consigo e das crenças que possibilitaram o seu aparecimento. Não se trata apenas de curar a doença, o sintoma, mas de promover o crescimento de ser humano, uma reorganização de todas as suas partes.
Sobre esse assunto recomendamos o livro CRENÇAS: CAMINHOS PARA A SAÚDE E O BEM-ESTAR, de Robert Dilts, Tim Hallbom e Suzi Smith (Ed. Summus), um livro de PNL em que são descritos tratamentos de alergias, AIDS e câncer. Recomendamos também os livros AMOR, MEDICINA E MILAGRES, de Bernie Siegel (Ed. Best Seller) e COM A VIDA DE NOVO , de O. Carl Simonton, Stephanie M. Simonton e James L. Creightor (Ed. Summus). Nestes dois livros (que não pertencem à PNL) são utilizadas muitas das técnicas da PNL, algumas delas ensinadas aos autores pessoalmente por Richard Bandler e por John Grinder (os criadores da PNL). O que se propõe nesses livros não é um substituto para o tratamento médico convencional (que aliás é recomendado pelos autores, ambos médicos), mas um aliado que pode ser considerado, em muitos casos, o elemento que faltava para que se desse a cura.
Esclarecemos ainda que não se trata do tão popular “poder da mente”, pelo menos não da forma como muitos o concebem (repetição de frases positivas, otimismo, etc.). O tratamento geralmente costuma causar modificações radicais na vida do doente, à medida em que lhe mostra aspectos até então negligenciados por ele.
Não é possível curar um doente com câncer se ele não quiser. E querer aqui pode significar estar disposto a enfrentar aspectos e mudanças difíceis, tais como mudar de emprego (ou de profissão), se isso for necessário para que o paciente se sinta feliz e motivado; separar-se de pessoas queridas para ir em busca da realização de um sonho, de um ideal; aprender a dizer NÃO (e a dizer SIM), etc..
Os sucessos obtidos com estas abordagens são bastantes animadores e apontam um caminho a muitas pessoas para as quais já não havia mais nenhum.
Basicamente, as técnicas utilizadas para a cura do câncer consistem em grupos terapêuticos, nos quais os pacientes se reúnem sistematicamente para poderem conhecer, com a ajuda do grupo, qual é a mensagem da doença para a sua vida e quais as crenças que fizeram com que ela aparecesse. Recebem também orientações sobre dietas e exercícios físicos, importantes aliados do tratamento. São realizados também exercícios de relaxamento, meditação e visualização (os pacientes visualizam, imaginam, seu sistema imunológico reagindo adequadamente à doença).
Concluindo, saber interpretar a intenção positiva que existe por trás de uma doença pode promover não apenas a sua cura como também o crescimento interior do ser humano e a transformação de sua vida.
MITOS
MITO DA INCONSCIÊNCIA - Muitos pensam que estar hipnotizado significa estar inconsciente. Há aqueles que até desejam ficar inconscientes para que “todos os seus problemas lhes sejam tirados”. Na verdade, o transe hipnótico é caracterizado por uma dissociação consciente/inconsciente, onde a consciência está presente, e é desejável que esteja, para participar no processo de cura. Por estar vivenciando uma experiência agradável, eventualmente a pessoa não se lembra do que foi falado, porque ficou distraída com pensamentos, imagens ou sons.
MITO DE CONFESSAR SEGREDOS SEM QUERER - Mesmo em transe profundo a mente conserva um sentido de vigilância que protege a integridade da pessoa. Na hipnose Ericksoniana raramente a pessoa é convidada a falar. O inconsciente é capaz de resolver silenciosamente os conflitos mais profundos.
MITO DE NÃO VOLTAR DO TRANSE - Se, eventualmente, por estar numa experiência muito agradável ou num transe mais profundo, a pessoa não aceitar a sugestão de voltar do transe, basta deixá-la mais algum tempo, e naturalmente, o transe hipnótico se transforma em sono fisiológico e ela acorda.
MITO DE SER DOMINADA PELO HIPNOTERAPEUTA - Na hipnose Ericksoniana o estado de transe é sempre uma auto-hipnose. O hipnoterapeuta é um facilitador, um companheiro de viagem, apenas alguém que está ao lado enquanto o inconsciente da pessoa trabalha.
MITO DA DEPENDÊNCIA - Um hipnoterapeuta cuidadoso tem sempre o cuidado de dar sugestões pós-hipnóticas de autonomia e liberdade. Ex:…E no dia a dia sua mente inconsciente pode continuar por si mesma com um processo natural e saudável de mudanças… Por isto a Hipnoterapia Ericksoniana é considerada uma terapia breve.
MITO DE QUE A HIPNOSE POSSA SER PREJUDICIAL À PESSOA - O inconsciente é sábio e protetor, e absorve apenas aquilo que é saudável e útil. Naturalmente, como a hipnose é uma poderosa estratégia de comunicação com o inconsciente, só deve ser usado por pessoas devidamente treinadas, competentes e éticas. Uma pá é um excelente instrumento para remover terra, mas se for usado para atingir a cabeça de alguém…
MITO DA REGRESSÃO - Hipnose não é regressão. A regressão é apenas um fenômeno hipnótico que pode ser usado quando necessário. Como dissemos antes, a hipnose é um fenômeno psíquico, um estado especial da mente que permite ações terapêuticas as mais diversas.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Pais estressados alteram o DNA de suas crianças
Que radiação que nada. Pesquisadores descobriram que até o estresse demasiado dos pais pode deixar marcas duráveis no material genético de seus filhos.
Um novo estudo visou explorar se e como a experiência negativa altera genes de uma criança, e se essas alterações permanecem até a adolescência.
A pesquisa revelou um mecanismo pelo qual as experiências de infância influenciam na parte biológica de uma pessoa.
De acordo com a pesquisadora Marilyn Essex, a novidade confirma a hipótese de que um cotidiano conturbado e estressante na infância pode prever mudanças no DNA que se manifestarão na adolescência. “Essa é mais uma prova da importância dos primeiros anos e dos efeitos duradouros dos ambientes familiares durante a infância e na idade pré-escolar da criança”, diz.
A equipe se concentrou na epigenética, que é um processo que afeta a expressão de genes sem alterar a sequência de DNA subjacente. Un conceito-base da epigenética é um processo chamado de “metilação”, no qual um grupo químico se junta a partes do DNA de um organismo e afeta o fato de o gene se expressar ou não em resposta a estímulos sociais e físicos.
Os pesquisadores mediram os padrões de metilação em amostras de DNA das células da bochecha de mais de cem adolescentes de 15 anos. Os resultados dessa experiência foram em seguida comparados com dados coletados em 1990 e 1991, com os pais dessas mesmas crianças. Os pais foram convidados a fornecer informações sobre seus níveis de estresse, incluindo expressão frequente de raiva, estresse e depressão.
“Esta parece ser a primeira demonstração científica de que momentos de adversidade dos pais durante os primeiros anos de uma criança levam a mudanças perceptíveis em sua ‘epigenoma’, ainda mensuráveis mesmo mais de uma década mais tarde”, afirma o pesquisador Michael Kobor.
Níveis mais elevados de estresse relatados pela mãe durante o primeiro ano de vida de seus filhos foram relacionados com os níveis de metilação do DNA em 139 locais quando as crianças se tornaram adolescentes. Os resultados também mostraram 31 casos que foram associados ao estresse dos pais durante os anos pré-escolares de seus filhos, enquanto as crianças tinham de três e meio a quatro anos e meio.
Outro dado interessante apontado pelos pesquisadores foi que os níveis de estresse da mãe têm efeito tanto nos meninos quanto nas meninas, porém os níveis de estresse do pai são mais fortemente associados com a metilação do DNA das filhas. Esses resultados apoiam pesquisas anteriores que mostram que a ausência da figura paterna está associada ao início mais precoce da puberdade e a difíceis traços temperamentais em meninas – mas não em meninos.
Um novo estudo visou explorar se e como a experiência negativa altera genes de uma criança, e se essas alterações permanecem até a adolescência.
A pesquisa revelou um mecanismo pelo qual as experiências de infância influenciam na parte biológica de uma pessoa.
De acordo com a pesquisadora Marilyn Essex, a novidade confirma a hipótese de que um cotidiano conturbado e estressante na infância pode prever mudanças no DNA que se manifestarão na adolescência. “Essa é mais uma prova da importância dos primeiros anos e dos efeitos duradouros dos ambientes familiares durante a infância e na idade pré-escolar da criança”, diz.
A equipe se concentrou na epigenética, que é um processo que afeta a expressão de genes sem alterar a sequência de DNA subjacente. Un conceito-base da epigenética é um processo chamado de “metilação”, no qual um grupo químico se junta a partes do DNA de um organismo e afeta o fato de o gene se expressar ou não em resposta a estímulos sociais e físicos.
Os pesquisadores mediram os padrões de metilação em amostras de DNA das células da bochecha de mais de cem adolescentes de 15 anos. Os resultados dessa experiência foram em seguida comparados com dados coletados em 1990 e 1991, com os pais dessas mesmas crianças. Os pais foram convidados a fornecer informações sobre seus níveis de estresse, incluindo expressão frequente de raiva, estresse e depressão.
“Esta parece ser a primeira demonstração científica de que momentos de adversidade dos pais durante os primeiros anos de uma criança levam a mudanças perceptíveis em sua ‘epigenoma’, ainda mensuráveis mesmo mais de uma década mais tarde”, afirma o pesquisador Michael Kobor.
Níveis mais elevados de estresse relatados pela mãe durante o primeiro ano de vida de seus filhos foram relacionados com os níveis de metilação do DNA em 139 locais quando as crianças se tornaram adolescentes. Os resultados também mostraram 31 casos que foram associados ao estresse dos pais durante os anos pré-escolares de seus filhos, enquanto as crianças tinham de três e meio a quatro anos e meio.
Outro dado interessante apontado pelos pesquisadores foi que os níveis de estresse da mãe têm efeito tanto nos meninos quanto nas meninas, porém os níveis de estresse do pai são mais fortemente associados com a metilação do DNA das filhas. Esses resultados apoiam pesquisas anteriores que mostram que a ausência da figura paterna está associada ao início mais precoce da puberdade e a difíceis traços temperamentais em meninas – mas não em meninos.
Dormir tarde pode significar mais pesadelos
Se você é daqueles que adora dormir tarde, pense bem: um novo estudo sugere que o sono atrasado pode ter um lado sinistro.
Pessoas que adormecem muito tarde podem ter um risco maior de ter pesadelos.
Estudos anteriores afirmam que cerca de 80% dos adultos experimentam pelo menos um pesadelo por ano, com 5% sofrendo de sonhos perturbadores mais de uma vez por mês.
A nova pesquisa analisou 264 estudantes universitários sobre seus hábitos de sono e frequência de pesadelos, definidos como “sonhos disfóricos associados com sentimentos de ameaça, medo, ansiedade ou terror”.
Os cientistas usaram uma medida conhecida como Escala de Ansiedade e Sonho de Van para avaliar a taxa de sonhos ruins.
Especificamente, os participantes do estudo foram solicitados a classificar a sua frequência de pesadelos em uma escala de zero a quatro, o que correspondia a nunca e sempre, respectivamente.
Em média, os indivíduos que se descreveram como tipos noturnos tiveram uma pontuação de 2,10, enquanto os indivíduos que acordavam cedo pontuaram em média 1,23 na escala, uma diferença significativa.
O estudo resulta de uma pesquisa online maior, com cerca de 4.000 pessoas, que encontrou indícios de uma associação entre ser um tipo noturno e ter pesadelos entre as mulheres de 20 e poucos anos.
“Fiquei satisfeito ao ver que replicaram a associação entre ser uma pessoa da noite e ter pesadelos”, disse Tore Nielsen, autor da pesquisa original. Ele acrescenta que é necessário mais estudos sobre as diferenças de gênero. “Homens e mulheres têm grande diversidade de sistemas emocionais, e eu acho que há expressões diferentes em torno de pesadelos”, explica.
Especialistas estão intrigados com a ideia de que o ciclo corporal de uma pessoa, conhecido como ritmo circadiano, pode estar vinculado a pesadelos.
Porque tipos noturnos relatam mais pesadelos é um mistério. Os autores do estudo apontam para trabalhos anteriores que descobriram que estes indivíduos podem ser mais propensos a ter transtornos de humor e estilos de vida estressantes.
Outros cientistas encontraram uma associação entre transtornos de humor, como depressão, e problemas de sono.
Ainda assim, a pesquisa constatou que os tipos da noite eram ligeiramente mais
propensos a se lembrar de seus sonhos em geral, e isso poderia em parte explicar as
descobertas.
No entanto, pessoas que dormem tarde e acordam cedo têm mais probabilidade de experimentar déficit de sono e compensá-lo nos fins de semana, dormindo mais. Assim, poderiam sentir mais sono REM, a fase do sono caracterizada por movimentos rápidos dos olhos, aumento da atividade cerebral e sonhos vívidos.
Também, os pesquisadores teorizam que um hormônio do estresse chamado cortisol pode estar envolvido. O hormônio normalmente atinge seu pico no corpo pela manhã, pouco antes de alguém acordar. É também nessa época que os ciclos do sono REM atingem seu pico. A ideia é que, se o seu sono for deslocado, você pode dormir quando seu cortisol estiver elevado, o que pode levar a pesadelos ou sonhos bizarros e vivos.
Novos estudos sobre a associação vão pedir que os participantes registrem seus hábitos de sono em um diário, ou usem um dispositivo de detecção de movimento especializado que pode gravar os padrões de sono com base em períodos de descanso
Pessoas que adormecem muito tarde podem ter um risco maior de ter pesadelos.
Estudos anteriores afirmam que cerca de 80% dos adultos experimentam pelo menos um pesadelo por ano, com 5% sofrendo de sonhos perturbadores mais de uma vez por mês.
A nova pesquisa analisou 264 estudantes universitários sobre seus hábitos de sono e frequência de pesadelos, definidos como “sonhos disfóricos associados com sentimentos de ameaça, medo, ansiedade ou terror”.
Os cientistas usaram uma medida conhecida como Escala de Ansiedade e Sonho de Van para avaliar a taxa de sonhos ruins.
Especificamente, os participantes do estudo foram solicitados a classificar a sua frequência de pesadelos em uma escala de zero a quatro, o que correspondia a nunca e sempre, respectivamente.
Em média, os indivíduos que se descreveram como tipos noturnos tiveram uma pontuação de 2,10, enquanto os indivíduos que acordavam cedo pontuaram em média 1,23 na escala, uma diferença significativa.
O estudo resulta de uma pesquisa online maior, com cerca de 4.000 pessoas, que encontrou indícios de uma associação entre ser um tipo noturno e ter pesadelos entre as mulheres de 20 e poucos anos.
“Fiquei satisfeito ao ver que replicaram a associação entre ser uma pessoa da noite e ter pesadelos”, disse Tore Nielsen, autor da pesquisa original. Ele acrescenta que é necessário mais estudos sobre as diferenças de gênero. “Homens e mulheres têm grande diversidade de sistemas emocionais, e eu acho que há expressões diferentes em torno de pesadelos”, explica.
Especialistas estão intrigados com a ideia de que o ciclo corporal de uma pessoa, conhecido como ritmo circadiano, pode estar vinculado a pesadelos.
Porque tipos noturnos relatam mais pesadelos é um mistério. Os autores do estudo apontam para trabalhos anteriores que descobriram que estes indivíduos podem ser mais propensos a ter transtornos de humor e estilos de vida estressantes.
Outros cientistas encontraram uma associação entre transtornos de humor, como depressão, e problemas de sono.
Ainda assim, a pesquisa constatou que os tipos da noite eram ligeiramente mais
propensos a se lembrar de seus sonhos em geral, e isso poderia em parte explicar as
descobertas.
No entanto, pessoas que dormem tarde e acordam cedo têm mais probabilidade de experimentar déficit de sono e compensá-lo nos fins de semana, dormindo mais. Assim, poderiam sentir mais sono REM, a fase do sono caracterizada por movimentos rápidos dos olhos, aumento da atividade cerebral e sonhos vívidos.
Também, os pesquisadores teorizam que um hormônio do estresse chamado cortisol pode estar envolvido. O hormônio normalmente atinge seu pico no corpo pela manhã, pouco antes de alguém acordar. É também nessa época que os ciclos do sono REM atingem seu pico. A ideia é que, se o seu sono for deslocado, você pode dormir quando seu cortisol estiver elevado, o que pode levar a pesadelos ou sonhos bizarros e vivos.
Novos estudos sobre a associação vão pedir que os participantes registrem seus hábitos de sono em um diário, ou usem um dispositivo de detecção de movimento especializado que pode gravar os padrões de sono com base em períodos de descanso
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