As metáforas constituem uma das mais poderosas técnicas disponíveis de mudança. As metáforas incorporadas estabelecem uma ligação direta com as emoções e os padrões profundos de comportamento. Na obra Metaphors We Live by, Lakoff and Johnson (1980) mencionam que nosso sistema conceptual é metafórico, e o pensamento é corporificado e se desenvolve através da percepção, do movimento, e da experiência física. Diversos pesquisadores atuais identificaram a importância do corpo para criar a consciência. Antonio Damasio (1999) identificou sistemas de resposta em nível corporal como aspectos complexos das emoções e, até mesmo, da consciência. Além das estruturas neurais, os estados emocionais são definidos por mudanças no perfil químico do corpo, mudanças nas vísceras, e mudanças no grau de contração dos músculos do corpo. Damasio acredita que as emoções são uma parte importante de nossa normalidade homeostática e do mecanismo de sobrevivência. Candace Pert (1991), outro pesquisador, acredita que nosso corpo é a mente inconsciente e pode ser melhor abordado através do lado direito do cérebro, de terapias expressivas como o trabalho com os sonhos e de terapia pela arte. A razão pela qual necessitamos abordar os estados emocionais no corpo é porque as emoções negativas são armazenadas no corpo físico a longo prazo e devem ser liberadas para que a cura possa ocorrer. Essas emoções negativas armazenadas podem criar numerosos problemas emocionais e podem até favorecer a doença.
As emoções negativas acumuladas no decorrer da vida são armazenadas não somente como lembranças, mas também no corpo físico. Essas emoções armazenadas podem tornar-se uma parte integrante de nossa personalidade e identidade. Uma vez que essas emoções não representam a natureza verdadeira do indivíduo, elas podem freqüentemente bloquear seu sucesso em diversas áreas da vida. A focalização direta das emoções incorporadas pode criar mudanças nos diferentes contextos. É, também, uma maneira de ignorar obstáculos conscientes e provocar a criatividade da mente inconsciente. Trabalhar nesse nível garante que as mudanças são coerentes com o sistema de crenças de cada individuo e estão em linha com os valores mais profundos do indivíduo. De fato, esse tipo de trabalho de mudança freqüentemente tem um componente de vínculo.
A abordagem é baseada no método de Robert Dilts (1990) de combinar estados de problema com estados de recursos para criar um estado desejado. Ao trabalhar com metáforas, o processo pode ser reescrito, como segue: metáfora do problema + metáfora de recurso = metáfora do resultado desejado.
A idéia básica nesse processo é de que os indivíduos tenham todos os recursos dos quais necessitam e que esses recursos tenham sido obscurecidos por emoções negativas. Uma vez liberadas as emoções negativas do corpo, o indivíduo será capaz de acessar esses estados de maiores recursos. Além dos estados que nós normalmente consideramos como emoções, como a raiva ou a culpa, estados de confusão ou de “eu não sei” podem ser tratados com sucesso através desse processo de metáforas incorporadas. Em certo sentido, esse é um processo que ajuda as pessoas a se tornarem quem elas pretendiam ser.
O processo pode ser esquematizado da seguinte maneira: 1) identificar o estado a ser tratado, 2) desenvolver a metáfora incorporada associada, 3) identificar um tempo anterior à metáfora do problema, 4) desenvolver ou criar uma metáfora de recursos, 5) convidar a metáfora de recursos para interagir com a metáfora do problema, 6) verificar os resultados. Além do conhecimento de PNL, este artigo pressupõe uma compreensão básica da precisão de linguagem. Em Metaphors in Mind, Lawley e Tompkins (2000) oferecem uma descrição completa da precisão de linguagem.
1. Identificar o Estado de Problema Emocional.
O estado inicial de problema pode ser uma simples emoção ou um padrão de comportamento problemático. Esses padrões de comportamento podem ser aspectos de identidade ou personalidade. O ponto mais importante consiste em usar a própria linguagem do grupo quando estiver identificando o estado a ser tratado.
2. Desenvolver a Metáfora do Problema.
3. Identificar um Tempo anterior à Metáfora do Problema.
O próximo passo é identificar um tempo anterior àquele em que o indivíduo experimentou o estado de problema. É bom escolher um tempo quando o indivíduo se sentia com recursos. Perguntar o tempo imediatamente anterior ao estado de problema pode não ser útil, pois poderá ser outro estado de problema. Se o estado de problema for um trauma severo, você corre o risco de associar a pessoa a uma lembrança traumática.
4. Desenvolver uma Metáfora de Recursos.
5. Desenvolver uma reflexão a respeito da metáfora trabalhada
A fase de interação nem sempre é simples ou direta. Talvez outros estados tenham que ser tratados, ou sejam necessárias metáforas de recursos adicionais. Isso depende da natureza e severidade do estado de problema.
6. Verificar os Resultados.
Uma parte importante da verificação de resultados consiste em determinar se houve mudança. O eu adulto não necessita compreender o que significa essa mudança.
O processo de Metáforas Incorporadas é útil para diferentes estados de problemas. Isso inclui emoções problemáticas, estados sem recursos, crenças... Uma vez tendo o indivíduo se familiarizado com este processo, ele pode reconhecer, no momento adequado, quando está experimentando uma emoção que é resultado de antigas emoções negativas armazenadas. Diversas pessoas que sentiram uma conexão especial com sua metáfora de recursos foram capazes de empregá-la quando foi necessária em outras situações.
Uma das maneiras mais eficazes de usar esse processo é ajudar as pessoas a curar os padrões negativos de comportamento. Dessa forma, o indivíduo se torna mais congruente e mais capaz de responder aos desafios da vida. Uma vez liberada a energia negativa armazenada, todos podem experimentar uma criatividade maior e uma capacidade melhor para usar suas emoções como recursos valiosos.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Entendendo a PNL
Programação - são padrões de comportamento e objetivos que estabelecemos em nossas vidas.
Neuro - a maneira como nosso cérebro e sistema nervoso trabalham.
Linguística - modo como nos comunicamos com os outros (verbal e não-verbal) e com nós mesmos (em voz alta ou dentro de nossas mentes).
Programação - são padrões de comportamento e objetivos que estabelecemos em nossas vidas.
Neuro - a maneira como nosso cérebro e sistema nervoso trabalham.
Linguística - modo como nos comunicamos com os outros (verbal e não-verbal) e com nós mesmos (em voz alta ou dentro de nossas mentes).
Vamos começar:
Ao contrário da psicologia que é reparadora (tenta consertar o que há de errado com o indivíduo), a PNL é geradora, cria padrões de comportamento que lhe dão novas opções de vida
Males, que no divã do psicanalista demoram a serem tratados, somem , às vezes em minutos, com a PNL. Em vez de procurar a cura através do conteúdo do discurso do paciente, ela analisa a forma como o discurso é emitidoe daí reprograma o comportamento.
Richard Bandler criou a PNL junto com John Grinder, a partir das técnicas de hipnose de Milton Erickson, da terapia familiar de Virginia Satire da terapia da Gestalt de Fritz Perls. Três magos da comunicação que tiveram seu trabalho decodificado pela nova ciëncia.
Para Bandler e Grinder qualquer comunicação é hipnose. " Toda vez que algo é comunicado por quem quer que seja" , dizem no livro "Sapos e Príncipes", "este alguém está tentando induzir o interlocutor a determinados estados. Se falo de minhas férias, a intenção é induzí-lo a um estado em que se tem experiências relativas a férias".
Gandhi, Martin Luter King e Hitler já usavam modelos de comunicação mapeados pela PNL e conhecidos como ferramentas de comunicação e persuasão.
Para se comunicar bem com alguém é preciso saber em que modelo de mundo a pessoa vive. A PNL diz não haver uma "realidade" única a que todos têm acesso.
Todos nós usamos um filtro predominante para ver o mundo. A boa comunicação se faz quando detectamos o canal predominante do nosso interlocutor e o usamos para entrar em sintonia com ele, o que na PNL se chama rapport. Uma pessoa ligada ao mundo por imagens possui um filtro visual. Outra se liga ao mundo por sons e palavras e tem um filtro auditivo. E a terceira se liga ao mundo por sensações físicas com um filtro cinestésico.
Fora os sensoriais, usamos outros filtros para distorcer, deletar e generalizar nossas experiëncias. "Meu pai nunca me entende", por exemplo, é uma frase que mostra uma visão generalizante da realidade que ao mesmo tempo a encurta.
Uma regra da PNL é que devemos informar ao nosso cérebro aquilo que queremos e não o que não queremos. Se digo "Não quero ser igual minha mãe" acabo me tornando igual a ela. Devemos ter objetivos claros e sermos flexíveis ao tentarmos atingi-los.
Com a PNL, aprendemos a aprender.E para se fazer algo bem feito é bom não pensar no que se está fazendo, isto é, agir mais ou menos inconscientemente. Ao digitar no computador quanto mais inconsciente for o processo, mais rápida é a digitação.
Experts em várias áreas agem por intuição e a PNL procura mapear seus comportamentos para que outros possam ter acesso aos mesmos resultados. No livro "A Estrutura da Genialidade" por exemplo Robert Diltsanalisa os processos mentais de Albert Einstein.
Einstein reduziu a física ao que os psicólogos chamam de "fantasia orientada" e ele chamava de "experiëncias de pensamento". A PNL usa estados alterados ou de transe para sugerir outras opções de vida. Seja para fazer alguém perder o medo de avião ou distorcer sua noção de tempo e tornar uma longa viagem mais curta.
Abraços
ELAINE CRISTINA CUNHA
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
EQUILIBRIO
Seu equilíbrio emocional se reflete em todos os aspectos de sua vida, mas o que mais podemos perceber é com relação à nossa capacidade de estabelecer e manter relacionamentos saudáveis e em obter o máximo de satisfação com o nosso trabalho. Através destes dois aspectos você pode fazer um diagnóstico de como anda o seu equilíbrio emocional.
Existem observações com relação à vida que devem sempre ser realizadas como, por exemplo, de que forma você encara os sentimentos e como você os percebe? Você realmente consegue se colocar no lugar de outra pessoa em uma determinada situação? Como está o seu relacionamento consigo mesmo(a)?
Para acalmar sua mente e deixar seus pensamentos mais claros não existe nada melhor do que meditar, o que irá fazer com que a sua consciência se modifique perante a vida.
Outra maneira interessante de crescer é pela escrita.
Crie um diário, use este meio para extravasar suas emoções, e você perceberá que quando terminar estará mais calmo. Quando escrevemos sobre um determinado acontecimento, acabamos trazendo-o para nossa consciência, através da lembrança de cada etapa.
E quando o fato chega a ser conscientizado, significa que 50% já está resolvido.
Muitas vezes sentimos uma necessidade enorme de contar algo para outra pessoa, o que nada mais é do que repetirmos a história para nós mesmos, a fim de entendermos o que está de fato acontecendo, ou até percebermos alguma coisa relevante ou essencial que estava fora de nosso alcance.
Procure estabelecer ligações cada vez mais fortes com as pessoas que você ama.
Incentive as pessoas e as encoraje sempre. Você estará neste momento fazendo aos outros o que deseja receber. Isto fará com que você se sinta fortalecido.
Existe outra consideração a ser feita, a pessoa que não acredita que merece receber amor incondicional e acha que suas necessidades não são importantes, além de se tornar cada vez mais desequilibrada emocionalmente, terá sempre a certeza que só mantém o amor em sua vida pelo sofrimento e doação constante. Irá suportar qualquer situação simplesmente para receber um pouco de amor.
Tenha sempre a certeza de que a pessoa mais importante neste mundo é VOCÊ!
Ame-se, respeite suas necessidades, seus desejos e seus sentimentos.
Aprenda a se conhecer!!!
Aprenda a se curtir!!!
Aprenda a estar em sua companhia!!!
Existem observações com relação à vida que devem sempre ser realizadas como, por exemplo, de que forma você encara os sentimentos e como você os percebe? Você realmente consegue se colocar no lugar de outra pessoa em uma determinada situação? Como está o seu relacionamento consigo mesmo(a)?
Para acalmar sua mente e deixar seus pensamentos mais claros não existe nada melhor do que meditar, o que irá fazer com que a sua consciência se modifique perante a vida.
Outra maneira interessante de crescer é pela escrita.
Crie um diário, use este meio para extravasar suas emoções, e você perceberá que quando terminar estará mais calmo. Quando escrevemos sobre um determinado acontecimento, acabamos trazendo-o para nossa consciência, através da lembrança de cada etapa.
E quando o fato chega a ser conscientizado, significa que 50% já está resolvido.
Muitas vezes sentimos uma necessidade enorme de contar algo para outra pessoa, o que nada mais é do que repetirmos a história para nós mesmos, a fim de entendermos o que está de fato acontecendo, ou até percebermos alguma coisa relevante ou essencial que estava fora de nosso alcance.
Procure estabelecer ligações cada vez mais fortes com as pessoas que você ama.
Incentive as pessoas e as encoraje sempre. Você estará neste momento fazendo aos outros o que deseja receber. Isto fará com que você se sinta fortalecido.
Existe outra consideração a ser feita, a pessoa que não acredita que merece receber amor incondicional e acha que suas necessidades não são importantes, além de se tornar cada vez mais desequilibrada emocionalmente, terá sempre a certeza que só mantém o amor em sua vida pelo sofrimento e doação constante. Irá suportar qualquer situação simplesmente para receber um pouco de amor.
Tenha sempre a certeza de que a pessoa mais importante neste mundo é VOCÊ!
Ame-se, respeite suas necessidades, seus desejos e seus sentimentos.
Aprenda a se conhecer!!!
Aprenda a se curtir!!!
Aprenda a estar em sua companhia!!!
Exercitar a sincronia entre pensar, falar e agir, de uma maneira coerente, estabelece em nossas mentes uma sensação de equilíbrio e paz interior que acaba resultando em uma postura de controle e equilíbrio perceptível às pessoas que estão a nosso redor. E essa atitude nos leva também a uma maior autocrítica, a um novo posicionamento, a uma nova forma de agir.
Ser verdadeiro no pensamento, na fala e na atitude é uma das maneiras mais simples e eficazes de resolvermos diversos problemas e situações. Ou, ainda, de evitarmos diversos mal-entendidos, situações equivocadas, pois muitas vezes somos nós que os causamos com a barreira que criamos diante daqueles que procuram ser sinceros conosco.
Ser verdadeiro no pensamento, na fala e na atitude é uma das maneiras mais simples e eficazes de resolvermos diversos problemas e situações. Ou, ainda, de evitarmos diversos mal-entendidos, situações equivocadas, pois muitas vezes somos nós que os causamos com a barreira que criamos diante daqueles que procuram ser sinceros conosco.
coragem
Pare e pense. Quantas coisas você faria e quantas atitudes você tomaria neste momento se a sua coragem fosse superior aos seus medos? Medo do erro… medo de recomeçar… medo do desconhecido… medo dos questionamentos… medo dos julgamentos… e tantos outros medos que rodeiam o espaço entre a decisão e a atitude. Somos mestres em julgar o próximo, mas meros aprendizes em nos julgar.
Toda coragem está relacionada ao tamanho da responsabilidade com que iremos encarar um possível fracasso, e é aí que começamos a fazer as escolhas em nossas vidas. Muitas vezes olhamos o próximo e nos perguntamos: como ele tem tanta coragem? Mas é provável que outras tantas pessoas também estejam se fazendo a mesma pergunta com olhares voltados para nós. Você já pensou nisso? Existem diversos tipos de coragem, e todos nós a possuímos numa ou mais de suas modalidades em alguma circunstância. Podemos mesmo ter coragem de descer uma montanha-russa de 60 metros… e nos intimidarmos diante de uma simples palavra de afeto.
Enfrentar problemas e assumir responsabilidade é algo que deve ser visto como uma habilidade esportiva individual: ela se desenvolve a partir da predisposição de enfrentar muitas derrotas. Com as primeiras vitórias, surge a autoconfiança e, com sua conquista, a coragem de enfrentar novos desafios, o que, com o tempo, se torna um tipo de círculo vicioso. Quanto mais coragem você tiver para começar a exercer suas habilidades, mais coragem terá para enfrentar o novo e, dessa forma, desenvolverá uma habilidade intuitiva que o levará a agir diante de qualquer uma das inúmeras necessidades a que a vida nos expõe. Quando o medo surgir, lembre-se de que as diferentes formas que ele assume dependem da sua imaginação. Assim como os diferentes tipos de coragem. Sendo assim, vá em frente e supere os obstáculos que estão à sua frente. Só você é capaz de vencê-los.
Equilibrio
Se a tarefa de manter o equilíbrio fosse fácil, não ficaríamos boquiabertos ao ver equilibristas fazendo peripécias no fio da navalha. Em nossas vidas isto não é muito diferente. A cobrança natural que temos desde pequenos se transforma num verdadeiro picadeiro. Ao passo que vamos crescendo, nos envolvemos quase que obrigatoriamente nas mais inúmeras atividades ao mesmo tempo, e é a partir deste cenário que nos tornamos literalmente equilibristas de nossas próprias vidas.
Igualmente ao equilibrismo circense, de fora observamos e achamos que não é assim tão difícil, sempre nos achamos capazes de nos igualar às capacidades alheias e muitas vezes até de superá-las. No jogo da vida, os sentimentos monitoram esse grande desafio. A ideia de escrever este texto partiu do grande aprendizado que venho tendo por alguns anos na incrível aventura de criar um filho.
Não há um só dia em que não penso em como estou equilibrando a conduta de educação ao meu filho, o quanto devo cobrar, quando devo falar, por que motivo devo abordá-lo, quantas vezes preciso exercer uma cobrança e até que ponto, quais são os limites de cada situação.
Certa vez ouvi uma historinha muito sábia sobre educação e sempre que estou avaliando limites procuro lembrar do ensinamento:
Numa linda tarde de pôr do sol à beira mar, mãe e filha caminhavam pela areia. Num certo momento, a mãe abaixou-se, apanhou um pouco de areia e disse a sua filha.
- Filha, o relacionamento entre pais e filhos é parecido com esta situação.
A filha não estava entendo bem o que a mãe estava querendo lhe dizer. Naquele momento batia uma leve brisa que era capaz de assoprar a areia de cima da mão da mãe, e então ela falou:
- Se apertarmos demais, a areia escorre pelos dedos e se vai. Se abrirmos demais a mão, o vento também a leva embora.
Neste momento, a filha imediatamente entendeu o que a mãe estava querendo mostrar. Na verdade, esta história mais uma vez mostra que na grande busca de todos os relacionamentos – seja com pessoas, famílias, tempo próprio e tantos outros envolvimentos – precisamos sempre estar focados na busca pelo equilíbrio. Ficar sem ação é abrir totalmente a mão e aí a areia se vai. Agir de maneira agressiva, repressiva e autoritária é apertarmos a mão, e aí a areia escorre.
Talvez a busca pelo equilíbrio seja a maior de todas.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
FELICIDADE...
O fato de as pessoas colocarem objetivos em suas vidas não
passa de um subterfúgio para saciar a atividade do querer
humano. O ser humano é um ser curioso, cujo raciocínio está
voltado sempre para criar algo. Por esta perspectiva, as pessoas
devem entender que sempre terão desejos e vontades,
independente do objetivo em si, pois, alcançado um objetivo,
logo a pessoa traça o próximo e, no decorrer deste próximo
objetivo, deve vivenciar as pequenas felicidades.
A felicidade verdadeira está nas pequenas coisas da mesma
forma que está nas grandes. O que realmente faz uma pessoa
perceber a felicidade é primeiro, entendendo que a felicidade em
si é apenas uma abstração do homem, é um nome dado para
certo conjunto de pensamentos, desejos, sentimentos etc.,
todos causados por reações químicas e que, essas reações
químicas são causadas pela mente. Em segundo, que todo esse
processo é causado por algo que, para diferentes pessoas, tem
nome próprio ou apropriado como, por exemplo: para os
cristãos e católicos, o nome é alma; para os espíritas, o nome é
espírito; para os cientistas, já são vários nomes - dependendo
mais de quem o assuma em particular -, todos contendo os
conceitos de alma, espírito, ente sobrenatural etc.,
principalmente naqueles que seguem alguma religião, pois para
nos agnósticos, tanto faz e; para os ateus, apenas uma questão de
“fé” contrária a fé secular, classificando esse algo como simples
resultado aleatório da evolução natural, ou seja, algo que
simplesmente apareceu assim como pode também desaparecer,
como o é com a questão de vida e morte a qual os deístas e
teístas atribuem a um poder único, uma só entidade divina e
criadora.
Desta forma, encarar a felicidade sob um aspecto simplista,
bem como assim o é, é o melhor caminho para tê-la. É na
consciência do “sentir” os sentimentos de bem-estar e
reconhecê-los como seus causadores é um trunfo que pode ser
usado desde a hora que uma pessoa acorda, até a hora que vai
dormir, pois, sabendo o que causa as reações químicas que trás a
sensação de bem-estar, a pessoa pode repetir ou, quando não
possível, criar então novas experiências que vai levá-la
imediatamente para os sentimentos consoantes ao bem-estar
Sábio então é a pessoa entender também que independe o
bem material ou valor social que as coisas têm. Depende apenas
do que a pessoa sente sobre e em relação ao bem material ou
valor social da coisa. Depende mais da visão de mundo de cada
pessoa, pois, um carro, cujo valor lhe dá status, pode ser fonte
de felicidade quando a pessoa sente-se bem. Entretanto, esse
sentir-se bem tem que ser verdadeiro; tem que ser algo que se
manifeste por si só, algo que seja particular e independa do que
as outras pessoas pensam ou influências maiores, como as
sociais, por exemplo.
Se esse mesmo carro para outra pessoa é justificativa para
ser aceita, mesmo que em melhor posição social, não é de
modo algum felicidade. É uma falsa felicidade pela qual, várias
pessoas inseguras se submetem para suprirem suas faltas de fé
em si próprias.
A felicidade não está no reconhecimento alheio; não está
nas coisas materiais e menos ainda nos valores sociais que, digase
de passagem, mudam de cinqüenta em cinqüenta anos.
A felicidade está, em síntese, na interpretação; na visão de
mundo que cada pessoa tem dentro de seu respectivo meio
cultural e social, a felicidade é apenas um nome dado a sensação
de bem-estar e, essa sensação de bem-estar, do ponto de vista
apenas físico, não passa de reações químicas no corpo de
qualquer pessoa que, consoante, do ponto de vista espiritual,
são percebidas e experienciadas pelo eu maior, o ente que
realmente sente (a consciência).
passa de um subterfúgio para saciar a atividade do querer
humano. O ser humano é um ser curioso, cujo raciocínio está
voltado sempre para criar algo. Por esta perspectiva, as pessoas
devem entender que sempre terão desejos e vontades,
independente do objetivo em si, pois, alcançado um objetivo,
logo a pessoa traça o próximo e, no decorrer deste próximo
objetivo, deve vivenciar as pequenas felicidades.
A felicidade verdadeira está nas pequenas coisas da mesma
forma que está nas grandes. O que realmente faz uma pessoa
perceber a felicidade é primeiro, entendendo que a felicidade em
si é apenas uma abstração do homem, é um nome dado para
certo conjunto de pensamentos, desejos, sentimentos etc.,
todos causados por reações químicas e que, essas reações
químicas são causadas pela mente. Em segundo, que todo esse
processo é causado por algo que, para diferentes pessoas, tem
nome próprio ou apropriado como, por exemplo: para os
cristãos e católicos, o nome é alma; para os espíritas, o nome é
espírito; para os cientistas, já são vários nomes - dependendo
mais de quem o assuma em particular -, todos contendo os
conceitos de alma, espírito, ente sobrenatural etc.,
principalmente naqueles que seguem alguma religião, pois para
nos agnósticos, tanto faz e; para os ateus, apenas uma questão de
“fé” contrária a fé secular, classificando esse algo como simples
resultado aleatório da evolução natural, ou seja, algo que
simplesmente apareceu assim como pode também desaparecer,
como o é com a questão de vida e morte a qual os deístas e
teístas atribuem a um poder único, uma só entidade divina e
criadora.
Desta forma, encarar a felicidade sob um aspecto simplista,
bem como assim o é, é o melhor caminho para tê-la. É na
consciência do “sentir” os sentimentos de bem-estar e
reconhecê-los como seus causadores é um trunfo que pode ser
usado desde a hora que uma pessoa acorda, até a hora que vai
dormir, pois, sabendo o que causa as reações químicas que trás a
sensação de bem-estar, a pessoa pode repetir ou, quando não
possível, criar então novas experiências que vai levá-la
imediatamente para os sentimentos consoantes ao bem-estar
Sábio então é a pessoa entender também que independe o
bem material ou valor social que as coisas têm. Depende apenas
do que a pessoa sente sobre e em relação ao bem material ou
valor social da coisa. Depende mais da visão de mundo de cada
pessoa, pois, um carro, cujo valor lhe dá status, pode ser fonte
de felicidade quando a pessoa sente-se bem. Entretanto, esse
sentir-se bem tem que ser verdadeiro; tem que ser algo que se
manifeste por si só, algo que seja particular e independa do que
as outras pessoas pensam ou influências maiores, como as
sociais, por exemplo.
Se esse mesmo carro para outra pessoa é justificativa para
ser aceita, mesmo que em melhor posição social, não é de
modo algum felicidade. É uma falsa felicidade pela qual, várias
pessoas inseguras se submetem para suprirem suas faltas de fé
em si próprias.
A felicidade não está no reconhecimento alheio; não está
nas coisas materiais e menos ainda nos valores sociais que, digase
de passagem, mudam de cinqüenta em cinqüenta anos.
A felicidade está, em síntese, na interpretação; na visão de
mundo que cada pessoa tem dentro de seu respectivo meio
cultural e social, a felicidade é apenas um nome dado a sensação
de bem-estar e, essa sensação de bem-estar, do ponto de vista
apenas físico, não passa de reações químicas no corpo de
qualquer pessoa que, consoante, do ponto de vista espiritual,
são percebidas e experienciadas pelo eu maior, o ente que
realmente sente (a consciência).
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
ciência
.....Mais uma vez a ciência quebra os dogmas religiosos, porém, mostra, sem negar, o quão figurado é o sentido das escrituras espirituais das mais diversas religiões. Em todas as religiões, em síntese, o Homem é o ser supremo, único no mundo, pois, segundo um dos principais credos, Deus literalmente criou o Homem à Sua imagem e semelhança e, em seguida, mandou crescer e multiplicar.
.....Por fim, ordenou que dominasse todos os animais, tanto os que andam como os que rastejam, nadam ou voam. Tudo isso está registrado em na escritura mais importante, a Bíblia, em Gênesis.
.....Assim, o Homem, como criação de Deus, é o ser primeiro nesse planeta, superior a todos os outros, pois, o restante apenas existe para atender aos anseios e desejos majestosos do próprio Homem.
.....Pela ótica do Velho Testamento, todo o mundo ocidental se vê numa posição superior e exclusiva.
.....A ciência, assim como nos velhos tempos, como no final da Idade Média, por exemplo, vai de encontro ao significado literal das escrituras sagradas. Alega, por conta dos resultados das pesquisas feitas por toda a comunidade científica, que, por exemplo, os genes dos chimpanzés comuns e dos chimpanzés Bonodos, são 99,4% idênticos aos dos seres humanos, e, sendo assim, como há defender o Homem como um ser exclusivo, único no mundo com uma diferença de apenas 0,6% em seus genes comparados aos irmãos chipanzés? Impossível considerar esses chipanzés como um animal fora do ramo evolucionário humano. Atestam serem seres humanos menos evoluídos, assim como foram os extintos Neandertais em sua época.
.....Toda essa tese, em detrimento de interpretações literais das escrituras sagradas, teve seu início com Copérnico quando este provou a Terra não ser o centro do Universo, perdendo assim, nossa casa, a exclusividade divina, dividindo tal posição com outros planetas em órbita do Sol. Depois, seus seguidores provaram o Sol também não ser uma criação única, pois, tal astro é apenas um dentre milhões de sóis em mais de trilhões de galáxias.
.....Continuando o raciocínio, Darwin demonstrou que a natureza seleciona os melhores; os mais bem adaptáveis ao seu próprio meio, e, desaparece com os piores, mostrando que o Homem é um resultado evolucionário, bem como os outros animais que andam, voam, nadam ou rastejam...
.....Pois bem! Quase todas as características exclusivas do Homem supremo são, mesmo que em menor grau, encontradas em outros seres vivos, a saber:
.....A grande verdade que diz ser o Homem o único ser inteligente também foi derrubada na década de 40, quando os pesquisadores provaram o raciocínio na maioria dos mamíferos e aves. Também provaram coisas como o amor, pois, tal divino sentimento é encontrado em aves como a Arara que mantém a mesma(o) parceira(o) a vida toda, bem como o luto, quando da morte do seu parceiro(a).
.....Nossos chipanzés já demonstraram entender o conceito socratiniano: penso, logo existo, pois, é sabido que os chipanzés se reconhecem no espelho.
.....Por fim, em todos os primatas observamos aprendizados passados de geração para geração e, tal fato, não é dito como cultura?
.....Talvez, hipoteticamente considerando, o desaparecimento do Homem na Terra e, a simultânea evolução dos chipanzés, não teria esses últimos, as mesmas dúvidas que os primeiros. Seriam então eles; a imagem e semelhança de Deus?
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
MENTE
O pensamento pode voar, mas a mente gosta mesmo é de uma prisão. A mente gosta de prender-se voluntariamente a tudo o que não muda, ao que permanece, ao que se repete e ao que é sempre igual. Por isso, a mente adora lembranças e memórias. Porque o passado já passou e não pode ser mais mudado. O passado é permanente. A mente acha isso o máximo. É como administrar uma empresa onde nada pode dar errado. O medo da mente é justamente este, administrar imprevistos.
Outra coisa que a mente ama de paixão é o padrão, porque como o nome já diz, o padrão não muda. Um metro, uma hora, o mesmo caminho para o trabalho, voltar ao mesmo restaurante e sentar à mesma mesa, são padrões que toda mente humana gosta de repetir. Ah, que prazer que a mente sente quando a bunda senta na mesma cadeira que sentou na aula anterior! A repetição dá segurança, porque cria a falsa ilusão de que nada vai mudar. E se nada mudar, nada de ruim poderá acontecer. Tudo será igual, com o mesmo final feliz, como antes.
Crianças adoram ver filmes mil vezes porque se sentem seguras, porque podem antecipar as próximas cenas (se na vida fosse assim…) e porque têm certeza de como a história terminará. Já as mentes adultas, especialmente as obsessivas em qualquer grau, adoram a matemática. A matemática é a única ciência exata e imutável. Enquanto a física e química, a biologia, por exemplo, estão sujeitas a variáveis da vida real, a matemática continua igual. Daí o fato de que toda mente obsessiva gosta de contar, manipular números. As contas são sempre exatas, não mudam. E se você contar todos os passos e chegar direitinho à padaria com seus mil passos, então, podemos concluir que sua mãe não vai morrer e nada vai dar errado no seu dia. Certo? Errados.
Errado porque a mente vive num mundo irreal. Mundo da mente é como caspa, só existe na sua cabeça. Tudo é mera ilusão. E, com perdão do excesso de realidade fisiológica, o mundo está cagando e andando pras suas ilusões mentais. Como o mundo já provou, uma batida de asas de borboleta na África pode influenciar mais a ocorrência de um tsunami na Ásia do que sua contagem de azulejos no banheiro. Porque a borboleta é real e seu pensamento, não.
O problema é que a mente não quer nem saber disso e provavelmente muitos já terão abandonado este texto nas primeiras linhas. Espertos, porque sabem que vou contar um segredo sobre eles: a mente fabrica alças. Sim, alças, onde ela, a mente, possa se apegar. Uma alça, como aquele putaqueopariu do carro, onde a gente segura a vida quando o motorista não é de confiança. Como o santoantonio dos jipes. A alça pode ser um nome, um amuleto, uma mania, uma repetição qualquer. A mente é chata, mas criativa, e assim, inventou a alça-sem-mala. Nesta alça ela se apega até a morte.
É uma crença, um dogma, uma frase feita, um chavão, um lugar-comum: “Angélica ficou mais bonita depois que teve filho”; “Vaso ruim não quebra”; “Jesus voltará”… Qualquer alça é boa pra mente: “A cadeia é a universidade do crime”, “Direituzumanu só tem bandidu”… Se a mente se acha fraca, ela inventa uma alça para se sentir forte, tipo: “Sou feia, mas tô na moda”.
A mente inventa que se a pessoa perder dez quilos vai ser feliz e tudo vai dar certo na vida. Troca nomenclaturas, pra se sentir por cima. Porque uma coisa é dizer que você tem TOC e outra coisa é assumir que você é um obsessivo chato, que ninguém agüenta conviver a seu lado e por isso você precisa de tratamento sério com remédio e tudo mais. A mente inventa alças pra não cair em si. Mas cair em si é a única forma de tomar consciência – primeiro passo para melhorar.
Portanto, remova todas as alças. Caia. Caia em si. Tá gordo? Ta gordo, então, vamos emagracer. Tá infeliz? Sai dessa, viva a vida, aproveite. Tá duro? ‘Bora ganhar dinheiro’. Só não fique aí, com essa cara de passageiro do circular da eternidade, vendo a vida passar na fresta da janelinha de um puta ônibus cheio, segurando firme na alça do medo, pois você tem que dar o sinal e descer para a liberdade do imprevisível.
Abraços...
Outra coisa que a mente ama de paixão é o padrão, porque como o nome já diz, o padrão não muda. Um metro, uma hora, o mesmo caminho para o trabalho, voltar ao mesmo restaurante e sentar à mesma mesa, são padrões que toda mente humana gosta de repetir. Ah, que prazer que a mente sente quando a bunda senta na mesma cadeira que sentou na aula anterior! A repetição dá segurança, porque cria a falsa ilusão de que nada vai mudar. E se nada mudar, nada de ruim poderá acontecer. Tudo será igual, com o mesmo final feliz, como antes.
Crianças adoram ver filmes mil vezes porque se sentem seguras, porque podem antecipar as próximas cenas (se na vida fosse assim…) e porque têm certeza de como a história terminará. Já as mentes adultas, especialmente as obsessivas em qualquer grau, adoram a matemática. A matemática é a única ciência exata e imutável. Enquanto a física e química, a biologia, por exemplo, estão sujeitas a variáveis da vida real, a matemática continua igual. Daí o fato de que toda mente obsessiva gosta de contar, manipular números. As contas são sempre exatas, não mudam. E se você contar todos os passos e chegar direitinho à padaria com seus mil passos, então, podemos concluir que sua mãe não vai morrer e nada vai dar errado no seu dia. Certo? Errados.
Errado porque a mente vive num mundo irreal. Mundo da mente é como caspa, só existe na sua cabeça. Tudo é mera ilusão. E, com perdão do excesso de realidade fisiológica, o mundo está cagando e andando pras suas ilusões mentais. Como o mundo já provou, uma batida de asas de borboleta na África pode influenciar mais a ocorrência de um tsunami na Ásia do que sua contagem de azulejos no banheiro. Porque a borboleta é real e seu pensamento, não.
O problema é que a mente não quer nem saber disso e provavelmente muitos já terão abandonado este texto nas primeiras linhas. Espertos, porque sabem que vou contar um segredo sobre eles: a mente fabrica alças. Sim, alças, onde ela, a mente, possa se apegar. Uma alça, como aquele putaqueopariu do carro, onde a gente segura a vida quando o motorista não é de confiança. Como o santoantonio dos jipes. A alça pode ser um nome, um amuleto, uma mania, uma repetição qualquer. A mente é chata, mas criativa, e assim, inventou a alça-sem-mala. Nesta alça ela se apega até a morte.
É uma crença, um dogma, uma frase feita, um chavão, um lugar-comum: “Angélica ficou mais bonita depois que teve filho”; “Vaso ruim não quebra”; “Jesus voltará”… Qualquer alça é boa pra mente: “A cadeia é a universidade do crime”, “Direituzumanu só tem bandidu”… Se a mente se acha fraca, ela inventa uma alça para se sentir forte, tipo: “Sou feia, mas tô na moda”.
A mente inventa que se a pessoa perder dez quilos vai ser feliz e tudo vai dar certo na vida. Troca nomenclaturas, pra se sentir por cima. Porque uma coisa é dizer que você tem TOC e outra coisa é assumir que você é um obsessivo chato, que ninguém agüenta conviver a seu lado e por isso você precisa de tratamento sério com remédio e tudo mais. A mente inventa alças pra não cair em si. Mas cair em si é a única forma de tomar consciência – primeiro passo para melhorar.
Portanto, remova todas as alças. Caia. Caia em si. Tá gordo? Ta gordo, então, vamos emagracer. Tá infeliz? Sai dessa, viva a vida, aproveite. Tá duro? ‘Bora ganhar dinheiro’. Só não fique aí, com essa cara de passageiro do circular da eternidade, vendo a vida passar na fresta da janelinha de um puta ônibus cheio, segurando firme na alça do medo, pois você tem que dar o sinal e descer para a liberdade do imprevisível.
Abraços...
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